Prevalência da deficiência, insuficiência de vitamina D e hiperparatiroidismo secundário em idosos institucionalizados e moradores na comunidade da cidade de São Paulo, Brasil
Data
2007-04-01
Tipo
Artigo
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Resumo
The occurrence of osteoporotic fractures in the elderly is associated with reduced levels of vitamin D and resulting secondary hyperparathyroidism, and inpatients are the ones at a higher risk. In Brazil, given its high level of insolation, the population s large amount of vitamin D is inferred to be adequate. In this study we aimed to assess the serum levels of 25-hydroxivitamin D (25OHD), parathormone (PTH) and ionized calcium (Cai), as well as to analyze the prevalence of both hypovitaminosis D and secondary hyperparathyroidism in the elderly living in the city of São Paulo. We studied 177 inpatients (125 women and 52 men) with mean age (SD) 76.6 (9.0) years, and 243 outpatients (168 women and 75 men) aged 79.1 (5.9) years. In this assessment 71.2% in the inpatients group and 43.8% in the outpatients group had 25OHD levels below the minimum recommended (50 nmol/l), with the women presenting with levels considerably lower than the men. Secondary hyperparathyroidism occurred in 61.7% of the inpatients and in 54% of the outpatients. Considering the results achieved, we recommend vitamin D supplementation in effective doses for the Brazilian elderly population, in addition to suggesting a discussion for the implementation of vitamin D-enhanced food policies, particularly oriented to the ones at a greater risk.
A ocorrência de fraturas osteoporóticas em idosos está relacionada às concentrações reduzidas de vitamina D e conseqüente hiperparatiroidismo secundário, sendo os institucionalizados de maior risco. No Brasil, por seu alto grau de insolação, infere-se que a quantidade de vitamina D da população seja adequada. Neste estudo, objetivamos avaliar as concentrações plasmáticas de 25-hidroxivitamina D (25OHD), paratormônio (PTH) e cálcio ionizado (Cai), assim como analisar a prevalência de hipovitaminose D e de hiperparatiroidismo secundário em idosos moradores da cidade de São Paulo. Estudamos 177 pacientes institucionalizados (125 mulheres e 52 homens) com idade média (DP) de 76,6 (9,0) anos, e 243 idosos ambulatoriais (168 mulheres e 75 homens) com 79,1 (5,9) anos. Nesta avaliação, 71,2% do grupo institucionalizado e 43,8% do ambulatorial possuíam valores de 25OHD menores do que o mínimo recomendado (50 nmol/l), sendo que as mulheres apresentaram valores consideravelmente mais baixos que os homens. O hiperparatiroidismo secundário ocorreu em 61,7% dos pacientes institucionalizados e em 54% dos ambulatoriais. Considerando os resultados obtidos, recomendamos a suplementação com doses eficientes de vitamina D para a população idosa brasileira, alem de sugerir uma discussão para a implementação de políticas de fortificação alimentar com vitamina D, especialmente direcionada àqueles com maior risco.
A ocorrência de fraturas osteoporóticas em idosos está relacionada às concentrações reduzidas de vitamina D e conseqüente hiperparatiroidismo secundário, sendo os institucionalizados de maior risco. No Brasil, por seu alto grau de insolação, infere-se que a quantidade de vitamina D da população seja adequada. Neste estudo, objetivamos avaliar as concentrações plasmáticas de 25-hidroxivitamina D (25OHD), paratormônio (PTH) e cálcio ionizado (Cai), assim como analisar a prevalência de hipovitaminose D e de hiperparatiroidismo secundário em idosos moradores da cidade de São Paulo. Estudamos 177 pacientes institucionalizados (125 mulheres e 52 homens) com idade média (DP) de 76,6 (9,0) anos, e 243 idosos ambulatoriais (168 mulheres e 75 homens) com 79,1 (5,9) anos. Nesta avaliação, 71,2% do grupo institucionalizado e 43,8% do ambulatorial possuíam valores de 25OHD menores do que o mínimo recomendado (50 nmol/l), sendo que as mulheres apresentaram valores consideravelmente mais baixos que os homens. O hiperparatiroidismo secundário ocorreu em 61,7% dos pacientes institucionalizados e em 54% dos ambulatoriais. Considerando os resultados obtidos, recomendamos a suplementação com doses eficientes de vitamina D para a população idosa brasileira, alem de sugerir uma discussão para a implementação de políticas de fortificação alimentar com vitamina D, especialmente direcionada àqueles com maior risco.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 51, n. 3, p. 437-442, 2007.