Olimpíadas de Tóquio : a cobertura jornalística da Globo em relação ao gênero

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Data
2022-08-01
Autores
Trevisan, Jenifer [UNIFESP]
Orientadores
Lopes, Evandro Luiz [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
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Resumo
Historicamente, a mídia sexualizou e diminuiu o talento de mulheres que buscavam carreiras no esporte, além de valorizar e dar mais destaque para esportes praticados por homens, embora essa situação tenha sido evidenciada e criticada nos últimos anos. O presente trabalho tem como objetivo verificar se essa situação ainda é frequente, analisando a cobertura jornalística da Globo durante as Olimpíadas de Tóquio. Para isso, foi feita uma pesquisa de caráter exploratório, na qual as competições realizadas por atletas brasileiros foram categorizadas de acordo com a forma como foram transmitidas pela Rede Globo, assim como a quantidade de publicações feitas no perfil do twitter GE e a maneira que as informações eram notificadas. Ao final do estudo, foi identificado que o tempo de transmissão entre esportes praticados por homens e mulheres foi proporcional às competições que das quais participaram, porém a grande maioria da equipe técnica da transmissão, incluindo narradores e comentaristas, ainda é formada por homens. Além disso, os homens tiveram mais destaque nas publicações feitas pelo Twitter do que as mulheres. Embora a mulheres tenham conquistado mais espaço do que era visto 10 ou 20 anos atrás, ainda é possível encontrar oportunidades de melhoria, considerando o papel da mídia na formação de opinião pública. É necessário que a mídia permita oportunidades iguais para homens e mulheres, tanto em divulgação quanto na formação da equipe técnica.
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