Reconhecimento de padrão temporal e escuta dicótica em descendentes de japoneses, falantes e não-falantes da língua japonesa

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2006-12-01
Autores
Onoda, Raquel Mari [UNIFESP]
Pereira, Liliane Desgualdo [UNIFESP]
Guilherme, Arnaldo [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
The aim of this study was to analyze the auditory behavior in Pitch(PPS) and Duration(DPS)Pattern Sequence tests and in the Dichotic Listening (Dichotic Digits Test/DDT) of familiar and unfamiliar words (Staggered Spondaic Words/SSW) in Japanese descendants that speak Japanese and Japanese descendants that do not speak Japanese, and to compare these findings with a group of non-Japanese descendants who have no contact with the Japanese language. METHOD: 60 High School graduates aged 17 to 40 years were evaluated. Subjects were divided into three groups: GJJ, Japanese descendants that speak Brazilian Portuguese and Japanese; GJP, Japanese descendants that speak Portuguese and do not speak Japanese; GBP non-oriental descendants that speak Brazilian Portuguese. All subjects filled in a questionnaire about their languages and musical abilities. Their ability in pattern-recognition tests was assessed by the PPS and DPS tests, their ability to recognize familiar words was tested by DDT and their ability to recognize unfamiliar words was tested by SSW. Results. GJJ and GJP showed higher performances than the group of Brazilians (GBP) in the PPS. RESULTS: show a statistically significant difference among the groups with a higher mean for the SSW results in GJJ compred to GJP and GBP. CONCLUSION:The results of SSW test seem to be influenced by bilingualism.
A exposição de um indivíduo a duas línguas diferentes poderia trazer benefícios ao desenvolvimento auditivo. OBJETIVO: Analisar o comportamento auditivo em testes de reconhecimento de padrões temporais (Teste de Padrão de Freqüência e de Duração) e de escuta dicótica de dissílabos familiares (Teste Dicótico de Dígitos) e não-familiares (Teste Dicótico de Dissílabos Alternados/ SSW em português) em descendentes de japoneses, que moram no Brasil, falantes ou não da língua japonesa, comparando-os ao desempenho de brasileiros não-descendentes de orientais e que não possuem contato com o idioma japonês. MÉTODO: 60 sujeitos, com idade entre 17 e 40 anos, escolaridade superior ao terceiro ano do Ensino Médio, reunidos em três grupos: GJJ, descendentes de japoneses falantes do português Brasileiro e do Japonês; GJP, descendentes de japoneses falantes do português e não-falantes do Japonês; GBP, não-descendentes de orientais falantes do português. Foram submetidos a um questionário e aos testes de processamento temporal quanto à freqüência (TPF) e duração (TPD), teste dicótico de dígitos (TDD) e SSW. RESULTADOS: GJJ e GJP apresentaram melhor desempenho no TPF em relação ao TPD e tiveram no TPF média de acertos maior do que o grupo GBP. O grupo GJJ, no teste SSW apresentou média de acertos significantemente superior ao GJP e ao GBP. CONCLUSÃO: A experienciação auditiva fornecida pelo bilingüismo (idioma japonês e português brasileiro) facilitou o desempenho no SSW.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. ABORL-CCF Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, v. 72, n. 6, p. 737-746, 2006.
Coleções