PPG - Distúrbios da Comunicação Humana

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    Associação de medidas microestruturais na macroestrutura de narrativas orais de escolares típicos do 4º e 5º do Ensino Fundamental
    (Universidade Federal de São Paulo, 2023) Pires, Mariana de Sousa Moreira [UNIFESP]; Avila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; https://lattes.cnpq.br/0753042558180136
    Objetivo: Investigar a associação de elementos microestruturais sobre a macroestrutura de narrativas orais de escolares típicos do 4º e 5º ano do EF I e identificar se idade, sexo e escolaridade interferem nessa relação. Método: Foram analisadas 152 narrativas de escolares matriculados no 4º (n=77) e 5º ano (n=75) do Ensino Fundamental I (78 meninos e 74 meninas; média de idade=122,01; DP= 6,81). As narrativas foram analisadas e pontuadas em suas macroestruturas segundo os elementos: cenário; tema; enredo; desafios; resolução; abertura e fechamento. As seguintes medidas de microestrutura foram calculadas com o uso da ferramenta computadorizada NILC-Metrix: diversidade de palavras de conteúdo; diversidade de palavras funcionais; média de idade de aquisição; preposições por sentença; palavras por sentença; similaridade semântica – pares de sentenças; similaridade semântica – sentenças anteriores. Correlações entre as medidas de macro e microestrutura foram investigadas por meio do teste de correlação de Pearson. Para investigar a associação das medidas de microestrutura sobre a macroestrutura, foi construído um modelo de regressão linear múltipla tendo a pontuação total de macroestrutura como variável dependente. Para cálculo do tamanho do efeito do modelo de regressão, realizou-se a conversão da estatística F para o coeficiente r (valor significante no nível de 5%). Resultados: foram encontradas correlações positivas e negativas entre elementos da macroestrutura e da microestrutura das narrativas analisadas. As variáveis diversidade de palavras funcionais: 8,9% (F = 15,814, p < 0,001, r = 0,323) e Honoré: 5,3% (F = 9,538, p = 0,002, r = 0,256) se associaram de forma significante a pontuação total da macroestrutura. Conclusão: As melhores narrativas também apresentaram valores mais elevados de elementos linguísticos. As variáveis de complexidade lexical, Honoré e Diversidade de Palavras Funcionais, se associaram a macroestrutura das narrativas orais elaboradas pelos escolares do 4° e 5° ano do Ensino Fundamental. As variáveis idade, escolaridade e sexo não influenciaram a relação entre micro e macroestrutura das narrativas analisadas.
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    Autoestima, satisfação da própria voz e autoavaliação de termos descritivos da própria voz de pessoas LGBTQIAPN+ brasileiras
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-01-15) Depolli, Gabriel Trevizani [UNIFESP]; Azevedo, Renata Rangel [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1668260273015995; http://lattes.cnpq.br/4938080710929350
    Objetivo: analisar e correlacionar a autoestima, a satisfação da própria voz e a autoavaliação de termos descritivos da própria voz de pessoas LGBTQIAPN+ brasileiras. Métodos: estudo quali-quantitativo, observacional, transversal. Foram incluídas quaisquer pessoas que se identificam como LGBTQIAPN+ brasileiras, e foram excluídas as pessoas menores de 18 anos. Após leitura e consentimento do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as pessoas responderam a um questionário sociodemográfico, à Escala de Autoestima de Rosenberg e aos Termos Descritivos da própria Voz. Os Termos Descritivos da própria Voz foram analisados por técnicas de processamento de texto e os dez termos mais elencados como positivos ou negativos foram selecionados para regressão logística simples associada à Escala de Autoestima de Rosenberg. Foram realizados testes de associação e comparação entre as variáveis pesquisadas. O nível alfa de significância utilizado em todas as análises foi de 5%. Resultados: Foram consideradas as respostas de 411 participantes. Vinte e oito pessoas tiveram seus escores classificados como autoestima insatisfatória, duzentos e oito tiveram seus escores classificados como autoestima média e cento e setenta e oito como satisfatória. As pessoas que obtiveram escores considerados insatisfatórios elencaram os termos “alta”, “chata”, “feia” e “antipática” como os mais frequentes. As pessoas que obtiveram escores considerados médios elencaram os termos “insegura”, “anasalada”, “desafinada” e “alta”. As pessoas que obtiveram escores considerados satisfatórios elencaram os termos “expressiva”, “simpática”, “amável” e “agradável”. Houve associação significativa entre os termos “alegre”, “adequada” e “chata” e o escore da Escala de Autoestima de Rosenberg. Conclusão: As pessoas LGBTQIAPN+ com autoestima considerada insatisfatória consideravam suas vozes com termos descritivos negativos, similar às pessoas com autoestima média, que frequentemente não selecionaram nenhum termo como positivo. No entanto, as pessoas com autoestima satisfatória autoavaliaram suas vozes com termos descritivos positivos e com poucos adjetivos negativos. As pessoas com escores considerados satisfatórios têm mais chances de achar que a sua voz é “alegre”, e menos chance de considerá-la “adequada” ou “chata” em comparação às pessoas que obtiveram escores considerados insatisfatórios na Escala de Autoestima de Rosenberg.
