Fixação da cúpula vaginal utilizando o ligamento sacroespinhal ou o ligamento uterossacro (McCall modificado) durante a histerectomia vaginal de pacientes com prolapso uterino estádio III e IV

dc.contributor.advisorGirão, Manoel João Batista Castello [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coCastro, Rodrigo de Aquino [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coNovoa, Claudia Cristina Takano [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/6590913930590292pt_BR
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/7517709931754634pt_BR
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0973903299568770pt_BR
dc.contributor.authorMartins, Sérgio Brasileiro [UNIFESP]pt_BR
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3092252367216163pt_BR
dc.coverage.spatialUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.date.accessioned2023-07-19T15:00:18Z
dc.date.available2023-07-19T15:00:18Z
dc.date.issued2012-06-27
dc.description.abstractObjetivo: Avaliar comparativamente a eficácia e as complicações do tratamento cirúrgico do prolapso uterino acentuado por meio das técnicas de fixação da cúpula vaginal nos ligamentos uterossacros (FUS) ou sacroespinhal (FSE). Pacientes e Métodos: O estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética Local e registrado no ClinicalTrials (NCT01347021). 51 pacientes foram randomizadas e divididas em dois grupos de acordo com o procedimento empregado: (1) grupo FUS (n=26) e (2) grupo FSE (n=25). As pacientes foram avaliadas no pré-operatório no 7º dia, 6 e 12 meses após a cirurgia. Foram analisados: os resultados anatômicos de cúpula e dos compartimentos anterior e posterior da vagina; a qualidade de vida; e as complicações decorrentes dos tratamentos cirúrgicos. Consideramos como critérios objetivos de cura: prolapso genital estádio ≤ 2 (POP-Q). Para cura subjetiva, consideramos a melhora nos parâmetros de qualidade de vida por meio do questionário P-Qol validado para a língua portuguesa. Utilizamos os testes de (t de Student para amostras independentes; Mann-Whitney; Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher; Análise de Variância (ANOVA) com medidas repetidas paramétricas e não paramétricas) para as análises estatísticas. Resultados: Os grupos do estudo foram homogêneos considerando-se as variáveis demográficas, os parâmetros clínicos tais como estádio do prolapso e presença de IUE, bem como os escores obtidos no questionário de qualidade de vida. Após 12 meses de seguimento, observamos melhora significativa nas medidas anatômicas de todos os compartimentos avaliados em ambos os grupos do estudo se comparados com os achados pré-operatórios (p< 0,001). As taxas de cura anatômica dos compartimentos anterior, apical e posterior nos grupos FUS e FSE foram de 34,6% VS 40%; 100% para ambos; e 73,1% VS 92%, respectivamente. A maioria das pacientes era assintomática com relação ao compartimento anterior apesar de não caracterizados como curadas segundo nosso rigoroso critério de cura. Não houve diferença significativa nas medidas dos compartimentos anterior e apical entre os grupos, porém houve melhora significativa no compartimento posterior (ponto Bp) favorável ao grupo FSE (p=0,043). Observamos melhora significativa nos parâmetros de qualidade de vida nos dois grupos de estudo, porém não houve diferença significativa na comparação entre os mesmos. 11 (42,35) pacientes do grupo FUS e 11 (36%) do grupo FSE apresentaram algum tipo de complicação (p=0,654). 3 pacientes do grupo FUS e 1 do grupo FSE apresentaram sangramento aumentado no intra-operatório, sem necessidade de hemotransfusão. Uma paciente do grupo FSE evoluiu com lesão de reto no 47º pós-operatório. Dor glútea em 5 pacientes do grupo FSE e 1 parestesia de coxa no grupo FUS foram evidenciadas. ITU ocorreu em 2 pacientes do grupo FUS e 3 do grupo FSE, enquanto que infecção vaginal foi observada em 3 do grupo FUS e 1 do grupo FSE. Não houve diferença no tempo cirúrgico, nas taxas de hemoglobina pós-operatórias e no tempo de internação hospitalar entre os grupos. Conclusão: As duas técnicas cirúrgicas são seguras e efetivas no tratamento do prolapso uterino. FSE apresentou melhor resultado anatômico do ponto Bp, enquanto que as duas técnicas cirúrgicas estão associadas a elevadas taxas de falha anatômica do compartimento anterior. Ambos os procedimentos estão associados com a melhora na qualidade de vida e poucas complicações.pt_BR
