Estudo Da Prevalência De Deficiência E Insuficiência De Vitamina D Entre Atletas Adolescentes Durante A Avaliação Préparticipação
Data
2017-07-27
Autores
Glass, Lenita Machado 
Orientadores
Andreoli, Carlos Vicente
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Title: The prevalence of deficiency and insufficiency of vitamin D among adolescent athletes, during pre-participation evaluation. Introduction: Vitamin D is a hormone that acts on bone metabolism and calcium homeostasis, along with parathyroid hormone (PTH). In Brazil, we use the parameters defined by the Endocrine Society, which states: deficiency <20 ng/mL; insufficient - level of 20 ng / ml and 29 ng / ml; and sufficiency - level of 30 ng / ml and 100 ng / ml. Studies show a high prevalence of inadequate levels of vitamin D in the world, including Brazil. Objective: To evaluate the prevalence of vitamin D deficiency and insufficiency of adolescent athletes during pre-participation evaluation and compare levels of vitamin D extracting the results according to gender, mode and place of training. Methodology: A retrospective study by analyzing the records of athletes from 10 to 19 members of staff of the ten modes. The tabulation of the data was done in a spreadsheet (Excel template) and statistical analysis using SPSS software. Results: from the 166 analyzed records, 99 (59.6%) were female and 67 (40.4%) were male. Ninety-seven athletes (58.4%) had vitamin D levels out of the reference range, being 44.6% with insufficient levels and 13.8% lacking vitamin D. There was no statistically significant association between gender and classification of the results (p = 0.464). However, there was a statistically significant association between training location and classification of the results (p = 0.003): the group of athletes practicing indoor training showed higher proportion of vitamin D insufficiency than the group practicing outdoor training (50, 5% and 36.2% respectively), as well as deficiency (18.6% and 7.2% respectively). It was not possible to assess the association between type of sport and classification of results of vitamin D due to the low representation of some schemes. Conclusion: The study found a high prevalence of inadequate levels of vitamin D among adolescent athletes (10-19 years). Thus, we suggest including vitamin D level examination on laboratory tests of pre-participation evaluation. This will enable the correction of inadequate levels of this vitamin – which is essential for bone formation in this group age - and also the prevention of injury and other harmful effects to health and athletic performance of these athletes.
Título: Estudo da prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D entre atletas adolescentes durante a avaliação pré-participação. Introdução: A vitamina D é um hormônio que atua no metabolismo ósseo e na homeostase do cálcio, juntamente com paratormônio (PTH). No Brasil, seguimos os valores de corte definidos pela Endocrine Society, que determina: deficiência < 20 ng/mL, insuficiência entre 20 e 29 ng/mL e suficiência entre 30 e 100 ng/mL. Estudos demonstram uma elevada prevalência de níveis inadequados de vitamina D em todo o mundo, incluindo o Brasil. Objetivo: Avaliar a prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D em atletas adolescentes durante a avaliação préparticipação e comparar níveis de vitamina D estratificando os resultados de acordo com sexo, modalidade e local de treinamento. Metodologia: Estudo retrospectivo por meio da análise dos prontuários de atletas de 10 a 19 anos integrantes de equipes das dez modalidades. A tabulação dos dados foi feita em planilha eletrônica (modelo Excel) e a análise estatística utilizando o software SPSS. Resultados: Foram analisados 166 prontuários, sendo 99 (59,6%) do sexo feminino e 67 (40,4%) do sexo masculino. Noventa e sete atletas (58,4%) apresentaram níveis de vitamina D fora dos valores de referência, sendo que 44,6% tinham níveis insuficientes e 13,8% deficientes. Não foi observada associação estatisticamente significante entre sexo e classificação do resultado de Vitamina D (p = 0,464). Contudo, observou-se associação estatisticamente significante entre local de treinamento e classificação do resultado de vitamina D (p = 0,003): o grupo de atletas com treinamento indoor apresentou maior proporção de insuficiência de vitamina D do que o grupo com treinamento outdoor (50,5% e 36,2% respectivamente), assim como de deficiência (18,6% e 7,2% respectivamente). Não foi possível avaliar a associação entre modalidades e classificação do resultado de vitamina D em virtude da baixa representatividade de algumas modalidades. Conclusão: O estudo encontrou uma alta prevalência de níveis inadequados de vitamina D entre atletas adolescentes (de 10 a 19 anos). Dessa forma, sugerimos que seja incluído exame de verificação do nível de vitamina D entre os exames laboratoriais de avaliação pré-participação. Isso possibilitará a correção de níveis inadequados dessa vitamina – essencial para a formação óssea nessa faixa etária – e, ainda, a prevenção de lesões e de outras consequências prejudiciais à saúde e ao desempenho esportivo desses atletas.
Título: Estudo da prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D entre atletas adolescentes durante a avaliação pré-participação. Introdução: A vitamina D é um hormônio que atua no metabolismo ósseo e na homeostase do cálcio, juntamente com paratormônio (PTH). No Brasil, seguimos os valores de corte definidos pela Endocrine Society, que determina: deficiência < 20 ng/mL, insuficiência entre 20 e 29 ng/mL e suficiência entre 30 e 100 ng/mL. Estudos demonstram uma elevada prevalência de níveis inadequados de vitamina D em todo o mundo, incluindo o Brasil. Objetivo: Avaliar a prevalência de deficiência e insuficiência de vitamina D em atletas adolescentes durante a avaliação préparticipação e comparar níveis de vitamina D estratificando os resultados de acordo com sexo, modalidade e local de treinamento. Metodologia: Estudo retrospectivo por meio da análise dos prontuários de atletas de 10 a 19 anos integrantes de equipes das dez modalidades. A tabulação dos dados foi feita em planilha eletrônica (modelo Excel) e a análise estatística utilizando o software SPSS. Resultados: Foram analisados 166 prontuários, sendo 99 (59,6%) do sexo feminino e 67 (40,4%) do sexo masculino. Noventa e sete atletas (58,4%) apresentaram níveis de vitamina D fora dos valores de referência, sendo que 44,6% tinham níveis insuficientes e 13,8% deficientes. Não foi observada associação estatisticamente significante entre sexo e classificação do resultado de Vitamina D (p = 0,464). Contudo, observou-se associação estatisticamente significante entre local de treinamento e classificação do resultado de vitamina D (p = 0,003): o grupo de atletas com treinamento indoor apresentou maior proporção de insuficiência de vitamina D do que o grupo com treinamento outdoor (50,5% e 36,2% respectivamente), assim como de deficiência (18,6% e 7,2% respectivamente). Não foi possível avaliar a associação entre modalidades e classificação do resultado de vitamina D em virtude da baixa representatividade de algumas modalidades. Conclusão: O estudo encontrou uma alta prevalência de níveis inadequados de vitamina D entre atletas adolescentes (de 10 a 19 anos). Dessa forma, sugerimos que seja incluído exame de verificação do nível de vitamina D entre os exames laboratoriais de avaliação pré-participação. Isso possibilitará a correção de níveis inadequados dessa vitamina – essencial para a formação óssea nessa faixa etária – e, ainda, a prevenção de lesões e de outras consequências prejudiciais à saúde e ao desempenho esportivo desses atletas.