Value of CEA level determination in gallbladder bile in the diagnosis of liver metastases secondary to colorectal adenocarcinoma
Data
2001-05-03
Tipo
Artigo
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Resumo
CONTEXT: The relevance of colorectal adenocarcinoma lies in its high incidence, with the liver being the organ most frequently affected by distant metastases. Liver metastases occur in 40 to 50% of patients with colorectal adenocarcinoma, accounting for approximately 80% of deaths in the first three postoperative years. Nevertheless, despite this, they are occasionally susceptible to curative treatment. OBJECTIVE: The present investigation focused on the relationship between the level of carcinoembryonic antigen (CEA) in gallbladder bile and the presence of liver metastases secondary to colorectal adenocarcinoma. DESIGN: Diagnostic test study. SETTING: Surgical Gastroenterology Discipline at the São Paulo Hospital, São Paulo, Brazil. SAMPLE: Forty-five patients with colorectal adenocarcinoma were studied, 30 without liver metastases (group I), and 15 with liver metastases (group II). Diagnosis of liver metastases was made through computed tomography, magnetic resonance imaging and computed tomography during arterial portography. Samples of peripheral blood, portal system blood, and gallbladder bile were collected from patients during the surgical procedure. A control group composed of 18 organ donors underwent the same material collection procedures. CEA level determination was made through fluoroimmunoassay. RESULTS: Mean CEA value in peripheral serum was 2.0 ng/ml (range: 0.7 to 3.8 ng/ml) in the control group, 11.4 ng/ml (range: 0.5 to 110.3 ng/ml) in group I, and 66.0 ng/ml (range: 2.1 to 670 ng/ml) in group II. In the portal system, serum mean values found were 1.9 ng/ml (range: 0.4 to 5.0 ng/ml) in the control group, 15.3 ng/ml (range: 0.8 to 133.3 ng/ml) in group I, and 70.8 ng/ml (range: 1.8 to 725 ng/ml) in group II. Mean values found in gallbladder bile were 4.1 ng/ml (range: 1.0 to 8.6 ng/ml) in the control group, 14.3 ng/ml (range: zero to 93.0 ng/ml) in group I, and 154.8 ng/ml (range: 14.0 to 534.7 ng/ml) in group II. CONCLUSIONS: The CEA level in gallbladder bile is elevated in patients with liver metastases. Determination of CEA both in peripheral serum and in gallbladder bile enabled patients with liver metastases to be distinguished from those without such lesions. The level of CEA in gallbladder bile, however, seems to lead to a more accurate diagnosis of liver metastases secondary to colorectal adenocarcinoma.
CONTEXTO: A importância do adenocarcinoma colorretal está na sua alta incidência, sendo o fígado o órgão mais freqüentemente acometido por metástases à distância. As metástases hepáticas ocorrem em 40 a 50% dos pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal e são responsáveis por cerca de 80% das mortes nos três primeiros anos de pós-operatório; mas, apesar disso, eventualmente são passíveis de tratamento curativo. OBJETIVO: Verificar a correlação entre os valores de CEA na bile vesicular e a presença de metástases hepáticas por adenocarcinoma colorretal. TIPO DE ESTUDO: Estudo de teste diagnóstico. LOCAL: Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica do Hospital São Paulo, São Paulo, Brasil. AMOSTRA: 45 pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal, dos quais 30 foram classificados como não portadores de metástases hepáticas (grupo I) e 15 como portadores de metástases hepáticas (grupo II). O diagnóstico de metástases hepáticas foi feito por tomografia computadorizada, ressonância magnética e porto tomografia computadorizada. Durante a cirurgia, os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico e bile da vesícula biliar. Um grupo controle composto por 18 pacientes doadores de órgãos foi submetido aos mesmos procedimentos de coleta de material. A dosagem de CEA foi feita por método imunofluorimétrico. RESULTADOS: A média dos valores de CEA obtidos no soro periférico foi 2,0 ng/ml (0,7 a 3,8 ng/ml) no grupo controle; 11,4 ng/ml (0,5 a 110,3 ng/ml) no grupo I e 66,0 ng/ml 8 ng/ml (2,1 a 670 ng/ml) no grupo II. No soro do sistema portal, a média dos valores obtidos foi 1,9 ng/ml (0,4 a 5,0 ng/ml) no grupo controle; 15,3 ng/ml (0,8 a 133,3 ng/ml) no grupo I e 70,8 ng/ml (1,8 a 725 ng/ml) no grupo II. Na bile, a média observada foi 4, 1 ng/ml (1,0 a 8,6 ng/ml); 14,3 ng/ml (zero a 93,0 ng/ml) e 154,8 ng/ml (14,0 a 534,7 ng/ml), respectivamente, para os três grupos. CONCLUSÕES: Os valores de CEA na bile estão elevados em pacientes portadores de metástases hepáticas. Através, tanto da dosagem de CEA no soro periférico, quanto na bile, foi possível diferenciar pacientes sem metástases hepáticas daqueles portadores de tais lesões. A dosagem de CEA na bile, no entanto, foi mais acurada no diagnóstico de metástases hepáticas por adenocarcinoma colorretal.
