Isquemia retiniana e espessamento da coróide em pacientes diabéticos tipo 1 com microalbuminúria e sem alterações significativas ao exame de fundo de olho
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Data
2015-12-31
Autores
Moura, Priscila Mariano de [UNIFESP]
Orientadores
Rodrigues, Eduardo Buchele [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado profissional
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
To report findings and tomographic angiography of the retina and choroid of patients with diabetes mellitus (DM) type 1 with microalbuminuria and without significant changes to the examination of the fundus. METHODS: Thirty-eight eyes (19 patients), diabetic retinopathy or without with mild non-proliferative diabetic retinopathy and microalbuminuria were evaluated by the optical coherence tomography domain spectral (SD-OCT) and fluorescein angiography (FA). Findings angiographic were compared with indirect ophthalmoscopy and angiography colored scanned. Thickness measurement was performed in the area of ??choroidal subfoveal and compared with normal subjects of the same age. RESULTS: Of the 34 eyes with AF evaluated, 07 (20.6%) had retinal signs of ischemia, 12 (35.3%) showed signs of rupture of the blood-retinal barrier (BHR) and 21 (61.6% ) had microaneurysms in AF. The average thickness of subfoveal choroidal presented is increased compared to the control group (390 vs 327 � �, value of P = 0.0008). The average retinal thickness was comparable in both groups. CONCLUSIONS: fluorescein angiography in patients with microalbuminuria DM Type 1 and no significant changes of fundus show signs of retinal ischemia and rupture of the blood-retinal barrier. The SD-OCT showed thickening of the choroid in the subfoveal region this group of patients compared to healthy individuals of the same age. The AF and SD-OCT can be useful in the investigation of patients with type 1 DM with no significant fundus changes and signs of diabetic microangiopathy in other organs.
Objetivo: Relatar achados angiográficos e tomográficos da retina e da coroide de pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo 1 com microalbuminúria e sem alterações significativas ao exame de fundo de olho. Metodologia: Trinta e oito olhos (19 pacientes) sem retinopatia diabética ou com retinopatia diabética não-proliferativa leve e microalbuminúria foram avaliados através dos exames de tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT) e com angiografia fluoresceínica (AF). Os achados angiográficos foram comparados com oftalmoscopia indireta e retinografia colorida digitalizada. Foi realizada medida da espessura de coróide na região subfoveal e comparada com indivíduos normais da mesma idade. Resultados: Dentre os 34 olhos avaliados com AF, 07 (20,6%) apresentaram sinais de isquemia da retina, 12 (35,3%) apresentaram sinais de ruptura da barreira hemato-retiniana (BHR) e 21 (61,6%) apresentaram microaneurismas na AF. A média da espessura da coróide subfoveal apresentou-se aumentada em comparação com o grupo de controle (390 ?m vs 327 ?m, valor do P = 0,0008). A média da espessura central da retina foi comparável em ambos os grupos. Conclusões: A angiografia fluoresceínica em pacientes microalbuminúricos com DM Tipo 1 e alterações não significativa de fundo de olho revelam sinais de isquemia da retina e ruptura da barreira hemato-retiniana. O SD-OCT mostrou espessamento da coróide na região subfoveal neste grupo de pacientes quando comparados com indivíduos normais da mesma idade. A AF e o SD-OCT podem ser úteis na investigação de pacientes com DM tipo 1 com alterações fundoscópicas não significativas e sinais de microangiopatia diabética em outros órgãos.
Objetivo: Relatar achados angiográficos e tomográficos da retina e da coroide de pacientes com diabetes mellitus (DM) tipo 1 com microalbuminúria e sem alterações significativas ao exame de fundo de olho. Metodologia: Trinta e oito olhos (19 pacientes) sem retinopatia diabética ou com retinopatia diabética não-proliferativa leve e microalbuminúria foram avaliados através dos exames de tomografia de coerência óptica de domínio espectral (SD-OCT) e com angiografia fluoresceínica (AF). Os achados angiográficos foram comparados com oftalmoscopia indireta e retinografia colorida digitalizada. Foi realizada medida da espessura de coróide na região subfoveal e comparada com indivíduos normais da mesma idade. Resultados: Dentre os 34 olhos avaliados com AF, 07 (20,6%) apresentaram sinais de isquemia da retina, 12 (35,3%) apresentaram sinais de ruptura da barreira hemato-retiniana (BHR) e 21 (61,6%) apresentaram microaneurismas na AF. A média da espessura da coróide subfoveal apresentou-se aumentada em comparação com o grupo de controle (390 ?m vs 327 ?m, valor do P = 0,0008). A média da espessura central da retina foi comparável em ambos os grupos. Conclusões: A angiografia fluoresceínica em pacientes microalbuminúricos com DM Tipo 1 e alterações não significativa de fundo de olho revelam sinais de isquemia da retina e ruptura da barreira hemato-retiniana. O SD-OCT mostrou espessamento da coróide na região subfoveal neste grupo de pacientes quando comparados com indivíduos normais da mesma idade. A AF e o SD-OCT podem ser úteis na investigação de pacientes com DM tipo 1 com alterações fundoscópicas não significativas e sinais de microangiopatia diabética em outros órgãos.
Descrição
Citação
MOURA, Priscila Mariano de. Isquemia retiniana e espessamento da coróide em pacientes diabéticos tipo 1 com microalbuminúria e sem alterações significativas ao exame de fundo de olho. 2015. 84 f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.