Influence of perfusion status on central and mixed venous oxygen saturation in septic patients
Data
2017
Tipo
Artigo
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Resumo
Background and objectives: Although there is controversy regarding the role of venous oxygen saturation in the initial resuscitation of septic patients with hypoperfusion these markers are still widely used. This study aimed to evaluate the correlation and concordance between central (SvcO(2)) and mixed (SvO(2)) oxygen saturation in septic shock patients with or without hypoperfusion in addition to the impact of these differences in patient conduction. Methods: Patients with septic shock were monitored with pulmonary artery catheter and the following subgroups of hypoperfusion were analyzed: 1) lactate > 28 mg.dL(-1); 2) base excess < 5 mmol.L-1; 3) venoarterial CO2 gradient > 6 mmHg; 4) SvO(2) < 65%; 5) SvcO(2) < 70%; 6) lactate > 28 mg.dL(-1) and SvO(2) < 70%; 7) lactate > 28 mg.dL(-1) and SvcO(2) < 75%. Results: Seventy-seven samples from 24 patients were included. There was only a moderate correlation between SvO(2) and SvcO(2) (r = 0.72, p = 0.0001) and there was no good concordance between these variables (7.35% bias and 95% concordance limits of -3.0% to 17.7%). Subgroup analysis according to the presence of hypoperfusion showed no differences in concordance between variables. There was discordance regarding clinical management in 13.8% (n = 9) of the cases. Conclusions: There is a moderate correlation between SvO(2) and SvcO(2); however, the concordance between them is inadequate. It was not possible to demonstrate that the presence of hypoperfusion alters the concordance between SvO(2) and SvcO(2). The use of SvO(2) instead of SvcO(2) may lead to changes in clinical management in a small but clinically relevant portion of patients. (C) 2017 Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Published by Elsevier Editora Ltda.
Justificativa e objetivos: Embora haja controvérsias sobre o papel das saturações venosas de oxigênio na ressuscitação inicial do paciente séptico com hipoperfusão, esses marcadores são ainda bastante usados. Este estudo procurou avaliar a correlação e a concordância entre as saturações venosas central (SvcO2) e mista (SvO2) de oxigênio em pacientes com choque séptico, na presença ou não de hipoperfusão, além do impacto dessas diferenças na condução clínica do paciente. Métodos: Foram incluídos pacientes com choque séptico monitorados com cateter de artéria pulmonar e analisados os seguintes subgrupos de hipoperfusão: 1) Lactato > 28 mg.dL-1; 2) Excesso de bases ≤ -5 mmoL.L-1; 3) Gradiente venoarterial de CO2 > 6 mmHg; 4) SvO2 < 65%; 5) SvcO2 < 70%; 6) Lactato > 28 mg.dL-1 e SvO2 < 70%; 7) Lactato > 28 mg.dL-1 e SvcO2 < 75%. Resultados: Foram incluídas 70 amostras de 24 pacientes. Houve apenas correlação moderada entre SvO2 e SvcO2 (r = 0,72; p = 0,0001) e não houve boa concordância entre essas variáveis (viés de 7,35% e limites de concordância de 95% de -3,0%-17,7%). A análise dos subgrupos de acordo com a presença de hipoperfusão não mostrou diferenças na concordância entre as variáveis. Houve discordância na conduta clínica em 13,8% dos casos (n = 9). Conclusões: Existe correlação moderada entre SvO2 e SvcO2, entretanto a concordância entre elas é inadequada. Não foi possível demonstrar que a presença de hipoperfusão altera a concordância entre a entre SvO2 e SvcO2. O uso da SvO2 em vez da SvcO2 pode levar a alterações na conduta clínica numa parcela pequena, porém clinicamente relevante, dos pacientes.
Justificativa e objetivos: Embora haja controvérsias sobre o papel das saturações venosas de oxigênio na ressuscitação inicial do paciente séptico com hipoperfusão, esses marcadores são ainda bastante usados. Este estudo procurou avaliar a correlação e a concordância entre as saturações venosas central (SvcO2) e mista (SvO2) de oxigênio em pacientes com choque séptico, na presença ou não de hipoperfusão, além do impacto dessas diferenças na condução clínica do paciente. Métodos: Foram incluídos pacientes com choque séptico monitorados com cateter de artéria pulmonar e analisados os seguintes subgrupos de hipoperfusão: 1) Lactato > 28 mg.dL-1; 2) Excesso de bases ≤ -5 mmoL.L-1; 3) Gradiente venoarterial de CO2 > 6 mmHg; 4) SvO2 < 65%; 5) SvcO2 < 70%; 6) Lactato > 28 mg.dL-1 e SvO2 < 70%; 7) Lactato > 28 mg.dL-1 e SvcO2 < 75%. Resultados: Foram incluídas 70 amostras de 24 pacientes. Houve apenas correlação moderada entre SvO2 e SvcO2 (r = 0,72; p = 0,0001) e não houve boa concordância entre essas variáveis (viés de 7,35% e limites de concordância de 95% de -3,0%-17,7%). A análise dos subgrupos de acordo com a presença de hipoperfusão não mostrou diferenças na concordância entre as variáveis. Houve discordância na conduta clínica em 13,8% dos casos (n = 9). Conclusões: Existe correlação moderada entre SvO2 e SvcO2, entretanto a concordância entre elas é inadequada. Não foi possível demonstrar que a presença de hipoperfusão altera a concordância entre a entre SvO2 e SvcO2. O uso da SvO2 em vez da SvcO2 pode levar a alterações na conduta clínica numa parcela pequena, porém clinicamente relevante, dos pacientes.
Descrição
Citação
Revista Brasileira De Anestesiologia. New York, v. 67, n. 6, p. 607-614, 2017.