Gestão médico-administrativa em banco de olhos
Data
2003
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Objetivo: Investigar o funcionamento dos Bancos de Olhos do Brasil, analisando os principais entraves médico-administrativos. Materiais e métodos: Foram analisadas as respostas dos questionários de 10 Bancos de Olhos membros da Associação Pan-americana de Banco de Olhos (APABO), abordando aspectos da estrutura organizacional. Resultados: A distribuição dos recursos humanos e materiais era realizada de forma variável entre os Bancos. Nenhum deles solicitava sorologia para doença de Chagas ou Citomegalovirose, e poucos realizavam HTLV, VDRL e Anti-HCV. Somente dois Bancos realizavam a cultura do órgão doado. O principal motivo da falta de doação era a diversidade de opinião entre os familiares, e a principal dificuldade administrativa era a ausência de recursos materiais. A principal fonte de arrecadação advinha da instituição ligada ao Banco de Olhos. Discussão: Observou-se que os bancos de olhos estudados apresentavam padrões de funcionamento distintos em vários aspectos: realização dos testes sorológicos e cultura do órgão doado, volume de doações e percentual de aproveitamento, além do descumprimento das recomendações quanto ao quadro de profissionais e instrumentos materiais básicos para o funcionamento adequado de um Banco de Olhos. Conclusões: A análise dos parâmetros de avaliação da gestão médico-administrativa em 10 Bancos de Olhos, afiliados à APABO, revela que nem todos os Bancos seguem os mesmos padrões, em termos de normas internacionais. Faz-se necessário que haja um intercâmbio mais abrangente entre Bancos de órgãos e/ou Tecidos para que se estabeleçam normas de funcionamento rígidas e por escrito, a serem respeitadas por todos, a fim de se garantir a qualidade.
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Citação
São Paulo: [s.n.], 2003. 48 p.