Avaliação histológica e por ressonância magnética em pacientes com osteoartrite dolorosa e não dolorosa da articulação acromioclavicular
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Date
2019-12-06
Authors
Bomfim, Leonidas De Souza [UNIFESP]
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Ejnisman, Benno [UNIFESP]
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Dissertação de mestrado profissional
Journal Title
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Volume Title
Abstract
Introduction: Little is known about the development of specific acromioclavicular joint osteoarthritis. Its histological alterations are controversial and radiological alterations are seen in asymptomatic people. Objective: Evaluate histologically the subchondral bone of the distal clavicle and to analyze magnetic resonance imaging in patients with painful and non-painful acromioclavicular joint osteoarthritis. Methods: An observational, analytical and cross-sectional study with a control group was conducted. Were analyzed a total of forty-one patients between August 2018 and June 2019. Group 1 allocated patients with pain in the acromioclavicular joint (symptomatic osteoarthritis) and group 2 was formed of patients without pain in the acromioclavicular joint (asymptomatic osteoarthritis). Results: Of the 15 patients with acromioclavicular joint pain (group 1), 12 were female, 13 presented edema on magnetic resonance imaging in the distal clavicle and 9 had subchondral bone edema on histological evaluation. Patients with acromioclavicular joint pain had significantly longer shoulder pain when compared to patients without pain. Women were 7.000 times more likely to have acromioclavicular joint pain compared to men. Patients with edema on magnetic resonance imaging showed a 9.389 times greater chance of presenting pain in the acromioclavicular joint in comparison with patients without edema. Conclusion: Females had a higher chance of presenting acromioclavicular joint pain compared to males. Patients with edema on magnetic resonance imaging were more likely to present pain when compared to patients without edema. Patients with acromioclavicular joint pain had significantly longer shoulder pain in comparison with patients without pain. Subchondral bone edema at histological evaluation was more frequent in patients with pain.
Introdução: Pouco se conhece sobre o desenvolvimento da osteoartrite específica da articulação acromioclavicular. Suas alterações histológicas são controversas e alterações radiológicas são vistas em pessoas assintomáticas. Objetivo: Avaliar histologicamente o osso subcondral da região distal da clavícula e analisar alterações das imagens da ressonância magnética em pacientes com osteoartrite dolorosa e não dolorosa da articulação acromioclavicular. Métodos: Realizamos um estudo observacional, analítico e transversal com grupo controle. Analisamos um total de quarenta e um pacientes entre agosto de 2018 e junho de 2019. No grupo 1 foram alocados os pacientes com dor na articulação acromioclavicular (osteoartrite sintomática) e o grupo 2 foi composto por pacientes sem dor na articulação acromioclavicular (osteoartrite assintomática). Resultados: Dos 15 pacientes com dor na articulação acromioclavicular (grupo 1), 12 eram do sexo feminino, 13 apresentaram edema nas imagens de ressonância magnética na região distal da clavícula e 9 apresentaram edema no osso subcondral na avaliação histológica. Pacientes com dor na articulação acromioclavicular apresentaram significativamente mais tempo de dor no ombro quando comparados aos pacientes sem dor. Mulheres obtiveram chance 7,00 vezes maior de apresentar dor na articulação acromioclavicular em comparação com os homens. Pacientes com edema nas imagens de ressonância magnética mostraram chance 9,389 vezes maior de apresentar dor na articulação acromioclavicular em comparação com os pacientes sem edema. Conclusão: O sexo feminino obteve maior chance de apresentar dor na articulação acromioclavicular em comparação ao sexo masculino. Pacientes com edema na ressonância magnética mostraram maior chance de apresentar dor quando comparados aos pacientes sem edema. Pacientes com dor na articulação acromioclavicular apresentaram significativamente mais tempo de dor no ombro quando comparados aos pacientes sem dor na AAC. O edema no osso subcondral na avaliação histológica foi mais frequente nos pacientes com dor.
Introdução: Pouco se conhece sobre o desenvolvimento da osteoartrite específica da articulação acromioclavicular. Suas alterações histológicas são controversas e alterações radiológicas são vistas em pessoas assintomáticas. Objetivo: Avaliar histologicamente o osso subcondral da região distal da clavícula e analisar alterações das imagens da ressonância magnética em pacientes com osteoartrite dolorosa e não dolorosa da articulação acromioclavicular. Métodos: Realizamos um estudo observacional, analítico e transversal com grupo controle. Analisamos um total de quarenta e um pacientes entre agosto de 2018 e junho de 2019. No grupo 1 foram alocados os pacientes com dor na articulação acromioclavicular (osteoartrite sintomática) e o grupo 2 foi composto por pacientes sem dor na articulação acromioclavicular (osteoartrite assintomática). Resultados: Dos 15 pacientes com dor na articulação acromioclavicular (grupo 1), 12 eram do sexo feminino, 13 apresentaram edema nas imagens de ressonância magnética na região distal da clavícula e 9 apresentaram edema no osso subcondral na avaliação histológica. Pacientes com dor na articulação acromioclavicular apresentaram significativamente mais tempo de dor no ombro quando comparados aos pacientes sem dor. Mulheres obtiveram chance 7,00 vezes maior de apresentar dor na articulação acromioclavicular em comparação com os homens. Pacientes com edema nas imagens de ressonância magnética mostraram chance 9,389 vezes maior de apresentar dor na articulação acromioclavicular em comparação com os pacientes sem edema. Conclusão: O sexo feminino obteve maior chance de apresentar dor na articulação acromioclavicular em comparação ao sexo masculino. Pacientes com edema na ressonância magnética mostraram maior chance de apresentar dor quando comparados aos pacientes sem edema. Pacientes com dor na articulação acromioclavicular apresentaram significativamente mais tempo de dor no ombro quando comparados aos pacientes sem dor na AAC. O edema no osso subcondral na avaliação histológica foi mais frequente nos pacientes com dor.