Avaliação de um modelo de escola de coluna para pacientes com lombalgia

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Data
2004
Autores
Ribeiro, Luiza Helena Coutinho [UNIFESP]
Orientadores
Natour, Jamil [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objetivos: Avaliar a efetividade da escola de coluna na capacidade funcional, na dor, na qualidade de vida e nos estados de depressão e ansiedade de pacientes com lombalgia inespecífica crônica. Material e métodos: Sessenta pacientes com diagnóstico de lombalgia inespecífica crônica foram randomizados em dois grupos: intervenção e controle. O grupo intervenção foi submetido ao programa da escola de coluna com duração de 30 dias. O grupo controle passou por consultas semanais com uma reumatologista, sem orientações de caráter educativo. Os dois grupos utilizaram paracetamol como medicação analgésica. Os pacientes foram avaliados por um avaliador cego logo após a randomização (tempo zero) e em seguida nos tempos 30, 60 e 120 dias através de questionários: SF-36 (qualidade de vida), Roland-Morris (capacidade funcional), Beck (depressão) e (DATE (ansiedade), além da escala visual analógica de dor e do teste de Schober. O consumo de paracetamol foi também contabilizado. O uso de antiinflamatórios (AINEs) foi considerado co-intervenção. A análise dos dados feita através dos testes de Pearson e T student para homogeneidade dos grupos e ANOVA (análise de variância) com medidas repetidas para avaliar as diferenças inter e intra grupos. Resultados: Cinqüenta e cinco pacientes completaram o seguimento. A amostra revelou-se homogênea. Não foram demostradas diferenças estatisticamente significantes na dor, capacidade funcional, ansiedade, depressão e na mobilidade da coluna. Em relação à qualidade de vida, o grupo intervenção apresentou melhora em relação ao grupo controle no domínio saúde geral. O consumo de paracetamol e de antiinflamatórios foi menor no grupo intervenção do que no grupo controle. Conclusão: A escola de coluna mostrou-se mais efetiva do que consultas médicas sem intervenção educativa no estado geral de saúde dos pacientes com lombalgia, assim como na redução do consumo de paracetamol e de antiinflamatórios. Ela não se mostrou benéfica nas demais avaliações da qualidade de vida, na dor, na mobilidade da coluna, na capacidade funcional, ou nos estados de ansiedade e depressão.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2004. 88 p.