Citocinas e resposta do hospedeiro a infecções

Data
1999
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Os trabalhos apresentados ilustram a dinamica da relacao hospedeiro-parasito, avaliada pelo estudo das citocinas. De fato, sempre que considerarmos a presenca de um microorganismo, ou mesmo de produtos dele, interagindo com o hospedeiro, podemos antecipar a participacao de citocinas. Elas estao presentes na resposta imune eficaz que resulta no controle da infeccao, na mediacao dos eventos fisiopatologicos que muitas vezes sao os responsaveis pelas manifestacoes clinicas e e tambem pelo desbalanco das citocinas que o parasito pode evadir-se da resposta imune. Os estudos experimentais de infeccao tem sido fundamentais para a formulacao de hipoteses e para o desenvolvimento de modelos que as testem. Tudo isto, alem de melhor conhecimento dos fenomenos biologicos, busca compreender melhor os mecanismos da doenca infecciosa humana e, a partir dai, desenvolver estrategias de intervencoes profilaticas ou terapeuticas. A investigacao clinica em seres humanos e fundamental para se validar os preceitos desenvolvidos no modelo experimental. Quando se consideram as doencas infecciosas, muitas vezes tem-se a ideia de deficit, ausencia, comprometimento de resposta imune. Mais do que isto, os resultados experimentais e os clinicos apontam para um desequilibrio da resposta imune. No ser humano, como mostram nossos resultados, as respostas tendem a ser menos dicotomicas que as observadas experimentalmente. Isto pode ser decorrente das diferencas de respostas entre animais e o homem, mas reflete, certamente, a maior complexidade da situacao clinica. Ha de se considerar que experimentalmente utilizam-se animais com pouca variacao genetica, enquanto os estudos clinicos lidam com populacao de individuos com grande variabilidade genetica. Ainda, na doenca clinica humana sao frequentes os fatores associados como desnutricao, doencas debilitantes subjacentes e outros. Ainda assim, pode-se considerar que grande parte dos nossos resultados encontram suporte nos estudos experimentais. O melhor conhecimento dos mecanismos fisiopatogenicos das infeccoes podera propiciar, em breve, abordagens terapeuticas e preventivas que possam amenizar a morbi/mortalidade das doencas infecciosas. Resultados promissores vem sendo obtidos em doencas inflamatorias e degenarativas. No campo das doencas infecciosas ainda sao controversos, refletindo a complexidade da interacao entre seres vivos, que em alguns casos remonta a milenios. E nossa...(au)
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São Paulo: [s.n.], 1999. 114 p.
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