Formação dos profissionais da saúde sobre assistência à criança com necessidades especiais e sua família

Abstract

Identificar sob a ótica dos futuros profissionais da área da saúde se a teoria e/ou a prática da assistência às CRIANES e suas famílias foram contempladas na sua formação e o quanto se sentem aptos para realizar o atendimento a esta clientela. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo de delineamento transversal. Participaram do estudo 141 estudantes do último ano da graduação dos cursos da saúde de uma universidade federal de ensino superior de São Paulo. A coleta de dados ocorreu entre 2020 e 2021. A maioria dos participantes é do sexo feminino (80,9%), tem entre 20 a 25 anos (74,5%), os cursos com maior representatividade foram enfermagem (27%), fisioterapia (14,2%) e fonoaudiologia (11,3%). A maioria dos estudantes relata ter recebido o conhecimento sobre a temática durante a graduação (73%), sendo 39% na teoria, 2,1% na prática e 31,9% de forma teórico prática. Observa-se que os estudantes que concordam parcialmente com sua aptidão para o atendimento às CRIANES e suas famílias são dos cursos de fonoaudiologia (75%), terapia ocupacional (72,7%) e educação física (60%). A maioria que discorda parcialmente são dos cursos nutrição, farmácia (71,4% respectivamente) e técnico em saúde (66,7%). A maioria dos cursos da saúde contemplam o conteúdo sobre a assistência às CRIANES e suas famílias, porém há menor abordagem prática, o que impacta no preparo dos futuros profissionais, que consideram que esta temática deveria ser obrigatória nos cursos da saúde e a maioria não se sente apta para atender esta população.

To identify under the optics of the future health professionals if the theory and/or the practice of assisting special health needs children and their families were included in their education and how much they feel ready to assist this clientele. This is a qualitative, descriptive and transversal study. A total of 141 students in their last year of graduation in health programs of a federal university of higher education in São Paulo were part of the study. The data collection occurred between 2020 and 2021. Most of the participants are female (80.9%) and are between 20 and 25 years old (74.5%). The programs with most representation are Nursing (27%), Physical Therapy (14,2%), and Speech-Language Pathology (11,3%). Most students reports having received the knowledge about this theme during their graduation (79%), being 39% with theory, 2.1% with practice and 31,9% with theory-practice learning. It was observed that the students that partially agree with their aptitude for attending special needs children and their families are from the programs of Speech-Language Pathology (75%), Occupational Therapy (72.7%) and Physical Education (60%). The majority that partially disagree is from the programs of Nutrition, Pharmacy (71.4%, respectively), and Medical Technology (66.7%). Most of the health programs include the content of assistance for special health needs children and their families, but there is a less practical focus, which impacts the preparation for future health professionals, that consider that this theme should be obligatory in heath programs and most of them don’t feel ready to assist this population. Descriptors: child, mainstreaming education, education higher, child exceptional

Identificar sob la óptica de los futuros profesionales de la área de la salud se la teoría y/o la práctica de la asistencia a las niños con necesidades especiales de salud y sus familias fueran contempladas en la formación y cuanto se sienten aptos para realizar el atendimiento a esta clientela. Es un estudio cuantitativo, descriptivo de delineamiento transversal. Participaron del estudio 141 estudiantes del último año de la graduación de los cursos de salud de una universidad federal de enseñanza superior de São Paulo. La recolección de datos ocurrió entre 2020 y 2021. La mayoría de los participantes és del sexo femenino (80,9%), tiene entre 20 a 25 años (74,5%), los cursos com una mayor representatividad eran enfermería (27%), fisioterapia (14,2%) y terapia del lenguaje (11,3%). La mayoría de los estudiantes relata haber tenido conocimiento sobre la temática durante la graduación (73%), siendo 39% a teoría, 2,1% a práctica y 31,9% de forma teórica y práctica. Se observa que los estudiantes que están parcialmente de acuerdo con su aptitud para el atendimiento a las niños con necesidades especiale y sus familias son de los cursos de terapia del lenguaje (75%), terapia ocupacional (72,7%) y educación física (60%). La mayoría que está parcialmente en desacuerdo es de los cursos de nutrición, farmácia (71,4%, respectivamente) y técnico en salud (66,7%). La mayoría de los cursos de salud contemplan el contenido sobre la asistencia a las niños con necesidades especiales de salud y sus familias, pero hay un enfoque menos práctico, que impacta en el preparo de los futuros profesionales, que consideran que esta temática debería ser obligatoria en los cursos de salud y la mayoría no se siente apta para atender a esa populación. Descriptores: niño, integración escolar, educación superior, niño excepcional