Tratamento das lesões musculares agudas da coxa com ou sem punção do hematoma em atletas

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Data
2016-10-26
Autores
Sales, Rodrigo Moreira [UNIFESP]
Orientadores
Pochini, Alberto de Castro Pochini [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado profissional
Título da Revista
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Resumo
Objectives: compare athletes mean time to return to sport after an acute thigh muscle injury in which a hematoma was present and was punctured or not. Methods: interventional, controlled and non-randomized clinical study with 20 amateurs and professionals athletes with acute muscle injury divided into thigh partial moderate lesions or thigh (sub)total lesions, according to Munich Consensus Statement. Nine athletes were included in the intervention group and 11 athletes in the control group. In the intervention group, the athletes underwent puncture of the hematoma associated with physical therapy and the control group underwent physical therapy. The data were tabulated in a spreadsheet (Excel template). The time to return to sport variable was analyzed by GraphPad Prism 6 via Mann-Whitney test and 95% (p<0.05) was used as a significance level. Results: the study population was composed mostly of men, eight of whom were young practitioners of sports in amateur level. There were three women, two of whom were amateur. The mean age of participants was 34.70 ± 12.79 years, and ranged from 18 to 68 years in males and 39 to 48 years in females.There were 13 patients with posterior thigh lesions, five with anterior lesions and two with adductor lesions. The mean time to return to sport considering all injuries was 48,50 ± 27,50 days in the intervention group. In the control group, this period was 102.09 ± 52.02 days revealing a significant difference between groups with p= 0.022. Conclusion: The hematoma muscle puncture is a possible alternative to address acute muscle injuries and it showed to be safe and effective to shorten time to return to sport in athletes with moderate partial muscle injuries or (sub) totals muscle injuries associated with hematomas
Objetivos: comparar o tempo médio de retorno dos atletas ao esporte, após uma lesão muscular aguda da coxa com hematoma que foi ou não puncionado. Métodos: estudo longitudinal de intervenção clínica, controlado e não randomizado, com a participação de 20 atletas amadores e profissionais com lesão muscular aguda do tipo parcial moderada ou (sub)total na região da coxa, segundo a Classificação do Consenso de Munique. Nove atletas foram incluídos no grupo intervenção e 11 atletas no grupo controle. Os atletas do grupo intervenção realizaram a punção do hematoma e fisioterapia e os do grupo controle fisioterapia. Os dados foram tabulados em planilha eletrônica (modelo Excel). A variável tempo de retorno ao esporte foi analisada pelo programa GraphPad Prism6 através do teste de Mann-Whitney e o nível de significância utilizado foi o de 95% (p< 0,05). Resultados: A população estudada foi composta principalmente por homens, dos quais oito eram jovens praticantes de esportes no nível amador. Havia 3 mulheres, das quais duas eram amadoras. A média de idade dos participantes foi de 34,70 ± 12,79 anos, sendo que variou de 18 a 68 anos no sexo masculino e de 39 a 48 anos no sexo feminino. Houve 13 indivíduos com lesões na região posterior da coxa, cinco com lesões na região anterior e dois com lesões na região adutora. O tempo médio de retorno ao esporte considerando todas as lesões foi de 48,50 ± 27,50 dias no grupo intervenção. Já no grupo controle este período foi de 102,09 ± 52,02 dias, revelando uma diferença significativa entre os grupos com p= 0,022. Conclusão: A punção do hematoma muscular pode ser considerada uma alternativa na abordagem das lesões musculares agudas e mostrou-se segura e efetiva para abreviar o tempo de retorno ao esporte neste grupo de atletas com lesões musculares parciais moderadas ou (sub)totais associadas a hematomas.
Descrição
Citação
SALES, Rodrigo Moreira. Tratamento das lesões musculares agudas da coxa com ou sem punção do hematoma em atletas. 2016. 34 f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.