Estudo transversal das estratégias de tratamento clínico na fibrilação atrial

Data
2013
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Fundamento: a despeito de elevada prevalencia e importancia clinica da fibrilacao atrial (FA), nao existem, ate o momento, publicacoes brasileiras informando o perfil clinico e a estrategia de tratamento (controle de ritmo vs controle de frequencia cardiaca) mais utilizada neste universo de pacientes. Objetivos: avaliar a estrategia de tratamento mais empregada na FA em ambulatorio especializado no manejo desta doenca. Secundariamente, procurouse descrever o perfil clinico desta populacao. Pacientes e Metodos: estudo transversal que avaliou sequencialmente, em 167 portadores de FA, a estrategia de tratamento mais empregada, bem como o perfil clinico destes pacientes. Foi utilizado questionario padronizado para coleta de dados e a analise estatistica foi realizada atraves do software SPSS®, versao 13.0. Resultados: nesta populacao de alto risco para eventos tromboembolicos (61% com score CHADS2 &#8805;2), em que 54% dos individuos apresentavam FA paroxistica ou persistente, 96,6% utilizavam antagonistas da vitamina K ou AAS e 76,6% faziam uso de betabloqueador (81,2% frequencia x 58,8% ritmo, p<0,05), a estrategia de controle da frequencia foi a mais empregada (79,5% x 20,5%; p<0,001). Houve uma tendencia estatistica a maior agrupamento de pacientes com disfuncao ventricular (15,2% x 2,9%; p=0,06), CHADS2 &#8805;2 (60,5% x 39,5%; p=0,07) e valvopatias (25,8% x 11,8%; p=0,08) no grupo em controle da frequencia. Conclusao: nesta populacao de alto risco para eventos tromboembolicos, a estrategia de controle de frequencia cardiaca foi a mais empregada
Descrição
Citação
OLIVEIRA, Lucas Hollanda. Estudo transversal das estratégias de tratamento clínico na fibrilação atrial. 2013. 114 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo. São Paulo, 2013.