Consciência fonológica em crianças nascidas com malformação: existe comorbidade?
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Data
2011
Autores
Bautzer, Ana Paula Doi [UNIFESP]
Orientadores
Guedes, Zelita Caldeira Ferreira [UNIFESP]
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
OBJETIVO Verificar a existencia de deficits da consCiência fonologica em individuos nascidos com fissura labiopalatina e/ou palatina associadas ou nao a sindromes geneticas, comparando-os a um grupo de individuos sem a malformacao, mas com diagnostico fonoaudiologico de transtorno de leitura e escrita e manifestacao de deficit de consCiência fonologica. METODOS Foram comparadas 25 criancas divididas em tres grupos: criancas com fissura labiopalatina isolada e associados a sindrome genetica, comparadas com criancas com diagnostico fonoaudiologico de transtorno de leitura e escrita com manifestacao de deficit da consCiência fonologica. A coleta de dados foi realizada no ambulatorio de Fonoaudiologia de grupos terapeuticos e foram aplicados dois testes para avaliacao de fala e linguagem: Confias u ConsCiência Fonologica: Instrumento de Avaliacao Sequencial, e ABFW u Teste de Linguagem Infantil na area de fonologia, dentro da rotina clinica. RESULTADOS O grupo com sobreposicao de patologia apresenta maiores manifestacoes de deficits de consCiência fonologica comparadas aos outros grupos, o que nos leva a pensar sobre comorbidade de condicoes. Este grupo apresenta maiores dificuldades na execucao de tarefas com silaba inicial; quando e dado um som inicial; sintese; tambem apresenta mais trocas ao inves de omissoes nos fonemas, e tempo mais longo no processo de automatizacao.CONCLUSOES A partir da analise dos resultados obtidos no presente estudo, concluimos que todas as criancas do grupo I nascidas com fissura e sindromes associadas, grupo II nascidas com fissura isoladas e grupo III das criancas com diagnostico fonoaudiologico de transtorno de leitura e escrita apresentaram manifestacao de deficits da consCiência fonologica; as diferencas encontradas entre o grupo I e grupo II apesar de nao significativas podem sugerir que a comorbidade de condicoes dificulta a aquisicao e desenvolvimentos da fala e linguagem. Tais observacoes recomendam o uso obrigatorio de intervencao fonologica ao grupo I
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2011. 70 p.