Relação entre o índice tornozelo braquial e funcionalidade em idosos

dc.contributor.advisorMiranda, Roberto Dischinger Miranda [UNIFESP]pt
dc.contributor.authorFerreira, Erika Chaul [UNIFESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)pt
dc.date.accessioned2018-07-30T11:52:45Z
dc.date.available2018-07-30T11:52:45Z
dc.date.issued2014-11-25
dc.description.abstractBackground: Peripheral arterial disease (PAD) is a manifestation of atherosclerosis and is responsible for high morbidity and mortality. PAD is frequently asymptomatic in elderly and often under-diagnosed. Early diagnosis, however, could increase secondary prevention, reducing negative outcomes such as disability and death. The peripheral arterial disease can also be responsible for symptoms besides intermittent claudication. PAD may cause falls, loss of balance, decreased muscle strength and reduced walking speed. The reduction in daily activities would be a manifestation of the disease, reducing the functionality of the elderly. Objectives: to assess the prevalence of PAD in asymptomatic octogenarians and compare functionality, memory and mood among individuals with and without PAD. Method: This was a cross-sectional study from a prospective cohort. Participants were individuals of both genders, older than 80 years old, functionally independent and cognitively preserved. All of them are part of a research protocol called ?Longevos? developed by the Department of Geriatrics and Gerontology at the Federal University of São Paulo (UNIFESP). PAD was defined as an ABI <0.90. Only individuals without intermittent claudication were included. To assess functionality, the following instruments were used: Scale of Basic Activities of Daily Living Katz; Scale of Instrumental Activities of Daily Living of Lawton; Self Perception of Health Questionnaire; Handgrip; 5 times chair stand test; Geriatric Depression Scale of Yesavage; Mini-Mental State Examination; Verbal Fluency Test. Number of falls in the last year were also assessed. Results: The final sample included 102 individuals. The average age was 85 (± 4,3) years. Most were female (67%), white (70%), had low education (58.8%) and never smoked (71%). Most were hypertensive (78%) and had dyslipidemia (59%). Only 23% were diabetic, 14% had a diagnosis of coronary artery disease, 4.9% had heart failure and 6.9% had previous stroke event. The prevalence of PAD without intermittent claudication was 18.62%. Among individuals with ABI <0.9 there was a higher frequency of older individuals (p <0.001), low handgrip strength (p = 0.001), more dependence for instrumental activities of daily living (p = 0.001), and higher fear of falling (p = 0.004). GDS greater than or equal to 5 was more frequently in the ABI<0,9 group (p = 0.036), as well as low scores in mini mental test (p = 0.013). There was a trend towards a positive association between self-assessment of health and low ABI (p = 0.051). Conclusion: There is a high prevalence of asymptomatic peripheral arterial disease in octogenarian that are part of the geriatric outpatient protocol from UNIFESP. These individuals have a worse performance in functionality, cognition and mood tests. New studies, however, are required to demonstrate cause and effect of this relation.en
dc.description.abstractIntrodução: A doença arterial periférica (DAP) é um dos espectros de manifestação da aterosclerose e é responsável por grande morbimortalidade. Em idosos é comum que a DAP seja assintomática e frequentemente sub-diagnosticada. O diagnóstico precoce, no entanto, poderia aumentar os índices de prevenção secundária e assim diminuir desfechos negativos como invalidez e morte. Além do sintoma clássico de claudicação intermitente, a DAP poderia cursar com quedas, diminuição da força muscular e da velocidade de marcha, com piora da qualidade de vida. A redução nas atividades diárias seria uma forma de manifestação da doença, diminuindo a funcionalidade dos idosos. Objetivos: Avaliar a prevalência de DAP assintomática em octogenários e comparar a funcionalidade, a memória e o humor entre os indivíduos com e sem DAP. Método: Trata-se de um estudo transversal realizado a partir de uma coorte prospectiva. Foram avaliados indivíduos de ambos os sexos, com 80 anos ou mais, funcionalmente independentes e cognitivamente preservados, participantes do estudo Longevos da Disciplina de Geriatria e Gerontologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). O diagnóstico de DAP foi realizado através da medição do Índice Tornozelo Braquial (ITB). Foram considerados portadores de DAP aqueles com ITB < 0,90. Apenas indivíduos sem claudicação intermitente foram incluídos. Para avaliação de funcionalidade foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala de Atividades Básicas de Vida Diária de Katz (ABVDs); Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton (AIVDs); Questionário de Auto Percepção de Saúde; Força de Preensão Palmar (FPP),Teste do sentar e levantar 5 vezes; Escala de Depressão Geriátrica Abreviada de Yesavage; Mini-Exame do Estado Mental (MEEM); Teste de Fluência Verbal (FV) e número de quedas no último ano. Resultados: A amostra final possuiu 102 indivíduos. A média de idade do estudo foi de 85 (± 4,3) anos. A maioria era do sexo feminino (67%), branca (70%), que nunca fumou (71%) e possuía escolaridade menor que 4 anos (58,8%). A maioria era hipertensa (78%) e dislipidêmica (59%). Apenas 23% eram diabéticos, 14% possuíam diagnóstico de insuficiência coronariana, 4,9% de insuficiência cardíaca e 6,9% AVE ou AIT prévios. A prevalência de DAP sem claudicação intermitente foi 18,62%. Dentre os indivíduos com ITB <0,9 houve maior frequência de indivíduos mais velhos (p<0,001), com força de preensão palmar alterada (p=0,001), dependência para AIVDs (p=0,001), e medo de cair (p= 0,004). Também houve maior frequência de indivíduos com GDS maior ou igual a 5 (p=0,036) e MEEM alterado (p=0,013). Existiu uma tendência de associação positiva entre auto avaliação de saúde ruim e ITB alterado(p=0,051). Conclusão: Existe uma alta prevalência de idosos octogenários com doença arterial periférica assintomática no ambulatório protocolar de geriatria da UNIFESP. Estes indivíduos apresentam ainda uma pior performance nos testes de funcionalidade, cognição e humor. Novos estudos, contudo, são necessários para demonstração de causa e efeito dessa relação encontrada.pt
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2013 a 2016)
dc.format.extent37 p.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=1473280pt
dc.identifier.citationFERREIRA, Erika Chaul. Relação entre o índice tornozelo braquial e funcionalidade em idosos. 2014. 37 f. Dissertação (Mestrado Profissional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.
dc.identifier.file2014-0887.pdf
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48358
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccess
dc.subjectdoença arterial periféricapt
dc.subjectidosopt
dc.subjectfuncionalidadept
dc.subjectaterosclerose índice tornozelo braquialpt
dc.titleRelação entre o índice tornozelo braquial e funcionalidade em idosospt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt
unifesp.graduateProgramTecnologias e Atenção à Saúdept
unifesp.knowledgeAreaCiências da saúdept
unifesp.researchAreaMedicinapt
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