Terapia com ''Biofeedback'' no tratamento da micção disfuncional e refluxo vesicoureteral em crianças e adolescentes: uma revisão sistemática e meta-análise
Data
2024-08-14
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objetivo: Avaliar a eficácia da terapia com “Biofeedback” de eletromiografia em crianças e adolescentes portadores de micção disfuncional e refluxo vesicoureteral. Métodos: Combinações de palavras foram selecionadas para sete bases de dados eletrônicos e para a literatura cinzenta. Para considerar a elegibilidade dos estudos a serem incluídos ou excluídos, foi utilizado o acrônimo “PICOS”: pacientes com idade variando de 0 a 19 anos, portadores de Micção disfuncional e ou Refluxo vesicoureteral, de origem não neurogênica, sem intervenção cirúrgica prévia (População); estudos nos quais a intervenção foi o uso da terapia com o “Biofeedback” de eletromiografia, de forma isolada ou associada a outras terapias, exceto tratamento cirúrgico (Intervenção); estudos que não utilizaram como tratamento o “Biofeedback” de eletromiografia, exceto tratamento cirúrgico (Comparação); resolução ou diminuição do grau do Refluxo vesicoureteral, resolução dos episódios de infecção do trato urinário inferior, bem como melhora ou resolução dos sintomas subjetivos do trato urinário inferior e parâmetros da urofluxometria, eletromiografia e ultrassonografia (Desfechos - Outcome); e ensaios clínicos randomizados (Desenho de estudos – Study design). Resultados: Um total de 4892 referências foram recuperadas pela estratégia de busca. Trinta e oito artigos foram selecionados para leitura, dos quais quatro artigos foram incluídos para síntese qualitativa e quantitativa. Há evidências de que o uso da terapia com “Biofeedback” de eletromiografia seja eficaz para o tratamento dos pacientes portadores de Micção disfuncional. Será necessária a realização de novos estudos que confirmem sua eficácia em relação ao Refluxo vesicouretral. Conclusão: O “Biofeedback” de eletromiografia é um método eficaz e não invasivo para o tratamento da Micção disfuncional em crianças e adolescentes. No entanto, os resultados não são conclusivos quando se trata do tratamento do Refluxo vesicoureteral.
Objective: To evaluate the efficacy of electromyography “Biofeedback” therapy in children and adolescents with dysfunctional voiding and vesicoureteral reflux. Method: Word combinations were selected for seven electronic databases and for the gray literature. To consider the eligibility of studies to be included or excluded, the acronym "PICOS" was used: patients aged from 0 to 19 years, with Dysfunctional voiding and/or Vesicoureteral reflux of non-neurogenic origin, without previous surgery (Population); studies in which the intervention was the use of electromyography “Biofeedback” therapy, alone or in association with other therapies, except surgical treatment (Intervention); studies that did not use electromyography “Biofeedback” as treatment, except for surgical treatment (Comparison); resolution or decrease in the degree of Vesicoureteral reflux, resolution of lower urinary tract infection (UTI) episodes, as well as improvement or resolution of subjective lower urinary tract symptoms and parameters of uroflowmetry, electromyography and ultrasonography (Outcomes); and randomized clinical trials (Study design). Results: A total of 4892 references were retrieved by the search strategy. Thirty-eight articles were selected for reading, of which four articles were included for qualitative and quantitative synthesis. There is evidence that the use of electromyography “Biofeedback” therapy is effective for the treatment of patients with Dysfunctional voiding, and there is a lack of studies confirming its efficacy in relation to Vesicourethral reflux. Conclusion: Electromyography “Biofeedback” is an effective and non-invasive method for the treatment of Dysfunctional voiding in children and adolescents. The results are not conclusive when it comes to the treatment of Vesicoureteral reflux.
Objective: To evaluate the efficacy of electromyography “Biofeedback” therapy in children and adolescents with dysfunctional voiding and vesicoureteral reflux. Method: Word combinations were selected for seven electronic databases and for the gray literature. To consider the eligibility of studies to be included or excluded, the acronym "PICOS" was used: patients aged from 0 to 19 years, with Dysfunctional voiding and/or Vesicoureteral reflux of non-neurogenic origin, without previous surgery (Population); studies in which the intervention was the use of electromyography “Biofeedback” therapy, alone or in association with other therapies, except surgical treatment (Intervention); studies that did not use electromyography “Biofeedback” as treatment, except for surgical treatment (Comparison); resolution or decrease in the degree of Vesicoureteral reflux, resolution of lower urinary tract infection (UTI) episodes, as well as improvement or resolution of subjective lower urinary tract symptoms and parameters of uroflowmetry, electromyography and ultrasonography (Outcomes); and randomized clinical trials (Study design). Results: A total of 4892 references were retrieved by the search strategy. Thirty-eight articles were selected for reading, of which four articles were included for qualitative and quantitative synthesis. There is evidence that the use of electromyography “Biofeedback” therapy is effective for the treatment of patients with Dysfunctional voiding, and there is a lack of studies confirming its efficacy in relation to Vesicourethral reflux. Conclusion: Electromyography “Biofeedback” is an effective and non-invasive method for the treatment of Dysfunctional voiding in children and adolescents. The results are not conclusive when it comes to the treatment of Vesicoureteral reflux.
Descrição
Citação
PASSOS, Carla Labonia. Terapia com ''Biofeedback'' no tratamento da micção disfuncional e refluxo vesicoureteral em crianças e adolescentes: uma revisão sistemática e meta-análise. 2024. 101 f. Tese (Doutorado em Medicina Translacional) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2024.