Haydée Santamaría e a mitificação de uma "heroína da Revolução Cubana"

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Data
2018-06-28
Autores
Müller, Carolina de Azevedo [UNIFESP]
Orientadores
Villaça, Mariana Martins [UNIFESP]
Tipo
Trabalho de conclusão de curso de graduação
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Resumo
Esta pesquisa pretende compreender o processo de mitificação da guerrilheira revolucionária cubana Haydée Santamaría na história cubana. Membro do Movimento 26 de Julho cujas ações acarretaram a Revolução Cubana e, após a vitória dos rebeldes, presidente do órgão cultural Casa de las Américas, Haydée teve certa influência política e cultural em Cuba, sendo também conhecida e respeitada nos círculos de esquerda, na América Latina. Porém, não possuiu poder de fato. A documentação selecionada para esta pesquisa são textos, em geral biográficos, produzidos desde seu suicídio em 1980, que incorporam parte da memória oficial cubana, por se tratarem de textos publicados em sites oficiais cubanos e a Revista Casa de las Américas, órgão oficial da Casa. Nestes textos, a narrativa biográfica constrói uma identidade de Haydée como heroína nacional. Pretendemos compreender historicamente este processo de heroicização, buscando analisar as características atribuídas a essa heroína, em boa parte recorrentes nas descrições de outras heroínas da história cubana e latino-americana. Pretendemos, ainda, problematizar a questão do gênero nesse processo de heroicização. Por fim pretendemos analisar como foi interpretado o seu suicídio, e as razões da minimização de seu papel de guerrilheira em contraste com sua função de presidente da Casa de las Américas, entre outros cargos institucionais
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