CONTEXTO: A importância do adenocarcinoma colorretal está na sua alta incidência, sendo o fígado o órgão mais freqüentemente acometido por metástases à distância. As metástases hepáticas ocorrem em 40 a 50% dos pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal e são responsáveis por cerca de 80% das mortes nos três primeiros anos de pós-operatório; mas, apesar disso, eventualmente são passíveis de tratamento curativo. OBJETIVO: Verificar a correlação entre os valores de CEA na bile vesicular e a presença de metástases hepáticas por adenocarcinoma colorretal. TIPO DE ESTUDO: Estudo de teste diagnóstico. LOCAL: Disciplina de Gastroenterologia Cirúrgica do Hospital São Paulo, São Paulo, Brasil. AMOSTRA: 45 pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal, dos quais 30 foram classificados como não portadores de metástases hepáticas (grupo I) e 15 como portadores de metástases hepáticas (grupo II). O diagnóstico de metástases hepáticas foi feito por tomografia computadorizada, ressonância magnética e porto tomografia computadorizada. Durante a cirurgia, os pacientes foram submetidos à coleta de sangue periférico e bile da vesícula biliar. Um grupo controle composto por 18 pacientes doadores de órgãos foi submetido aos mesmos procedimentos de coleta de material. A dosagem de CEA foi feita por método imunofluorimétrico. RESULTADOS: A média dos valores de CEA obtidos no soro periférico foi 2,0 ng/ml (0,7 a 3,8 ng/ml) no grupo controle; 11,4 ng/ml (0,5 a 110,3 ng/ml) no grupo I e 66,0 ng/ml 8 ng/ml (2,1 a 670 ng/ml) no grupo II. No soro do sistema portal, a média dos valores obtidos foi 1,9 ng/ml (0,4 a 5,0 ng/ml) no grupo controle; 15,3 ng/ml (0,8 a 133,3 ng/ml) no grupo I e 70,8 ng/ml (1,8 a 725 ng/ml) no grupo II. Na bile, a média observada foi 4, 1 ng/ml (1,0 a 8,6 ng/ml); 14,3 ng/ml (zero a 93,0 ng/ml) e 154,8 ng/ml (14,0 a 534,7 ng/ml), respectivamente, para os três grupos. CONCLUSÕES: Os valores de CEA na bile estão elevados em pacientes portadores de metástases hepáticas. Através, tanto da dosagem de CEA no soro periférico, quanto na bile, foi possível diferenciar pacientes sem metástases hepáticas daqueles portadores de tais lesões. A dosagem de CEA na bile, no entanto, foi mais acurada no diagnóstico de metástases hepáticas por adenocarcinoma colorretal.
Descrição
Citação
São Paulo Medical Journal. Associação Paulista de Medicina - APM, v. 119, n. 3, p. 110-113, 2001.