Habits, attitudes and beliefs of smokers in four Brazilian capitals

Nenhuma Miniatura disponível
Data
2005-03-01
Autores
Gigliotti, Analice
Laranjeira, Ronaldo [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Tobacco consumption is a major cause of death and disease, and quitting smoking is the most important thing smokers can do to benefit their health. As of the last census, 32.5% of the Brazilian population smoked, but little is known about how many wish to quit and which factors can influence them to make such a decision. OBJECTIVE: To analyze the habits, attitudes and believes of smokers in four major Brazilian cities and compare the results with data from 17 European countries. METHODS: A total of 800 smokers were interviewed. The interviews were conducted in person and individually, using a semi-structured questionnaire. Smokers were defined as individuals who smoke at least one cigarette per week. They were recruited by intentional sampling (confronted on the street and invited to answer the questionnaire) according to pre-established quotas based on social class, gender, occupation and age. Therefore, the number of interviews in a certain population stratum within the sample was determined according to the proportion of smokers generally represented by that stratum. RESULTS: The majority of smokers interviewed presented a low to moderate degree of dependence and wanted to stop smoking. The greater was the motivation to quit, the higher was the number of quitting attempts, as well as the probability of having received medical advice. Only 21% of the smokers had been advised to stop smoking by their doctors. The factor cited by smokers as the one that would most influence their future efforts to stop was concern about exposing children, relatives and friends to tobacco smoke. The population of Brazil, in contrast to those of European countries, seems to have a high degree of consciousness regarding the fight against tobacco.
A dependência de nicotina é a maior causa evitável de adoecimento e morte em nosso país, e deixar de fumar é a atitude mais importante que um fumante pode ter em favor de sua saúde. De acordo com dados do último censo, 32,5% da população brasileira adulta fuma, mas pouco se sabe sobre quantos deste grupo desejam parar e quais os fatores que os influenciariam a tomar a decisão de abandonar o cigarro. OBJETIVO: Analisar hábitos, atitudes e crenças de fumantes em quatro capitais do Brasil e compará-los com os de 17 países europeus. MÉTODOS: 800 fumantes foram entrevistados. As entrevistas foram realizadas pessoalmente e individualmente, utilizando um questionário semi-estruturado. Definiu-se fumante como um indivíduo que fuma pelo menos um cigarro por semana. Os fumantes foram recrutados por amostragem intencional (os indivíduos eram interceptados nas ruas e convidados a preencher o questionário), de acordo com quotas pré-estabelecidas, divididas de acordo com classe social, sexo, ocupação e idade. Assim, a quota de entrevistas de um determinado extrato populacional dentro da amostra foi determinada de acordo com a proporção com que aquele extrato aparece no universo estudado. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados declarou desejar deixar de fumar e apresentou grau de dependência de nicotina de baixo a moderado. Quanto maior a motivação dos indivíduos para deixar de fumar, maior o número de tentativas que já haviam feito e maior a probabilidade de terem recebido conselho médico. Apenas 21% do total da amostra foram aconselhados pelos seus médicos a parar de fumar. O fator de maior influência futura nos esforços para parar de fumar foi preocupação em expor crianças, família e amigos à fumaça do cigarro. O Brasil, se comparado a países europeus, parece ter uma população com um alto grau de conscientização na luta antitabaco.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Psiquiatria. Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP, v. 27, n. 1, p. 37-44, 2005.
Coleções