Crianças bolivianas na educação pública: medicalização, enquadramentos deficientizadores e estigmatizações com base no transtorno do espectro autista

Imagem de Miniatura
Data
2021-05-28
Autores
Freitas, Marcos Cezar de
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
This article analyzed recent schooling experiences of Bolivian children, specifically in the city of São Paulo. With ethnographic records made in the field research that allowed participating in everyday scenes in three municipal public schools and in their surroundings, it was possible to perceive continuous processes of stigmatization, with actions that have reiterated that Bolivian children are prone to Autistic Spectrum Disorder (ASD). The categories of analysis used were “ medicalization” and “ making deficiency”. With these categories, the excerpts of speech presented demonstrate how Bolivian children have been constantly stigmatized and referred to clinical psychological and neurological assessment services, disregarding cultural particularities.
Este Artigo analisou experiências recentes de escolarização de crianças bolivianas, especificamente na cidade de São Paulo. Com registros etnográficos feitos nas pesquisas de campo que proporcionaram participar de cenas cotidianas e m três escolas públicas municipais e os seus entornos, foi possível perceber contínuos processos de estigmatização, com ações que t ê m reiterado que crianças bolivianas t ê m propensão ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) . As categorias de análise utilizadas foram medicalização e deficientização. Com essas categorias , os excertos de fala apresentados demonstram como crianças bolivianas têm sido constantemente estigmatizadas e encaminhadas para serviços clínicos de avaliação psicológica, desconsiderando particularidades culturais.
Descrição
Citação
FREITAS, Marcos Cezar de. Crianças bolivianas na educação pública: medicalização, enquadramentos deficientizadores e estigmatizações com base no transtorno do espectro autista. Inter-Ação, Goiânia, v. 46, n. 2, p. 645-661, 2021. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5216/ia.v46i2.67920. Acesso em: 30 nov. 2021.