Taxas de fraturas no Brasil em adultos acima de 50 anos de idade: uma análise retrospectiva do banco de dados de internação hospitalar de 2004 a 2012.

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2018-09-20
Autores
Martinez, Laura Christina [UNIFESP]
Orientadores
Szejnfeld, Vera Lucia [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Title: Rates of osteoporotic fractures in Brazil in adults over 50 years of age: A retrospective analysis of the national hospital admission database from 2004 to 2012 Background: Epidemiological studies in Brazil on fragility fractures are scarce. Most of them were done in specific population. Few were done considering all Brazilian population. Until now, there is no data concerning the secular trend of fractures in Brazil. Aim: To evaluate the rate of hospitalization related to major and hip fractures in individuals aged over 50 years, according to Brazilian national public health system hospitalization database. Patients and Methods: This is an ecological study with a temporal tendency including men and women enrolled from 2004 to 2012, according to their ICDs. It was included only those with low trauma fracture. All of them were classified concerning fracture type, age and region of Brazil. The data were calculated per 100,000 inhabitants. Results: Hospitalization rate for major fractures was stable from 2004 to 2009 in both sex. However, there was an increase after 2010, especially in women after 60 years (44/100.000 population). Regarding hip fractures, women had higher rate, especially in those aged over 80 years (463/100.000 population). In both men and women, there was a slight reduction of hip fractures absolute number from 2004 to 2012. Major and hip fractures were more frequently observed in the South and Southeast region, showing some epidemiological differences. Conclusions: Although the rate of hospitalization for hip fracture has been 5 times higher than major fractures from 2004 to 2012, there was slight decline of hip fractures and increase of the major fractures, highlighting secular trends differences between them, as well among Brazilian regions.
Introdução: Estudos epidemiológicos no Brasil sobre fraturas por fragilidade são escassos. A maioria deles foi feita em população específica. Poucos foram feitos considerando toda a população brasileira. Até o momento, não há dados sobre a tendência secular das fraturas no Brasil. Objetivo: Avaliar a taxa de hospitalização relacionada a fraturas maiores e de fêmur em indivíduos com mais de 50 anos, segundo a base de dados nacional de internação do SUS. Pacientes e Métodos: Trata-se de um estudo ecológico com tendência temporal, incluindo homens e mulheres, entre os anos de 2004 a 2012, de acordo com seus CIDs. Foram incluídos apenas aqueles com fratura por baixo impacto. Todos foram classificados quanto ao tipo de fratura, idade e região do Brasil. Os dados foram calculados por 100.000 habitantes. Resultados: A taxa de hospitalização por fraturas maiores foi estável de 2004 a 2009 em ambos os sexos. No entanto, houve um aumento após 2010, especialmente em mulheres após 60 anos (44 / 100.000 habitantes). Em relação às fraturas de quadril, as mulheres apresentaram maior taxa, principalmente naquelas com mais de 80 anos (463 / 100.000 habitantes). Tanto nos homens como nas mulheres, houve discreta redução do número absoluto de fraturas de quadril de 2004 para 2012. As fraturas maiores e de quadril foram mais frequentes nas regiões Sul e Sudeste, evidenciando algumas diferenças epidemiológicas. Conclusões: Embora a taxa de hospitalização por fratura de quadril tenha sido 5 vezes maior que as fraturas maiores no período de 2004 a 2012, houve discreto declínio das fraturas de quadril e aumento das fraturas maiores, destacando diferenças seculares entre elas e entre as regiões brasileiras.
Descrição
Citação