Síntese e caracterização de complexos de Cu2+, Pd2+ e Ru2+ com fenantrolinas modificadas

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Data
2021-12-16
Autores
Barbosa, Renan Santini [UNIFESP]
Orientadores
Bagatin, Izilda Aparecida [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
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Resumo
O trabalho se baseou na modificação do ligante de partida 1,10-fenantrolina uma vez que é um ligante diimínicos por conta das ligações C=N existentes, sendo estas o sítio coordenante que foram abordados para a coordenação dos metais. As modificações feitas neste trabalho foram para criar moléculas com potenciais propriedades luminescentes e eletroquímicas bem como adicionar novos sítios a partir da funcionalização das posições 5 e 6 da fenantrolina. Essas funcionalizações tiveram grupos adicionados à molécula inicial, desde carbonilas, representados pelo ligante 5,6-diona-1,10-fenantrolina, o qual apresenta sinais de RMN de 1H em (ppm, 300 MHz, CDCl3) 9,14 ppm (dd, 2H, 4J = 1,63Hz; 3J = 4,64Hz), 8,52 ppm (dd, 2H,4J = 1,87Hz; 3J = 7,81Hz) e 7,6 ppm (dd, 2H,3J = 7,9Hz) e sinais de RMN de 1H em (ppm, 300 MHz, dmso-d6) 9,00 ppm (dd, 2H, 4J = 1,83Hz; 3J = 4,58Hz), 8,40 ppm (dd, 2H,4J = 1,61Hz; 3J = 7,7Hz) e 7,69 ppm (dd, 2H,3J = 7,8Hz, possuindo uma característica quasi-reversível na análise de voltametria cíclica; até grupos diaminas, sendo estes com uma característica irreversível em sua análise voltamétrica, mostrando assim que diferentes modificações do ligante base podem nos mostrar resultados totalmente diferentes de suas propriedades. As caracterizações no FTIR dos ligantes também foram feitas e pode-se observar para o ligante 5,6-diona-1,10-fenantrolina as seguintes frequências: 1413 cm-1 (C-N), 1555 cm-1 (CC), 1580 cm-1 (CN), 1686 cm-1 (CO) e 3065 cm-1 (ar C-H). Através do comportamento espectroeletroquímico e com o uso da equação de Nernst foi possível determinar quantos elétrons estavam envolvidos em cada processo e, pela análise simultânea do espectro de UV-Vis, também inferir onde ocorre a oxidação ou redução na molécula.
The work was based on the modification of the ligand 1,10-phenanthroline since it is a diimine ligand due to the existing C=N bonds, which are the coordinating sites addressed for the coordination of metals. The modifications made in this work were to create molecules with potential luminescent and electrochemical properties and add new sites from the functionalization of the 5 and 6 positions of phenanthroline. These functionalization had groups added to the initial molecule, from carbonyls, represented by the ligand 5,6-dione-1,10-phenanthroline, which presents 1H NMR signals at (ppm, 300 MHz, CDCl3) 9.14 ppm (dd , 2H, 4J = 1.63Hz; 3J = 4.64Hz), 8.52 ppm (dd, 2H,4J = 1.87Hz; 3J = 7.81Hz) and 7.6 ppm (dd, 2H,3J = 7.9Hz) and 1H NMR signals at (ppm, 300MHz, DMSO-d6) 9.00ppm (dd, 2H, 4J = 1.83Hz; 3J = 4.58Hz), 8.40ppm (dd, 2H, 4J = 1.61Hz; 3J = 7.7Hz) and 7.69 ppm (dd, 2H,3J = 7.8 Hz), having a quasi-reversible characteristic in the analysis of cyclic voltammetry; even diamine groups, which have a characteristic irreversible in its voltametric analysis, thus showing that different modifications of the base ligand can show us results that are totally different from its properties. the following frequencies: 1413 cm-1 (C-N), 1555 cm-1 (C=C), 1580 cm-1 (C=N), 1686 cm-1 (C=O) and 3065 cm-1 (arC-H). Regarding the spectroelectrochemical behavior with the relationship of the Nernst equation, it is possible to establish how many electrons are involved in the process and by the simultaneous analysis of the UV-Vis spectrum, also infer wherein the molecule oxidation and reduction are taking place.
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