Associação entre o Índice Inflamatório da Dieta (IID) e fraturas por baixo impacto em homens e mulheres brasileiros: The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS)

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Data
2016-07-12
Autores
Morimoto, Melissa Aparecida [UNIFESP]
Orientadores
Pinheiro, Marcelo de Medeiros [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Resumo
Adequate nutrition, including intake of dietary calcium and vitamin D, are important to maintain bone health. Evidence suggests that deficiency of some nutrients may contribute to bone loss during aging and exert generalized effects on chronic inflammation. Recently, the Dietary Inflammatory Index (DII) has been developed to assess and evaluate the inflammatory potential of individuals? diets. Aims: To evaluate the DII in a representative sample of men and women aged 40 years or older in Brazil, as well as to verify its association with low-impact fractures. Design: The DII was calculated using the Brazos database, an important epidemiological study carried out in a representative sample of men and women ?40 years old. Research was conducted through in-home interviews administered by a trained team. The Nutrition Database System for Research (NDSR) software program was used to analyze data on the intake of nutrients later employed to calculate the DIIusing Statistical Analysis Software (SAS) and to assess its association with low-impact fractures. Subjects: A total of 2,269 subjects had their DII score calculated using information from 24-hour recall data. Results: Males had lower DII than females (DII=1.12±1.04 versus DII=1.24±0.99, p=0.012). However, men with low impact fractures had significantly higher DII compared to those with no history of fractures (1.24±1.06 versus 1.08±1.04, p=0.048). Women taking statins had lower DII (0.65±1.14 versus 1.26±0.98, p=0.002), indicating greater potential for diet-related anti-inflammatory effects. Conclusion: Our findings suggest that a proinflammatory diet is associated with low-impact fractures in Brazilian adult men.
A dieta é um dos fatores de risco modificáveis para a osteoporose e o consumo de cálcio e vitamina D são reconhecidamente benéficos para a saúde óssea. Outrossim, há evidências de que fatores nutricionais possam desempenhar relevante papel na prevenção de perda óssea com a idade e modulação da inflamação crônica. Recentemente, o Índice Inflamatório da Dieta (IID) foi desenvolvido para avaliar o potencial inflamatório de uma dieta. Objetivo: Quantificar o IID em uma amostra representativa da população brasileira, proveniente do BRAZOS e sua associação com fraturas por baixo impacto. Materiais e Métodos: Um total de 2.420 indivíduos (70% mulheres), provenientes de 150 diferentes cidades em cinco regiões do Brasil, foram incluídos nesse estudo. Dados foram coletados em entrevistas nos domicílios, conduzidas por uma equipe treinada. O programa Nutrition Database System for Research (NDSR), foi utilizado para análise de dados do consumo alimentar, posteriormente utiilzado para o cálculo do IID, através do programa Statistical Analysis Software (SAS). Para análise estatística foram utilizadas as medidas descritivas, teste t-Student, análise de variância simples (One-way ANOVA) e teste post-hoc de Tukey, pelo programa SPSS. Resultados: Um total de 2.269 indivíduos tiveram o IID calculado, utilizando o recordatório de 24 horas.Os homens tiveram um escore do IIDmenor do que as mulheres (IID = 1,12±1,04 versus IID = 1,24±0,99; p = 0,012). No entanto, homens com fraturas de baixo impacto tiveram IIDsignificativamente maior quando comparados aos homens sem histórico de fraturas (IID = 1,24±1,06 versus IID = 1,08±1,04; p = 0,048). Mulheres em uso de estatinas tiveram IID menor (IID = 0,65±1,14 versus IID = 1,26±0,98; p = 0,002), indicando potencial para uma dieta com efeito anti-inflamatório. Conclusão: Nossos achados sugerem que a dieta próinflamatória está associada à fraturas de baixo impacto em homens brasileiros.
Descrição
Citação
MORIMOTO, Melissa Aparecida. Associação entre o Índice Inflamatório da Dieta (IID) e fraturas por baixo impacto em homens e mulheres brasileiros: The Brazilian Osteoporosis Study (BRAZOS). 2016. 107 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.