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    Efeito da memória operacional em usuários de próteses auditivas: um estudo longitudinal.
    (Universidade Federal de São Paulo, 2024-01-15) Bertoncello, Camila Cachuté Peloggia [UNIFESP]; Martinelli, Maria Cecília [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1333051805628540; http://lattes.cnpq.br/8011849297407466
    Objetivo: Verificar o efeito da memória operacional no aproveitamento da estimulação acústica por meio das próteses auditivas em idosos, acompanhados em um serviço de saúde auditiva. Métodos: Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo de observacional longitudinal. Foram avaliados 27 idosos dos 48 avaliados em projeto anterior, usuários de próteses auditivas, com idade entre 64 e 99 anos (média±DP: 77,63±7,79) na consulta anual de acompanhamento de uso de próteses auditivas, após no mínimo 12 meses da adaptação. O Protocolo de avaliação foi composto por: avaliação audiológica básica, que constou de audiometria tona liminar e logoaudiometria; teste Gin (Gaps in Noise); pesquisa do limiar de reconhecimento de sentenças no ruído; Questionário Internacional de Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (QI-AASI); avaliação do AASI por meio de verificação eletroacústica e análise do registro de tempo médio diário de uso; e pelos testes cognitivos: Digit Spam, Blocos de Corsi. Teste de padrão visual (TPV), Running Spam e os subtestes cubos e vocabulário da Wechsler Adult Inteliggence Scalle (WAIS III). Os dados obtidos neste estudo foram comparados com os obtidos em outro dois momentos de avaliação do estudo anterior, sendo um no dia da adaptação e outro após quatro meses de uso da amplificação. Foi realizada a análise estatística de forma descritiva e inferencial utilizando-se o software SPSS 25.0. Considerou-se nível de significância de 5% para as análises inferenciais. Resultados: O registro de dados de 70% dos idosos e o escore do QI-AASI de 66% dos idosos, neste terceiro momento, foi menor do que no segundo momento do processo de reabilitação auditiva por meio da adaptação de próteses auditivas. Houve piora para o subteste cubos da escala WAIS III do primeiro para o terceiro momento de avaliação e do TPV quando comparado o segundo momento de avaliação ao resultado desta pesquisa. No estudo do QI-AASI, como variável dependente, o escore do teste digito inverso determina 61% (1 – 0,297) de chance de obter resultado pior no QI-AASI. Conforme aumenta o escore do digito inverso melhor é o escore do QI-AASI. Conclusão: Não houve influência da memória operacional no aproveitamento da estimulação acústica por meio das próteses auditivas. Houve declínio cognitivo, do tempo de uso das próteses auditivas, e da autopercepção do desempenho auditivo após dois anos de uso dos dispositivos eletrônicos de amplificação sonora. Quanto maior o escore do digito inverso melhor é o escore do QI-AASI.
