Alteracoes Cervico-Orofaciais em Individuos com Sindrome da Resistencia de via Aerea Superior (SRVAS)

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Data
2011
Autores
Oliveria, Pedro Wey Barbosa de [UNIFESP]
Orientadores
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Introdução: A maioria dos estudos que avaliam a VAS nos DRRS, foram realizadas em pacientes com SAOS e em uma populacao que procura o atendimento medico. Portanto, sao necessarios ainda, estudos populacionais sobre a SRVAS. Alem disso, sao necessarios estudos que avaliem o exame fisico cervico orofacial em individuos com SRVAS. Objetivos: Comparar o exame fisico cervico oro-facial, por meio de uma avaliacao sistematica do esqueleto facial, boca, faringe e nariz, entre voluntarios com SRVAS e voluntarios sem DRRS, em uma amostra populacional representativa da cidade de São Paulo, no intuito de identificar caracteristicas preditivas da SRVAS. Metodo: O total de 1042 voluntarios aleatoriamente selecionados foi incluido no estudo de modo a representar a populacao adulta da cidade de São Paulo de acordo com o genero, idade (de 20 a 80 anos) e classe socio-economica. Tal amostragem baseou-se nos dados atualizados da populacao, segundos estimativas da Fundacao SEADE, a partir do Censo Demografico de 2000. Realizamos extensa avaliacao atraves de questionarios, medidas fisicas, polissonografia e avaliacao clinica e fisica por um medico otorrinolaringologista. Resultados: Avaliamos 1042 voluntarios; Foram excluidos: 49 individuos (5%) nao realizaram avaliacao otorrinolaringologica; 381 (36%) apresentaram IAH > 5 eventos/hora e 131 (13%) apresentaram saturacao da oxihemoglobina < 90%. Entre os 481 voluntarios restantes (46%), foram avaliados 30 (3%) que preenchiam os criterios estabelecidos para a definicao de SRVAS e 53 (5%) que preenchiam os crterios do grupo controle. Na avaliacao clinica dos sintomas nasais, o grupo SRVAS apresentou mais ressecamento orofaringeo (17% vs. 29,6%), desvio de septo grau 1 a 3 (49,1% vs. 57,7%) quando comparado ao controle. No modelo de regressao logistica observamos que os individuos do grupo SRVAS apresentaram uma razao de chance 15,6 vezes maior de apresentarem nariz alterado, 11,2 vezes maior de serem hipertensos e 7,6 vezes maior de se queixarem de ressecamento orofarigeo quando comparados ao grupo controle Conclusoes: A avaliacao sistematica do esqueleto facial, boca, faringe e nariz, entre voluntarios com SRVAS e voluntarios sem DRRS, pelo exame fisico cervico orofacial, em uma amostra populacional representativa da cidade de São Paulo, mostrou que a presenca de SRVAS esta principalmente associada a alteracoes nasais e ressecamento orofaringeo, alem do risco de hipertensao arterial, independentemente do genero e obesidade
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2011. 48 p.
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