Estudo do impacto da dor e da fadiga na qualidade de vida e na capacidade funcional dos pacientes com narcolepsia com e sem cataplexia
Data
2017-12-20
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Objectives: To compare the prevalence of pain and fatigue in patients with narcolepsy (type 1 and 2) with control subjects. To identify the effect of the interaction between nutritional status (by body mass index categories) and narcolepsy type (through evidence of hypocretin-1 levels in cerebrospinal fluid) on pain, fatigue, depression, anxiety and quality of life. Methods: It was a controlled, cross-sectional study using participant-oriented outcome assessment. A total of 66 patients with narcolepsy were included, according to the International Classification of Sleep Disorders of 2014 (n=33 for type 1), Federal University of São Paulo, matched by age and sex with 33 control subjects. Primary outcomes were pain and fatigue. Secondary outcomes were psychiatric symptoms and quality of life. Results: Patients with type 1 and type 2 narcolepsy had a high prevalence of chronic pain, with indistinct pain characteristics among them, with a higher risk of type 1 narcolepsy. Obese patients with narcolepsy type 1 and type 2 did not present a significant difference in the intensity of pain, and there was only difference in an item of pain quality, compared to the control group. Patients with narcolepsy type 1 and type 2, regardless of nutritional status, had greater symptoms of fatigue, depression and anxiety. Patients with narcolepsy type 1 and type 2 presented worse mean scores compared to control subjects in all domains of physical and mental health quality of life. Conclusions: Patients with narcolepsy, regardless of its type, had high prevalence of chronic pain and fatigue, increased symptoms of comorbid depression and anxiety, with reduced quality of life. Interaction with nutritional status showed that obesity may play a role in pain intensity and quality characteristics in patients with type 1 and type 2 narcolepsy.
Objetivos: Comparar a prevalência de dor e de fadiga em pacientes com narcolepsia tipo 1 e 2 com sujeitos controle. Identificar o efeito da interação entre o estado nutricional (por categorias de índice de massa corporal) e o tipo de narcolepsia (por evidência de níveis de hipocretina-1 no líquido cefalorraquidiano) na dor, fadiga, depressão, ansiedade e qualidade de vida. Métodos: Foi um estudo trasnversal controlado, que utilizou a avaliação de resultados orientada pelos participantes. Foram incluídos 66 pacientes com narcolepsia, atendendo aos critérios de Classificação Internacional de Distúrbios do Sono de 2014 (n=33 para tipo 1), da Universidade Federal de São Paulo, pareados para idade e sexo com 33 sujeitos controle. Os desfechos primários foram dor e fadiga. Os desfechos secundários foram sintomas psiquiátricos e qualidade de vida. Resultados: Cerca de 85% e 76% dos pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2, respectivamente, apresentaram dor crônica, com características indistintas entre eles e maior risco na narcolepsia tipo 1, se comparado ao grupo controle. Os pacientes obesos com narcolepsia tipo 1 e tipo 2 não apresentaram diferença significativa na intensidade da dor e somente houve diferença em um item de qualidade da dor, em comparação com o grupo controle. Os pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2, independentemente do estado nutricional, apresentaram maiores sintomas de fadiga, depressão e ansiedade. Os pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2 apresentaram pior pontuação média em relação aos sujeitos controle em todos os domínios da saúde física e saúde mental de qualidade de vida Conclusões: Os pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2 apresentaram alta prevalência de dor crônica e fadiga, aumento de sintomas de depressão e de ansiedade comórbida, além de redução da qualidade de vida. A interação com o estado nutricional mostrou que a obesidade pode desempenhar um papel nas características de intensidade e qualidade de dor nos pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2.
Objetivos: Comparar a prevalência de dor e de fadiga em pacientes com narcolepsia tipo 1 e 2 com sujeitos controle. Identificar o efeito da interação entre o estado nutricional (por categorias de índice de massa corporal) e o tipo de narcolepsia (por evidência de níveis de hipocretina-1 no líquido cefalorraquidiano) na dor, fadiga, depressão, ansiedade e qualidade de vida. Métodos: Foi um estudo trasnversal controlado, que utilizou a avaliação de resultados orientada pelos participantes. Foram incluídos 66 pacientes com narcolepsia, atendendo aos critérios de Classificação Internacional de Distúrbios do Sono de 2014 (n=33 para tipo 1), da Universidade Federal de São Paulo, pareados para idade e sexo com 33 sujeitos controle. Os desfechos primários foram dor e fadiga. Os desfechos secundários foram sintomas psiquiátricos e qualidade de vida. Resultados: Cerca de 85% e 76% dos pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2, respectivamente, apresentaram dor crônica, com características indistintas entre eles e maior risco na narcolepsia tipo 1, se comparado ao grupo controle. Os pacientes obesos com narcolepsia tipo 1 e tipo 2 não apresentaram diferença significativa na intensidade da dor e somente houve diferença em um item de qualidade da dor, em comparação com o grupo controle. Os pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2, independentemente do estado nutricional, apresentaram maiores sintomas de fadiga, depressão e ansiedade. Os pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2 apresentaram pior pontuação média em relação aos sujeitos controle em todos os domínios da saúde física e saúde mental de qualidade de vida Conclusões: Os pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2 apresentaram alta prevalência de dor crônica e fadiga, aumento de sintomas de depressão e de ansiedade comórbida, além de redução da qualidade de vida. A interação com o estado nutricional mostrou que a obesidade pode desempenhar um papel nas características de intensidade e qualidade de dor nos pacientes com narcolepsia tipo 1 e tipo 2.
Descrição
Citação
CREMASCHI, Renata Maria de Carvalho. Estudo do impacto da dor e da fadiga na qualidade de vida e na capacidade funcional dos pacientes com narcolepsia com e sem cataplexia. 2017. Tese (Doutorado em Psicobiologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2017.