O exercício físico agudo modifica o padrão de sono, as funções cognitivas e o estado de humor em condição de hipóxia?
Data
2016-03-31
Autores
Lemos, Valdir de Aquino 
Orientadores
Mello, Marco Tulio de
Tipo
Tese de doutorado
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
Introduction: Although there is controversy, hypoxia can change the mood, sleep pattern and various cognitive functions, including memory, attention, executive functions, decision making, reaction time and so on. On the other hand, when the exercise performed in normoxia condition can improve all of these functions. Objective: To evaluate the influence of two exercise sessions at 50% of VO2peak. held in hypoxic condition (equivalent to 4,500 m for 29 hours) on sleep, mood and cognitive functions in healthy young people. Method: The sample consisted of 40 healthy volunteers of males aged between 20 and 30 years, divided into 4 groups. Normoxia (n = 10) (GN), hypoxia (n = 10) (GH), exercise in normoxic (n = 10) (GEN) and exercise in hypoxia (n = 8) (GEH). The experimental protocol lasted 2 days and 2 consecutive nights with 28 hours of hypoxia exposure. Memory was assessed, attention, decision making, reaction time (RT), executive functions and intellectual potential, besides the mood. These assessments were performed twice, first in normoxic and the second after 28 hours in hypoxia. The sleep was evaluated by polysomnography in two stages: the first in normoxia and hypoxia in the second. Results: In hypoxia after exercise there was improvement in sleep efficiency, stage N3 and REM and reduced wake after sleep onset (p <0.05). The voltage scores, angry and depressed mood, vigor and cognitive functions improve after exercise in hypoxia (p <0.05). Conclusions: We conclude that hypoxia worsens sleep, and mood and cognitvas functions. The acute physical exercise at 50% of VO2peak., Hypoxia, improves sleep efficiency reversing the aspects that had been damaged in hypoxic condition and possibly contributing to improved mood and reaction time.
Introdução: A hipóxia pode alterar os estados de humor, padrão de sono e diversas funções cognitivas, incluindo a memória, a atenção, as funções executivas, a tomada de decisão, o tempo de reação entre outras. Por outro lado, o exercício físico quando realizado em condição de normóxia pode melhorar todas estas funções. Objetivo: avaliar a influência de duas sessões de exercício físico a 50% do VO2pico. realizadas em condição de hipóxia, (equivalente à 4.500 m durante 29 horas), sobre o sono, o estado de humor e funções cognitivas em jovens saudáveis. Método: a amostra foi composta por 38 voluntários saudáveis do gênero masculino com idade entre 20 e 30 anos, distribuídos aleatoriamente em 4 grupos: Normoxia (n = 10) (GN), Hipóxia (n= 10) (GH), Exercício em Normóxia (n = 10) (GEN) e Exercício em Hipóxia (n= 8) (GEH). O protocolo experimental teve duração de 2 dias e 2 noites consecutivas com 29 horas de exposição à hipóxia, equivalente a 4.500m. Foram avaliadas a memória, a atenção, a tomada de decisão, o tempo de reação (TR), as funções executivas e o quociente de inteligência, além dos estados de humor. Estas avaliações foram realizadas duas vezes, a primeira em normóxia e a segunda após 28 horas na hipóxia. O sono foi avaliado pela polissonografia em dois momentos: o primeiro em normóxia e o segundo na hipóxia. Resultados: em hipóxia após o exercício físico houve melhora na eficiência do sono, estágio N3 e REM e redução do despertar após o início do sono (p <0,05). Os escores de tensão, raiva e depressão, vigor e funções cognitivas melhoram após exercício em hipóxia (p <0,05). Conclusões: concluímos que a hipóxia piora o sono, os estados de humor e funções cognitvas. O exercício físico agudo a 50% do VO2pico., na hipóxia, influencia a eficiência do sono melhorando os aspectos que haviam sido prejudicados em condição de hipóxia e possivelmente contribuindo para a melhora do humor e tempo de reação.
Introdução: A hipóxia pode alterar os estados de humor, padrão de sono e diversas funções cognitivas, incluindo a memória, a atenção, as funções executivas, a tomada de decisão, o tempo de reação entre outras. Por outro lado, o exercício físico quando realizado em condição de normóxia pode melhorar todas estas funções. Objetivo: avaliar a influência de duas sessões de exercício físico a 50% do VO2pico. realizadas em condição de hipóxia, (equivalente à 4.500 m durante 29 horas), sobre o sono, o estado de humor e funções cognitivas em jovens saudáveis. Método: a amostra foi composta por 38 voluntários saudáveis do gênero masculino com idade entre 20 e 30 anos, distribuídos aleatoriamente em 4 grupos: Normoxia (n = 10) (GN), Hipóxia (n= 10) (GH), Exercício em Normóxia (n = 10) (GEN) e Exercício em Hipóxia (n= 8) (GEH). O protocolo experimental teve duração de 2 dias e 2 noites consecutivas com 29 horas de exposição à hipóxia, equivalente a 4.500m. Foram avaliadas a memória, a atenção, a tomada de decisão, o tempo de reação (TR), as funções executivas e o quociente de inteligência, além dos estados de humor. Estas avaliações foram realizadas duas vezes, a primeira em normóxia e a segunda após 28 horas na hipóxia. O sono foi avaliado pela polissonografia em dois momentos: o primeiro em normóxia e o segundo na hipóxia. Resultados: em hipóxia após o exercício físico houve melhora na eficiência do sono, estágio N3 e REM e redução do despertar após o início do sono (p <0,05). Os escores de tensão, raiva e depressão, vigor e funções cognitivas melhoram após exercício em hipóxia (p <0,05). Conclusões: concluímos que a hipóxia piora o sono, os estados de humor e funções cognitvas. O exercício físico agudo a 50% do VO2pico., na hipóxia, influencia a eficiência do sono melhorando os aspectos que haviam sido prejudicados em condição de hipóxia e possivelmente contribuindo para a melhora do humor e tempo de reação.
Descrição
Citação
LEMOS, Valdir de Aquino. O exercício físico agudo modifica o padrão de sono, as funções cognitivas e o estado de humor em condição de hipóxia?. 2016. 116 f. Tese (Doutorado em Psicobiologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.