Efeitos do exercício físico sobre força e qualidade de vida de mulheres pós menopausadas obesas participantes de um programa interdisciplinar de saúde
Data
2016-10-21
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
INTRODUCTION: In 2050, in Brazil there will be an excess of about seven million women with respect to men between sexagenarians. The menopause is a characteristic particular of women, and occurs when there is no more production of ovarian hormones. This fact cause physical, psychological and metabolic changes that are emphasized when it is associated with obesity and sedentary and can worsen the perception of quality of life. To counteract these changes, the practice of strength and endurance exercise and actions of nutrition and psychology can auxiliary on the improvement in general conditions about health and quality of life of this population, however, few studies have associated the concurrent training (strength and endurance in same session) with nutritional counseling and psychological support to this end. OBJECTIVE: The aims of this are determine the effects physical exercise on strength and quality of life of obese post-menopausal women participating in a program of interdisciplinary health actions. METHODS: This study realized twelve weeks of intervention, in which the interdisciplinary physical exercise group (GEFI) practiced strength and aerobic exercise associated with nutritional counseling and psychological support and the interdisciplinary group (GI) received nutritional counseling and psychological support. Before and after the intervention were evaluated anthropometric, body composition, physical activity, muscle strength in the dynamometer isokinetic and in the gym, aerobic capacity, and distance in 6-minute walk test, dietary record during 24 hours, depression, anxiety and quality of life. To analyze the results we used appropriate tests. RESULTS: The GEFI statically enhanced muscle strength in the isokinetic and on the gym, VO2 predicted, 6MWD, depression score on the BDI, domains CP, EGS, VIT, AS and AVERAGE on the SF-36. The GI decreased hip circumference, body fat (%) and improved domains EGS, VIT, SM and AVERAGE on the SF-36. CONCLUSION: The hypothesis was partially confirmed to the extent the group that did not performed physical exercise also achieved significant benefits in variables other than in GEFI. However, it is evident the importance of physical exercise as an important component in an interdisciplinary intervention program specifically related to physical fitness.
Em 2050 no Brasil haverá um excedente de aproximadamente 7 milhões de mulheres em relação aos homens entre sexagenários. A menopausa é uma característica particular das mulheres, e ocorre quando não há mais produção dos hormônios ovarianos. Este fato causa alterações metabólicas, físicas, psicológicas e sensoriais que quando associadas à obesidade e ao sedentarismo, pode piorar a percepção da qualidade de vida. Para contrapor essas alterações, a prática de exercício de força e aeróbio e ações no âmbito nutricional e psicológico podem auxiliar na melhora das condições gerais de saúde e qualidade de vida desta população, no entanto, poucos estudos tem associado o exercício concorrente (força e aeróbio na mesma sessão) a orientações nutricionais e acompanhamento psicológico com este intuito. Objetivo: Este estudo tem como objetivo verificar os efeitos do exercício físico sobre a força e qualidade de vida de mulheres pós-menopausadas e obesas participantes de um programa de ações interdisciplinares de saúde. MÉTODOS: O presente estudo realizou doze semanas de intervenção, no qual o grupo exercício físico interdisciplinar (GEFI) praticou exercício de força e aeróbio associado à orientação nutricional e acompanhamento psicológico. O grupo interdisciplinar (GI) obteve orientação nutricional e acompanhamento psicológico. Antes e após as intervenções foram avaliados parâmetros antropométricos, composição corporal, nível de atividade física, força muscular no dinamômetro isocinético e na musculação, capacidade aeróbia, distância no teste de caminhada de 6 minutos, recordatório alimentar 24 horas, depressão, ansiedade e qualidade de vida. Para análise dos resultados foram utilizados os testes adequados. Resultados: O GEFI melhorou estatisticamente a força muscular no isocinético e na musculação, VO2 % do previsto, DTC6, escores de depressão no BDI, domínios CF, EGS, VIT, AS e MÉDIA do SF-36. O GI diminuiu a circunferência de quadril, gordura corporal (%), e melhorou os domínios EGS, VIT, SM e MÉDIA do SF-36. Conclusão: A hipótese deste estudo foi confirmada parcialmente, na medida em que o grupo que não executou o exercício físico também obteve benefícios importantes em variáveis que não as mesmas do GEFI. No entanto fica evidente a importância do exercício físico como um importante componente em um programa de intervenção interdisciplinar, especificamente relacionado a aptidões físicas.
Em 2050 no Brasil haverá um excedente de aproximadamente 7 milhões de mulheres em relação aos homens entre sexagenários. A menopausa é uma característica particular das mulheres, e ocorre quando não há mais produção dos hormônios ovarianos. Este fato causa alterações metabólicas, físicas, psicológicas e sensoriais que quando associadas à obesidade e ao sedentarismo, pode piorar a percepção da qualidade de vida. Para contrapor essas alterações, a prática de exercício de força e aeróbio e ações no âmbito nutricional e psicológico podem auxiliar na melhora das condições gerais de saúde e qualidade de vida desta população, no entanto, poucos estudos tem associado o exercício concorrente (força e aeróbio na mesma sessão) a orientações nutricionais e acompanhamento psicológico com este intuito. Objetivo: Este estudo tem como objetivo verificar os efeitos do exercício físico sobre a força e qualidade de vida de mulheres pós-menopausadas e obesas participantes de um programa de ações interdisciplinares de saúde. MÉTODOS: O presente estudo realizou doze semanas de intervenção, no qual o grupo exercício físico interdisciplinar (GEFI) praticou exercício de força e aeróbio associado à orientação nutricional e acompanhamento psicológico. O grupo interdisciplinar (GI) obteve orientação nutricional e acompanhamento psicológico. Antes e após as intervenções foram avaliados parâmetros antropométricos, composição corporal, nível de atividade física, força muscular no dinamômetro isocinético e na musculação, capacidade aeróbia, distância no teste de caminhada de 6 minutos, recordatório alimentar 24 horas, depressão, ansiedade e qualidade de vida. Para análise dos resultados foram utilizados os testes adequados. Resultados: O GEFI melhorou estatisticamente a força muscular no isocinético e na musculação, VO2 % do previsto, DTC6, escores de depressão no BDI, domínios CF, EGS, VIT, AS e MÉDIA do SF-36. O GI diminuiu a circunferência de quadril, gordura corporal (%), e melhorou os domínios EGS, VIT, SM e MÉDIA do SF-36. Conclusão: A hipótese deste estudo foi confirmada parcialmente, na medida em que o grupo que não executou o exercício físico também obteve benefícios importantes em variáveis que não as mesmas do GEFI. No entanto fica evidente a importância do exercício físico como um importante componente em um programa de intervenção interdisciplinar, especificamente relacionado a aptidões físicas.
Descrição
Citação
COSTA, Bruno Villela Pinheiro Lima da. Efeitos do exercício físico sobre força e qualidade de vida de mulheres pós menopausadas obesas participantes de um programa interdisciplinar de saúde. 2016. 90 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto de Saúde e Sociedade, Universidade Federal de São Paulo, Santos, 2016.