Descobrindo tesouros no território: agentes comunitárias de saúde em cena
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Date
2019-03-12
Authors
Resende, Fernanda Maria Pacheco De [UNIFESP]
relationships.isAdvisorOf
Nicolau, Stella Maris [UNIFESP]
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Dissertação de mestrado profissional
Journal Title
Journal ISSN
Volume Title
Abstract
Within the Family Health Strategy program, community health workers often stand out because they are professionals without a formal education in health sciences, but with trainning for service. In addition, they are required to live in the area in which they work. The service provided near the locations of the families, and the knowledge of local community issues allow them to develop a different perspective on the suffering of the families. These professionals deal with a variety of problems and their service goes beyond health care. Their routine is filled with struggles which often lead to the development of mental health issues. The present research/intervention of cartographic attitude aimed to obtain insight into the work of these professionals, their potential and difficulties, through the practice of workshops, using movies as tools to disrupt their routine and open them to a shared personal experience. From the data analysis generated, it was concluded that the workshop involving movies allows a pause for reflection about the work duties, about the relationships with other professionals and the families served, as well as awareness of the difficulties and abilities of the participants in their daily work. Therefore, the cinema workshop was shown to be a potential tool to be used in the Health Continuing Education program, in addition to represent an added opportunity for connections with other professionals, with opportunities for listening and comforting others.
Dentro da Estratégia de Saúde da Família, as agentes comunitárias de saúde se destacam por serem profissionais sem uma formação prévia na área da saúde, sendo, portanto, capacitadas em serviço, e além disso, devem residir no território em que trabalham. A atuação próxima às famílias e o conhecimento da comunidade e território permite que tenham um olhar diferenciado em relação ao sofrimento das famílias. Estas profissionais lidam com problemas diversos e sua atuação vai além do campo da saúde. No seu cotidiano tem sido frequente o sofrimento mental e adoecimento. Essa pesquisa-intervenção de atitude cartográfica buscou conhecer o trabalho dessas profissionais, suas possibilidades e dificuldades, através da realização de oficinas, tendo o cinema como elemento de ruptura do cotidiano e abertura para uma experiência compartilhada. A partir das análises dos dados produzidos, foi possível concluir que essas oficinas realizadas com cinema permitiram a reflexão sobre o processo de trabalho, sobre as relações com outros profissionais e com as famílias atendidas, bem como das dificuldades e capacidades das participantes no seu cotidiano de trabalho. Dessa forma, a oficina de cinema se configurou como uma possível ferramenta a ser utilizada na Educação Permanente em Saúde, além de oferecer um espaço de criação de vínculo entre as profissionais, com possibilidade de escuta e acolhimento para suas angústias.
Dentro da Estratégia de Saúde da Família, as agentes comunitárias de saúde se destacam por serem profissionais sem uma formação prévia na área da saúde, sendo, portanto, capacitadas em serviço, e além disso, devem residir no território em que trabalham. A atuação próxima às famílias e o conhecimento da comunidade e território permite que tenham um olhar diferenciado em relação ao sofrimento das famílias. Estas profissionais lidam com problemas diversos e sua atuação vai além do campo da saúde. No seu cotidiano tem sido frequente o sofrimento mental e adoecimento. Essa pesquisa-intervenção de atitude cartográfica buscou conhecer o trabalho dessas profissionais, suas possibilidades e dificuldades, através da realização de oficinas, tendo o cinema como elemento de ruptura do cotidiano e abertura para uma experiência compartilhada. A partir das análises dos dados produzidos, foi possível concluir que essas oficinas realizadas com cinema permitiram a reflexão sobre o processo de trabalho, sobre as relações com outros profissionais e com as famílias atendidas, bem como das dificuldades e capacidades das participantes no seu cotidiano de trabalho. Dessa forma, a oficina de cinema se configurou como uma possível ferramenta a ser utilizada na Educação Permanente em Saúde, além de oferecer um espaço de criação de vínculo entre as profissionais, com possibilidade de escuta e acolhimento para suas angústias.