dc.description.abstractObjective: To evaluate and to compare the efficacy and complications of advanced uterine prolapse surgical treatment by uterosacral ligament vaginal vault suspension (USLS) or sacrospinal vaginal vault suspension (SSVS). Patients and Methods: The study was previously approved by Local Ethics Committee and registered in ClinicalTrials (NCT01347021). 51 patients were randomized and distributed in two groups according to the surgical procedure: (1) group USLS (n=26) and (2) group SSVS (n=25). The patients were assessed at preoperative, at seven days, and at six and 12 months postoperative time. The outcomes were: analysis of the anatomical results regarding vaginal vault, and anterior and posterior vaginal wall; quality of life; and complications due to the surgical treatment. Objective cure criterion was the pelvic organ prolapse (POP) stage ≤ 2 (POP-Q). Subjective cure was defined as the improvement of quality of life parameters using P-Qol questionnaire validated for Portuguese language. Statistical analyses were performed using the tests: Student’s t, Mann-Whitney, Pearson Chi-square, Fisher’s exact, and parametric and non-parametric analysis of variance (ANOVA). Results: The study groups were homogeneous regarding demographic and clinical variables such as POP stage and associated stress urinary incontinence, as well as the preoperative quality of life scores. We observed significant improvement of all anatomical vaginal compartments in both groups 12 months after surgery (p< 0.001). Anatomical cure rates for the anterior, apical and posterior compartments in the groups USLS and SSVS were 34.6% versus 40%; 100% for both; and 73.1% versus 92%, respectively. The majority of the patients were asymptomatic despite not reaching objective cure according to our strict criteria. There was no statistical difference in the anterior and apical measures between the groups; however, there was significant improvement in the posterior vaginal wall (Bp point) in the SSVS group (p=0.043). We have found significant improvement on quality of life parameters in both study groups post surgery, but no difference between them. 11 (42.35%) women from USLS and 11 (36%) from SSVS groups presented any complication (p=0.654). Three USLS and one SSVS patients had increased intraoperative bleeding, although no hemotransfusion was required. One patient that had SSVS presented rectal injury at postoperative day 47. We have detected gluteal pain in five SSVS patients and groin paresthesia in one from USLS group. Two women from USLS and three from SSVS groups developed UTI, while vaginitis occurred in three USLS and one SSVS patients. There were no difference regarding operative time, postoperative hemoglobin serum level and length of stay in the hospital between the groups. Conclusion: Both surgical techniques are safe and effective for the treatment of advanced uterine prolapse. SSVS was associated to better anatomical result of posterior Bp point, while both techniques were associated to high anatomical failure rate of the anterior compartment. Both procedures were associated to quality of life improvement and few complications.en
dc.emailadvisor.customgirão@unifesp.brpt_BR
dc.format.extent143 f.pt_BR
dc.identifier.citationMARTINS, Sergio Brasileiro. Fixação da cúpula vaginal utilizando o ligamento sacroespinhal ou o ligamento uterossacro (McCall modificado) durante a histerectomia vaginal de pacientes com prolapso uterino estádio III e IV. 2012. 143 f. Tese (Doutorado em Ginecologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2012.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/68681
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesspt_BR
dc.subjectProlapso genital acentuadopt_BR
dc.subjectTratamento cirúrgicopt_BR
dc.subjectCúpula vaginalpt_BR
dc.subjectUterossacropt_BR
dc.subjectSacroespinhalpt_BR
dc.subjectAdvanced pelvic organ prolapseen
dc.subjectUterine prolapseen
dc.titleFixação da cúpula vaginal utilizando o ligamento sacroespinhal ou o ligamento uterossacro (McCall modificado) durante a histerectomia vaginal de pacientes com prolapso uterino estádio III e IVpt_BR
dc.title.alternativeVaginal vault suspension using the sacrospinous ligament or the uterosacral ligament (modified McCall) during vaginal hysterectomy in patients with uterine prolapse stage III or IV.en
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesispt_BR
unifesp.campusEscola Paulista de Medicina (EPM)pt_BR
unifesp.graduateProgramMedicina (Ginecologia)pt_BR
unifesp.knowledgeAreaGinecologia e Mastologiapt_BR
unifesp.researchAreaEpidemiologia, Fisiopatologia, Avaliação Diagnóstica e Terapêuticapt_BR
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