Avaliação de disfagia após aplicação de toxina botulínica em músculo tireoaritenoideo
Data
2019-05-30
Autores
Haidar, Raissa Ferreira Goncalves 
Orientadores
Biase, Noemi Grigoletto De
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Objective: To verify the frequency and degree of dysphagia presented by patients submitted to the application of botulinum toxin in thyroarytenoid muscle. Also to identifying the risk factors for the presentation of this swallowing disorder. Methods: 20 patients participated in the study. All participants were submitted to the application of botulinum toxin with the aid of electromyography. For evaluation of dysphagia, fiberoptic endoscopic evaluation of swallowing was used. The examination was performed twice, one before the application of botulinum toxin and other on the 7th day after application. The exam was recorded and later analyzed by 2 otorhinolaryngologists. The data were then computed and sent to the analysis. Results: 90% of the patients were female and the mean age was 62.8 years. 45% had a diagnosis of laryngeal dystonia of adduction, 40% of dystonic tremor, 10% of dysphonia due to musculoskeletal tension and 5% of essential tremor. In the fiberoptic endoscoy evaluation of swallowing before the application of botulinum toxin, 40% of the patients presented some alteration in the examination characterizing the presence of dysphagia (0% aspiration, 15% penetration and 35% presence of residues). When we repeated the test 7 days after the application of botulinum toxin, the frequency of patients with dysphagia in the sample increased to 75% (10% aspiration, 25% penetration and 65% presence of residues).Conclusion: When evaluating dysphagia with fiberoptic endoscopy evaluation of swallowing, we conclude that the application of botulinum toxin increased the frequency of dysphagia in the sample by 35 percentage points. Most of the patients presented, after the botulinum toxin, mild dysphagia, characterized only by the presence of residues. The presence of aspiration occurred only in patients who had previously dysphagic alterations.
Objetivo: Verificar a frequência e o grau de disfagia apresentados por pacientes submetidos a aplicação de toxina botulínica em músculo tireoaritenoideo. Além de identificar os fatores de risco para a apresentação deste distúrbio da deglutição. Método: Participaram do estudo 20 pacientes. Todos os participantes foram submetidos à aplicação de toxina botulínica com auxílio da eletromiografia. Para avaliação da disfagia, foi utilizado o exame de videoendoscopia da deglutição. O exame foi realizado duas vezes, sendo uma antes da aplicação da toxina botulínica e outra no 7º dia após a aplicação. O exame foi gravado e posteriormente analisado por 2 otorrinolaringologistas. Os dados foram então computados e enviados para a análise. Resultados: 90% dos pacientes participantes foram do sexo feminino e a média de idade foi de 62,8 anos. 45% apresentavam diagnóstico de distonia laríngea de adução, 40% de tremor distônico, 10% de disfonia por tensão musculoesquelética e 5% de tremor essencial. Na videoendoscopia da deglutição realizada antes da aplicação de toxina botulínica, 40% dos pacientes apresentaram alguma alteração no exame caracterizando a presença de disfagia (0% aspiração, 15% penetração e 35% presença de resíduos). Ao repetirmos o exame 7 dias após a aplicação de toxina botulínica, a frequência de pacientes com disfagia na amostra aumentou para 75% (10% aspiração, 25% penetração e 65% presença de resíduos). Conclusão: Ao avaliarmos a disfagia com a videoendoscopia da deglutição concluímos que a aplicação de toxina botulínica aumentou a frequência de disfagia na amostra em 35 pontos percentuais. A maior parte dos pacientes apresentou, após a aplicação da toxina botulínica, disfagia de grau leve, caracterizada apenas pela presença de resíduos. A presença de aspiração ocorreu somente nos pacientes que já apresentavam alterações disfágicas anteriormente.
Objetivo: Verificar a frequência e o grau de disfagia apresentados por pacientes submetidos a aplicação de toxina botulínica em músculo tireoaritenoideo. Além de identificar os fatores de risco para a apresentação deste distúrbio da deglutição. Método: Participaram do estudo 20 pacientes. Todos os participantes foram submetidos à aplicação de toxina botulínica com auxílio da eletromiografia. Para avaliação da disfagia, foi utilizado o exame de videoendoscopia da deglutição. O exame foi realizado duas vezes, sendo uma antes da aplicação da toxina botulínica e outra no 7º dia após a aplicação. O exame foi gravado e posteriormente analisado por 2 otorrinolaringologistas. Os dados foram então computados e enviados para a análise. Resultados: 90% dos pacientes participantes foram do sexo feminino e a média de idade foi de 62,8 anos. 45% apresentavam diagnóstico de distonia laríngea de adução, 40% de tremor distônico, 10% de disfonia por tensão musculoesquelética e 5% de tremor essencial. Na videoendoscopia da deglutição realizada antes da aplicação de toxina botulínica, 40% dos pacientes apresentaram alguma alteração no exame caracterizando a presença de disfagia (0% aspiração, 15% penetração e 35% presença de resíduos). Ao repetirmos o exame 7 dias após a aplicação de toxina botulínica, a frequência de pacientes com disfagia na amostra aumentou para 75% (10% aspiração, 25% penetração e 65% presença de resíduos). Conclusão: Ao avaliarmos a disfagia com a videoendoscopia da deglutição concluímos que a aplicação de toxina botulínica aumentou a frequência de disfagia na amostra em 35 pontos percentuais. A maior parte dos pacientes apresentou, após a aplicação da toxina botulínica, disfagia de grau leve, caracterizada apenas pela presença de resíduos. A presença de aspiração ocorreu somente nos pacientes que já apresentavam alterações disfágicas anteriormente.