Associação entre carne vermelha e câncer colorretal – uma revisão

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Data
2018
Autores
Cruz, Mariana Madeira [UNIFESP]
Orientadores
Venturini, Anna Cecilia [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
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Resumo
Apesar dos vários benefícios que o consumo equilibrado de carne vermelha traz ao organismo, estudos vem relacionando o alto consumo de carne vermelha e processada a vários tipos de doenças, como por exemplo o Câncer de Colo Retal. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2011, constatou que carnes processadas como bacon, presunto, salsicha, entre outras, parecem ser tão carcinogênicas quanto o cigarro, arsênio e álcool. Paralelamente, o crescimento do estilo de vida ocidental, envolvendo um alto consumo de carne vermelha e processada, em países, que culturalmente tem uma alimentação a base de carne branca, também levou ao crescimento de incidência de casos do câncer colorretal. Isso fez com que o consumo de carne vermelha e carne processada fosse considerada alimentos de risco, fazendo com que o numero de estudos relacionando estes alimentos e câncer de colo retal crescessem, não apenas observando a sua incidência na população como também evidenciando possíveis mecanismo que poderiam relacionar o alimento com a doença. Mas será que a carne vermelha e a processada, sozinhas, são realmente causadoras do crescimento de problemas metabólicos? Na presente pesquisa foi realizada um levantamento sobre os possíveis mecanismos por onde a carne vermelha e a processada poderiam estar relacionadas com câncer colo retal, que, individualmente, já tem respaldo científico. Desde fatores exógenos, adicionados durante a preparação e fatores endógenos que causam no organismo. Também foram levantados alguns estudos de coorte, onde o consumo dos alimentos em questão com a incidência de câncer em diferentes populações foram estudando ao longo de alguns anos. A pesquisa foi um levantamento bibliográfico utilizando artigos do mundo inteiro, assim como revistas científicas nacionais e internacionais. De posse desses dados, foram analisados pela incidência do consumo dos alimentos com a doença, tempo do estudo, faixa etária, sexo e estilo de vida (se estiver elucidado no material de pesquisa) e mecanismo de ação de elementos provenientes da carne. Encontrou-se informações que sugerem que, mesmo existindo fortes evidencias de mecanismos que relacionam laboratorialmente o consumo de carne vermelha e processada com o desenvolvimento de canceres, outros fatores de risco devem que ser altamente considerados, como o estilo de vida, predisposição genética e obesidade.
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