Aspectos fisiológicos e comportamentais de homens jovens e saudáveis submetidos à restrição de sono

dc.contributor.advisorMello, Marco Tulio de [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coSilva, Francieli Ruiz da [UNIFESP]
dc.contributor.advisor-coLatteshttp://lattes.cnpq.br/8084660468326234
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4215971444001756
dc.contributor.authorQueiroz, Sandra Souza de [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8208865700869342
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2018-07-30T11:53:46Z
dc.date.available2018-07-30T11:53:46Z
dc.date.issued2015-10-28
dc.description.abstractO objetivo deste estudo foi identificar o perfil de respostas fisiológicas e comportamentais frente ao atraso no horário de dormir na proporção de 25% do tempo total de sono habitual. Desta forma, foram selecionados 20 homens jovens e saudáveis, sem queixa de sono, classificados como curtos (G1), longos (G2) e intermediários (G3) dormidores que apresentavam, respectivamente, rotina de tempo total de sono noturno ? 06:00, ? 08:00 e entre 06:00 e 08:00. O protocolo foi composto por 6 noites de registro polissonográfico e também por testes e questionários aplicados nos momentos pré e pós-sono. O primeiro registro polissonográfico foi denominado basal e teve duração igual à rotina de horários previamente identificada pelo uso constante do actígrafo por 10 dias consecutivos. Após um período de 7 a 10 dias de volta à rotina habitual, iniciou-se a rotina de restrição de sono por cinco noites consecutivas, na qual cada voluntário teve permissão para iniciar o sono mais tarde do que o habitual na proporção de 25% do tempo total de sono, calculados individualmente. O horário de despertar foi o habitual para cada voluntário. Diariamente, após realizar os testes, os voluntários eram liberados para a rotina pessoal e orientados a manter as atividades, não cochilar e nem ingerir bebidas estimulantes. O retorno ao laboratório se deu entre 20:00 e 21:00. A análise estatística foi realizada por meio do modelo linear misto. O G3 foi considerado como grupo de referência. Os exames de polissonografia revelaram que o tempo, quando considerado fator fixo, foi preditor de algumas alterações, dentre elas, diminuição na latência para o início do sono REM, diminuição no tempo acordado após o início do sono, diminuição na porcentagem do estágio N2 e aumento na porcentagem do estágio N3. Foram observadas também diminuição menos acentuada de N2 e maior tempo de latência para o início do sono no G2. Além disso, observou-se menor índice de despertar no G1. Em relação às métricas do PVT, no momento pré-sono, o G1 aumentou 1 lapso a mais em cada observação. Em relação à porcentagem de mudança no desempenho do teste o G1 foi o que apresentou taxa de aceleração negativa a cada tempo, ou seja, o G1 apresentou menor variabilidade na execução do PVT em comparação com o G3. O G2 foi o grupo que apresentou o maior número de respostas sem estímulos no teste de PVT, realizado no momento pós-sono. Os parâmetros avaliados no teste ergoespirométrico se mantiveram inalterados no período pós restrição de sono. A pontuação na escala de sonolência de Epworth aumentou ao longo das observações, tanto no G1 quanto no G2, no momento pré-sono, quando comparado ao G3, e apresentou aumento no G1 nas avaliações pós-sono. Observou-se diminuição na pontuação do componente vigor e aumento na pontuação do componente fadiga do teste de humor, ao despertar do quinto dia de restrição de sono. O nível de ansiedade-estado aumentou ao fim do protocolo, e o tempo de reação no teste de determinação tornou-se maior ao longo do tempo. Nossos achados nos levam a refutar a hipótese de investigação de que o presente protocolo exerceria influência negativa sobre a porcentagem de N3 e REM nos diferentes grupos. Em relação a hipótese de que o G1 apresentaria pior desempenho nos testes, observamos que o G1 foi o que apresentou aumento na percepção de sonolência nos dois momentos avaliados, no entanto, esse aumento na sonolência resultou no aumento no número de lapsos no PVT, realizado no momento pré-sono. Também não encontramos evidências de que o G2 apresentaria as piores respostas de desempenho nos testes realizados nos momentos pré-sono, mas sim, notamos que a porcentagem de N2 foi maior neste grupo em comparação com G3. Em suma, este estudo nos permitiu observar que os voluntários, embora criteriosamente agrupados, apresentaram grande variabilidade nas respostas fisiológicas e