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    Cognição numérica em estudantes monolíngues do 5º ano do Ensino Fundamental
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-10-27) Merino, Sibele Medeiros [UNIFESP]; Avila, Clara Regina Brandão de [UNIFESP]; Santos, Flavia Heloisa; http://lattes.cnpq.br/5842894807452055; http://lattes.cnpq.br/4265004102490366; http://lattes.cnpq.br/9477397514354196
    Objetivo: Avaliar o desempenho de escolares monolíngues do 5º ano do EF em cognição numérica, cálculo mental e resolução de problemas aritméticos, compará-­lo quanto ao sexo e estudar a aplicabilidade desses protocolos avaliativos. Método: O grupo de escolares monolíngues foi constituído por 25 crianças escolares (18 meninos), com média de idade 10,6 anos (DP = 0,26 anos), matriculadas no 5º ano do Ensino Fundamental de escola regular da rede particular de ensino. A esse grupo foi aplicada uma bateria de testes padronizados para avaliar processamento numérico e cálculo (ZAREKI­R) e o desempenho em cálculos por escrito (TDE II – Aritmética). A cada tarefa do ZAREKI­R, o tempo foi cronometrado. Os desempenhos foram analisados segundo os parâmetros de cada teste. Dados descritivos, média e Desvio padrão foram identificados e calculados. Resultados: O grupo monolíngue (GM) foi avaliado pelo TDE II e ZAREKI­R e foram encontradas correlações positivas moderadas entre as respostas obtidas pela aplicação dos dois instrumentos. As melhores pontuações nas tarefas de cálculo e resolução de problemas do ZAREKI­R associaram-­se inversamente ao menor tempo de execução (r =­0,71). Conclusão: O grupo de escolares monolíngues apresentou desempenho mediano nas habilidades escolares relacionadas com a aritmética. Meninos e meninas mostraram capacidade matemática semelhante, mas os meninos superaram a precisão e a velocidade das meninas em tarefas aritméticas básicas.
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    Traumatismo crânio encefálico leve em atletas de alto rendimento: aspectos auditivos
    (Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-13) Pace, Maria Clara Martins [UNIFESP]; Gil, Daniela [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6363626867862971
    Objetivo: Caracterizar a avaliação comportamental e eletrofisiológica do processamento auditivo central, o equilíbrio postural e a habilidade de memória imediata em atletas de alto rendimento com histórico de concussão. Métodos: Trata- se de um estudo observacional transversal realizado na Disciplina de Distúrbio da Audição do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo, após ter sido aprovado pelo comitê de ética institucional. Foram selecionadas atletas profissionais da modalidade rugby, dos gêneros feminino e masculino, adultos, com histórico de traumatismo cranioencefálico leve. Todos foram submetidos à avaliação funcional do equilíbrio postural com o Teste Clínico de Integração Sensorial (Romberg Clássico e Sensibilizado), avaliação comportamental do processamento auditivo com os testes de memória para sons verbais e não-verbais em sequência, localização sonora, testes de fala com ruído branco, testes dicótico de dígitos, teste dicótico consoante-vogal, Random Gap Detection Test e teste de padrão de duração. Por fim, foi realizado o teste eletrofisiológico Frequency Following Response. Além disso, foi enviado via Google forms um questionário com perguntas comparativas (antes e após a prática do rugby) em relação à audição, memória e equilíbrio. Resultados: A amostra foi selecionada no Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo junto ao ambulatório de Medicina Esportiva e ambulatório de Concussões/Neurotrauma do Hospital São Paulo. Participaram da pesquisa 12 atletas, com uma média de prática de rugby de oito anos. Nas respostas do questionário, 18% da amostra relatou ter pouca dificuldade para ouvir em ambientes barulhentos, 72,7% relataram não apresentar desequilíbrio. Na SCAT-5 na etapa de memória imediata tiveram uma pontuação de 11,5. A nota atribuída para audição antes da prática do rugby foi 9 e nota após foi 8. 100% da amostra apresentou equilíbrio postural normal. 100% apresentaram transtorno do processamento auditivo central com pior desempenho nos testes de memória para sons não-verbais, padrão de duração e dicótico consoante-vogal. Nos resultados do teste eletrofisiológico, houve aumento das latências nas ondas D e E em 100% da amostra. Conclusão: Atletas de alto rendimento com histórico de concussões apresentam transtorno de processamento auditivo central, evidenciado tanto na avaliação comportamental como na eletrofisiológica.