Efeito do cloreto de benzalcôneo aplicado sobre o cólon de ratos

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Data
1998
Autores
Gerardi Filho, Vicente Antonio [UNIFESP]
Orientadores
Martins, José Luiz [UNIFESP]
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Estudou-se o efeito do cloreto de benzalcôneo a O,I por cento aplicado na superfície serosa do cólon sigmólde de ratos machos, Wistar, com 90 dias de vida. Utilizou-se 135 ratos subdivididos em 3 grupos de 45 ratos: grupo I aplicação de cloreto de benzalcôneo a O,I por cento diluído em álcool 70 por cento na superfície serosa do cólon sigmóide, por 30 minutos, por meio de esponja com extensão de I,Ocm; grupo 11 - aplicação de álcool a 70 por cento e grupo 111 - permanência de esponja embebedora das substâncias por 30 minutos. Cada grupo foi subdividido em 3 grupos de 15 ratos com eutanásia aos 7, 15 e 30 dias para retirada do cólon lesado e suas regiões proximal e distal. Cortes dessas regiões foram submetidos a estudo histológico pela técnica de hematoxilina e eosina e estudo imunohistoquímico pela técnica da avidina-biotina-peroxldase para a pesquisa de proteína S-100. Os resultados mostraram que os ratos do grupo I e 11 perderam peso nos primeiros 15 dias e aumentaram aos 30 dias. A circunferência do cólon foi maior nos primeiros 7 dias, para os grupos I e 11. A dissensão abdominal nos primeiros 7 e 15 dias foi mais acentuada nos grupos I e 11. Aderências intestinais foram observadas nos grupos I e 11 em todos os períodos de tempo. O grupo I apresentou maior quantidade de fezes amolecidas e constância de fezes na região peri-anal, principalmente aos 7 dias. Os grupos I e 11 apresentaram aos 7 dias tecido inflamatório agudo que gradativamente passa a tecido do tipo linfocitário aos 15 e 30 dias, e o tecido de granulação foi exuberante em todos os ratos dos grupos I e 11. Ocorreu uma maior destruição das camadas serosa e muscular do cólon no grupo 11 e maior destruição das camadas muscular, submucosa e mucosa no grupo 1. Em ambos os grupos ocorreram diminuição dos feixes neurais e células ganglionares dos plexos mloentérícos, sendo que o grupo 11 tem lesões mais intensas que o grupo 1.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 1998. 54 p.