Gestação e ervas medicinais : um risco desnecessário para a saúde da mulher : revisão narrativa
Data
2017-12-21
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
The indiscriminate use of herbal medicines to prevent or to heal diseases or even the use for questionable purposes such as weight loss has received both interest and scrutiny from the scientific community and general public alike. An increasing number of women put their own and the unborn child's health at risk due to a lack of knowledge about the phytochemical properties and adequate use of herbal medicine (phytomedicines or herbal supplements) and lack of communication with their healthcare provider. The purpose of this narrative review was to summarize the use of herbal medicines during pregnancy and their potential toxic effects to highlight the importance of caution when prescribing herbal medicines or supplements for women. Because, in addition to suffering interactions and a great amount of information obtained in preclinical predictive studies, assessment of nephrotoxicity, neurotoxicity, hepatotoxicity, genotoxicity and teratogenicity of traditional medicinal herbs still remains scarce in the clinical setting.
O uso indiscriminado de medicamentos à base de extratos vegetais para prevenir ou tratar doenças, ou até mesmo para fins questionáveis tais como perda de peso, tem recebido tanto interesse e investigação da comunidade científica e do público em geral. Onde um número crescente de mulheres põe em risco a sua saúde e a do feto pela falta de conhecimento sobre as propriedades fitoquímicas, o uso inadequado da fitoterapia (plantas medicinais ou fitoterápicos), bem como da falta de comunicação com seu médico. O objetivo desta revisão narrativa foi resumir o uso de ervas medicinais durante a gravidez e seus potenciais efeitos tóxicos para destacar a importância da cautela ao prescrever medicamentos ou suplementos à base de plantas para mulheres, pois, além de sofrer interações e uma grande quantidade de informações obtidas são de estudos pré-clínicos preditivos, a avaliação da nefrotoxicidade, neurotoxicidade, hepatotoxicidade, genotoxicidade e teratogenicidade das ervas medicinais tradicionais ainda é escassa no cenário clínico.
O uso indiscriminado de medicamentos à base de extratos vegetais para prevenir ou tratar doenças, ou até mesmo para fins questionáveis tais como perda de peso, tem recebido tanto interesse e investigação da comunidade científica e do público em geral. Onde um número crescente de mulheres põe em risco a sua saúde e a do feto pela falta de conhecimento sobre as propriedades fitoquímicas, o uso inadequado da fitoterapia (plantas medicinais ou fitoterápicos), bem como da falta de comunicação com seu médico. O objetivo desta revisão narrativa foi resumir o uso de ervas medicinais durante a gravidez e seus potenciais efeitos tóxicos para destacar a importância da cautela ao prescrever medicamentos ou suplementos à base de plantas para mulheres, pois, além de sofrer interações e uma grande quantidade de informações obtidas são de estudos pré-clínicos preditivos, a avaliação da nefrotoxicidade, neurotoxicidade, hepatotoxicidade, genotoxicidade e teratogenicidade das ervas medicinais tradicionais ainda é escassa no cenário clínico.