Representações de gênero e moralidade na prática profissional da enfermagem
Data
1998-12-01
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
This text is part of a dialogue betwween the authorserlating to two reaearch projects: one on The professional ambiguities, work cinditions and the citizenship of nurses - a comparative study in the Federal District and São Pauloand the other on The impact of work conditions on the nurses in the Hospital São Paulo as to sexual and reproductive life. Nursing occupies a singular place in the health professions. Is is differentiated by numeric importance as well as by a professional practice which is almost exclusively feminine. Culturally, to care is attributed as a woman's task (nurse, mother teacher, social worker, etc.); to treat is a man's task (doctor, father, provider, etc.) The dichotomy between caring and treating deines other confkicts, erlations of power, and of hiearchies established in the professional practivce of nursing. These conflicts may be associated with: a) the founding myth of the origin of nursing, generator of a morality and a competence which condition htis professional practice; b) feminility, mothering, the administration of intimacy and body care, that is, the social representations of nursingwith respect to gender; c) the androcentric character of power relations and those of sexuality which subsume the professional space of nursing.
La enfermería ocupa un lugar singular entre las profesiones de salud,. Se distingue tanto por su importancia numérica, como por la práctica profesional, casi exclusivamente femenina. Desde el punto de vista cultural, cuidar es tarea de mujer (enfermera, madre, profesora, asistente social, etc.): tratar es tarea de hombre (médico, padre, provedor). La dicotomía entre cuidar y tratar define otros conflictos de relación de poder y jerarquía que se establecen en la práctica profesional de la enfermería. Tales conflictos pueden ser asociados: a) al mito fundador de origen de la enfermería, generador de una moral y de una rivalidad que condicionan la práctica profesional; b) la femineidad, la maternidad, la gestión de la intimidad y los cuidados de los cuerpos, o sea, las representaciones sociales de la enfermería en relación a la condición de género; c) al carácter androcéntrico de las relaciones de poder y de sexualidad que están subyacen en el espacio profesional.
Este texto é parte de um diálogo travado entre as autoras a partir de duas pesquisas: uma sobre As ambigüidades profissionais e condições de trabalho e de cidadania das enfermeiras estudo de caso comparativo entre o Distrito Federal e São Paulo e a outra sobre O impacto das condições de trabalho das enfermeiras do Hospital São Paulo em vida sexual e reprodutiva. No seio das profissões de saúde, a enfermagem ocupa lugar singular. Distingue-se tanto pela sua importância numérica, quanto pela prática profissional quase exclusivamente feminina. Culturalmente, cuidar é atribuída como tarefa de mulher(enfermeira, mãe, professora, assistente social): tratar é tarefa de homem (médico, pai, provedor). A dicotomização entre cuidar e tratar define uma série de outros conflitos, de relações de poder e de hierarquia que se estabelecem na prática profissional da enfermagem. Tais conflitos podem ser associados: a) ao mito fundador de origem da enfermagem, gerador de uma moralidade e de uma competência que condicionam a prática profissional; b)a feminilidade, a maternagem, a gestão da intimidade e aos cuidados dos corpos, ou seja, as representações sociais da enfermagem em relação 'a condição de gênero; c) ao caráter androcêntrico das relações de poder e de sexualidade que subjazem no espaço profissional da enfermagem.
La enfermería ocupa un lugar singular entre las profesiones de salud,. Se distingue tanto por su importancia numérica, como por la práctica profesional, casi exclusivamente femenina. Desde el punto de vista cultural, cuidar es tarea de mujer (enfermera, madre, profesora, asistente social, etc.): tratar es tarea de hombre (médico, padre, provedor). La dicotomía entre cuidar y tratar define otros conflictos de relación de poder y jerarquía que se establecen en la práctica profesional de la enfermería. Tales conflictos pueden ser asociados: a) al mito fundador de origen de la enfermería, generador de una moral y de una rivalidad que condicionan la práctica profesional; b) la femineidad, la maternidad, la gestión de la intimidad y los cuidados de los cuerpos, o sea, las representaciones sociales de la enfermería en relación a la condición de género; c) al carácter androcéntrico de las relaciones de poder y de sexualidad que están subyacen en el espacio profesional.
Este texto é parte de um diálogo travado entre as autoras a partir de duas pesquisas: uma sobre As ambigüidades profissionais e condições de trabalho e de cidadania das enfermeiras estudo de caso comparativo entre o Distrito Federal e São Paulo e a outra sobre O impacto das condições de trabalho das enfermeiras do Hospital São Paulo em vida sexual e reprodutiva. No seio das profissões de saúde, a enfermagem ocupa lugar singular. Distingue-se tanto pela sua importância numérica, quanto pela prática profissional quase exclusivamente feminina. Culturalmente, cuidar é atribuída como tarefa de mulher(enfermeira, mãe, professora, assistente social): tratar é tarefa de homem (médico, pai, provedor). A dicotomização entre cuidar e tratar define uma série de outros conflitos, de relações de poder e de hierarquia que se estabelecem na prática profissional da enfermagem. Tais conflitos podem ser associados: a) ao mito fundador de origem da enfermagem, gerador de uma moralidade e de uma competência que condicionam a prática profissional; b)a feminilidade, a maternagem, a gestão da intimidade e aos cuidados dos corpos, ou seja, as representações sociais da enfermagem em relação 'a condição de gênero; c) ao caráter androcêntrico das relações de poder e de sexualidade que subjazem no espaço profissional da enfermagem.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Enfermagem. Associação Brasileira de Enfermagem, v. 51, n. 4, p. 677-696, 1998.