Determinantes da massa muscular, força muscular e capacidade física em idosas da comunidade

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Data
2013-07-05
Autores
Pisciottano, Marcus Vinicius Caio [UNIFESP]
Orientadores
Castro, Charlles Heldan de Moura Castro [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
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Resumo
Introdução: A etiologia do envelhecimento e multifatorial com repercussões na saúde, função motora e qualidade de vida. A capacidade física é em grande parte determinada pela produção de força muscular e de quantidade de massa muscular. Com o envelhecimento ocorre uma redução tanto da massa como da força muscular. Apesar de uma possível relação entre massa muscular e capacidade física, um aumento na massa muscular desses idosos pode não estar associado a uma melhora na saúde em geral, enquanto que suas perdas podem levar a um aumento da incidência da incapacidade. Objetivos: Primários: Avaliar a força muscular de membros inferiores, massa muscular, densidade mineral óssea e testes de capacidade física em mulheres idosas com idade à partir de 65 anos. Secundário: Determinar as possíveis correlações entre os testes de capacidade física, massa muscular, densidade mineral óssea e força dos membros inferiores. Material e Método: Amostra: Mulheres com idade ³ 65 anos. Critérios de inclusão: Indivíduos com pontuação ³ 75 na escala de Barthel e ³ 5 na escala de Lawton e ativos segundo a classificação de atividade do IPAQ (&#8805;150 min. semanais). Critérios de não inclusão: Doença neuromuscular; Hipotireoidismo descompensado; Insuficiência renal ou hepática; Usuário de esteróides sexuais; Corticoterapia atual, Neoplasias; Doença auto-imune; Diabetes Mellitus. Foram realizados: Densitometria Óssea e Composição Corporal por DEXA, questionário Internacional de atividade física (IPAQ), questionário de qualidade de vida (SF- 36), testes de capacidade física (Time up and go, Berg Balance Test e o Índice dinâmico de marcha) e o teste de força para extensão e flexão dos joelhos no dinamômetro isocinético. Resultados: Análise descritiva dos pacientes: idade (anos) ± 70,81; altura (m) ±1,53; peso (Kg) ±64,349; IMC (Kg/m2) ±27,41; total de gordura (Kg) ±26,362; total de massa magra (Kg) ±34,373; total de massa muscular (Kg) ±15,351; força de extensão de joelho (Nm) ±88,60; força de flexão de joelho (Nm) ± 43,14; testes de capacidade física: DGI ±22; BBT ±54; TUGT ±9,21. A massa muscular se associou com força de membros inferiores (0,49 p<.01). A força dos membros inferiores se correlacionou com os testes funcionais: TUGT (-0,30 p<.01), BBT (0,23p<.05), DGI(0,26p<.05). Os testes de capacidade física associaram-se com idade, tendo o TUGT, valor de (0,35p<.01) e o BBT de (-0,30p<.01). De acordo com os critérios da OMS para o diagnóstico da fragilidade óssea cerca de 20% das mulheres tinham osteoporose na coluna e 8% no fêmur, enquanto que 28% das mulheres tinham osteopenia na coluna e 43% no fêmur
Descrição
Citação
PISCIOTTANO, Marcus Vinicius Caio. Determinantes da massa muscular, força muscular e capacidade física em idosas da comunidade. 2013. 75 f. Tese (Doutorado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2013.