Direct medical costs associated with schizophrenia relapses in health care services in the city of São Paulo

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Data
2011-02-01
Autores
Daltio, Claudiane Salles [UNIFESP]
Mari, Jair de Jesus [UNIFESP]
Ferraz, Marcos Bosi [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To assess direct medical costs associated with schizophrenia relapses in mental health services. METHODS: The study was conducted in three health facilities in the city of São Paulo: a public state hospital; a Brazilian National Health System (SUS)-contracted hospital; and a community mental health center. Medical records of 90 patients with schizophrenia who received care in 2006 were reviewed. Information on inpatient expenditures was collected and used for cost estimates. RESULTS: Mean direct medical cost of schizophrenia relapses per patient was US$ 4,083.50 (R$ 8,167.58) in the public state hospital; US$ 2,302.76 (R$ 4,605.46) in the community mental health center; and US$ 1,198.50 (R$ 2,397.74) in the SUS-affiliated hospital. The main component was daily inpatient room rates (87% - 98%). Medication costs varied depending on the use of typical or atypical antipsychotic drugs. Atypical antipsychotic drugs were more often used in the community mental health center. CONCLUSIONS: Costs associated with schizophrenia relapses support investments in antipsychotic drugs and strategies to reduce disease relapse and the need for mental health inpatient services. Treating patients in a community mental health center was associated with medium costs and added the benefit of not depriving these patients from family life.
OBJETIVO: Evaluar el costo directo médico-hospitalario de la recaída en esquizofrenia, en servicios en salud mental. MÉTODOS: Estudio conducido en tres servicios de salud de la ciudad de São Paulo (Sureste de Brasil): un hospital público estatal, un hospital contratado en convenio con el Sistema Único de Salud, y un centro de atención psicosocial. Se analizaron 90 prontuarios de pacientes portadores de esquizofrenia atendidos durante el año de 2006. Los recursos utilizados durante la permanencia de los pacientes en los servicios fueron obtenidos y valorados para cálculos de las estimaciones. RESULTADOS: El costo directo médico-hospitalario promedio de la recaída en esquizofrenia, por paciente, fue de US$ 4,083.50 (R$ 8.167,58) en el hospital público estatal; US$ 2,302.76 (R$ 4.605,46) en el centro de atención psicosocial y de US$ 1,198.50 (R$ 2.397,74) en el hospital con convenio. El principal componente fue el costo por día (87% a 98%). El costo con medicación difirió con relación a la utilización de antipsicóticos típicos o atípicos, siendo mayor en el centro de atención psicosocial, el mayor uso de atípicos. CONCLUSIONES: La inversión en medicamentos antipsióticos y en estrategias que disminuyan la recaída y la necesidad de pagos diarios en los servicios, especialmente hospitalarios, son justificables por la proporción de los costos que estas representan. Tratar la recaída en el centro de atención psicosocial presentó un costo intermedio, con el beneficio de no privar al paciente de la convivencia familiar.
OBJETIVO: Avaliar o custo direto médico-hospitalar da recaída em esquizofrenia, em serviços em saúde mental. MÉTODOS: Estudo conduzido em três serviços de saúde da cidade de São Paulo: um hospital público estadual, um hospital contratado conveniado ao Sistema Único de Saúde e um centro de atenção psicossocial. Foram analisados 90 prontuários de pacientes portadores de esquizofrenia atendidos durante o ano de 2006. Os recursos utilizados durante a permanência dos pacientes nos serviços foram obtidos e valorados para cálculos das estimativas. RESULTADOS: O custo direto médico-hospitalar médio da recaída em esquizofrenia, por paciente, foi de R$ 8.167,58 (US$ 4,083.50) no hospital público estadual, R$ 4.605,46 (US$ 2,302.76) no centro de atenção psicossocial e de R$ 2.397,74 (US$ 1,198.50) no hospital conveniado. O principal componente foi o custo com diárias (87% a 98%). O custo com medicação diferiu quanto à utilização de antipsicóticos típicos ou atípicos. O uso de atípicos foi maior no centro de atenção psicossocial. CONCLUSÕES: O investimento em medicações antipsicóticas e em estratégias que diminuam a recaída e a necessidade de diárias nos serviços, especialmente hospitalares, são justificáveis pela proporção dos custos que estas representam. Tratar a recaída no centro de atenção psicossocial apresentou um custo intermediário, com o benefício de não privar o paciente do convívio familiar.
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Citação
Revista de Saúde Pública. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, v. 45, n. 1, p. 14-23, 2011.
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