Avaliação dos efeitos da circulação extracorpórea na formação de cálculos biliares
Data
2006-03-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: The objective of the present study was to clarify the relationship between cardiopulmonary bypass with the use of a heart-lung machine and gallstones in a short-term follow-up. METHOD: A total of 135 patients with ischaemic heart disease were included in this study. All were followed up by the Cardiology Department of Hospital São Paulo, Federal University of São Paulo. They were divided into three groups: Group 1 - 51 patients who were treated clinically; Group 2 - 43 patients who underwent coronary artery grafting bypass without cardiopulmonary bypass; and Group 3 - 41 patients who underwent coronary artery grafting bypass with cardiopulmonary bypass and the use of a heart-lung machine. There were no statistically significant differences between the groups in relation to gender, age, body mass index or associated diseases (p<0.05). All the patients underwent ultrasound examination 12 months after beginning their cardiological treatment (clinical treatment alone or surgical plus follow-up). RESULTS: The prevalence of gallstones in the groups was: Group 1 - 7.84%, Group 2 - 11.62%, and Group 3 - 19.51%. There was no statistically significant differences between the groups (p = 0.248). CONCLUSION: It was concluded that cardiopulmonary bypass does not appear to have a close relationship with gallstone formation one year after coronary artery bypass grafting. However, long-term follow-up is advisable.
OBJETIVO: Verificar a associação entre o uso da circulação extracorpórea e o desenvolvimento de colelitíase. MÉTODO: Foram estudados 135 pacientes coronariopatas acompanhados na Disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina, no período de janeiro de 2000 a setembro de 2002, distribuídos em três grupos: Grupo 1 - 51 pacientes tratados clinicamente; Grupo 2 - 43 pacientes revascularizados sem circulação extracorpórea e Grupo 3 - 41 pacientes revascularizados com circulação extracorpórea. Foram controladas as variáveis sexo, idade, índice de massa corpórea e doenças associadas entre os grupos e foi realizada ultra-sonografia total de abdome em todos os pacientes, aos doze meses de tratamento (clínico ou cirúrgico), para verificar a existência de colelitíase. RESULTADOS: A prevalência de colelitíase encontrada nos grupos foi: Grupo 1 - 7,84 %; Grupo 2 - 11,62 % e Grupo 3 - 19,51 %. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos quanto à existência de colelitíase (p=0,248). CONCLUSÃO: Baseado neste estudo não se pode afirmar que o uso da circulação extracorpórea predisponha a maior prevalência de colelitíase.
OBJETIVO: Verificar a associação entre o uso da circulação extracorpórea e o desenvolvimento de colelitíase. MÉTODO: Foram estudados 135 pacientes coronariopatas acompanhados na Disciplina de Cardiologia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina, no período de janeiro de 2000 a setembro de 2002, distribuídos em três grupos: Grupo 1 - 51 pacientes tratados clinicamente; Grupo 2 - 43 pacientes revascularizados sem circulação extracorpórea e Grupo 3 - 41 pacientes revascularizados com circulação extracorpórea. Foram controladas as variáveis sexo, idade, índice de massa corpórea e doenças associadas entre os grupos e foi realizada ultra-sonografia total de abdome em todos os pacientes, aos doze meses de tratamento (clínico ou cirúrgico), para verificar a existência de colelitíase. RESULTADOS: A prevalência de colelitíase encontrada nos grupos foi: Grupo 1 - 7,84 %; Grupo 2 - 11,62 % e Grupo 3 - 19,51 %. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos quanto à existência de colelitíase (p=0,248). CONCLUSÃO: Baseado neste estudo não se pode afirmar que o uso da circulação extracorpórea predisponha a maior prevalência de colelitíase.
Descrição
Citação
Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular. Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, v. 21, n. 1, p. 50-54, 2006.