comportamentais. No entanto, diante de tal variabilidade, foi possível notar que o G1 foi o que apresentou maior quantidade de interações entre tempo e grupo. Dessa forma, nossos achados revelam que o curto dormidor parece ser o que mais tenta se ajustar diante do desafio de atrasar o início do sono e reduzir o tempo total de sono. Assim, curtos dormidores devem evitar atrasos para iniciar o sono e redução no tempo total de sono, bem como, evitar tarefas que exigem atenção sustentada próximo ao horário de dormir. Conclui-se que, o fator tempo foi o maior preditor das alterações encontradas neste estudo e que os grupos pouco diferiram na análise das variáveis dependentes selecionadas. pt_BR
dc.description.abstractThe objective of this study was to identify the profile of physiological and behavioral responses under the delay in bedtime in the proportion of 25% of the usual sleep time. Thus, we selected 20 healthy young men, without sleep complaints, classified as short (G1), long (G2) and intermediate (G3) sleepers who had respectively habitual nighttime sleep duration from ? 6:00, ? 08:00 and between 06:00 and 08:00. The protocol consisted of 6 nights of polysomnography and also tests and questionnaires in the pre and post-sleep. The first polysomnography was called basal and assumed the routine schedules previously identified by the constant use of actigraphy for 10 consecutive days. After a period of 7 to 10 days coming back from the usual routine, they started the sleep restriction protocol for five consecutive nights, in which each volunteer was allowed to initiating sleep later than usual, in the proportion of 25% of Total sleep time calculated individually. The wake-up time was usual for each volunteer. Every day, after performing the tests, the volunteers were allowed to return to their daily routine in order to keep their activities. Naps or stimulating beverages were not allowed. The return to the laboratory occurred between 20:00 and 21:00. Statistical analysis was performed using the linear mixed model. The G3 was regarded as reference group. Polysomnographic records showed that the time, when considered as fixed factor, was predictor of some changes, among them, decrease in REM sleep onset latency, decreased time awake after sleep onset, decrease in the percentage of N2 stage and increase in the percentage of N3 stage. It was also observed the smaller decrease of N2 and longer latency to sleep onset in G2. In addition, there was a lower rate awakening of the G1. Regarding PVT metrics, pre-sleep time, the G1 increased 1 lapse every observation and the percentage of change observed negative acceleration rate every time also in the G1. The G2 was the group that had the highest number of stimuli unanswered in the PVT test, carried out in post-sleep time. The evaluated parameters in the cardiopulmonary exercise test were unchanged after sleep restriction period. The score on the Epworth Sleepiness Scale increased over the observations in both the G1 and G2 in the pre-sleep time when compared to G3, and showed an increase in G1 on post-sleep assessments. There was a decrease in the score of the vigor component and increase in the fatigue component in the mood test on Ab s t ra c t 122 the awakening of the fifth day of sleep restriction. The level of anxiety-state increased by the end of the protocol and the reaction time became greater over time. Our findings lead us to refute the research of state anxiety increased at the end of the protocol, and the reaction time determine the test became greater over time. Our findings lead us to refute the research hypothesis that this protocol would exert negative influence on the percentage of N3 and REM in different groups. Regarding the hypothesis that G1 could present worse performance in the tests, we observed that G1 showed the increased perception of sleepiness both considered times. However, this increase in somnolence only resulted in increased lapses number in the PVT performed at pre-sleep time. We also found no evidence that the G2 would present the worst performance on tests performed in the pre-sleep times, but we note that the percentage of N2 was higher in this group compared to G3. In summary, this study allowed us to observe that the volunteers, although carefully grouped, showed significant variability in physiological and behavioral responses, especially in the intercepts. However, despite such variability, it was noticeable that the G1 showed the greatest amount of interaction between time and group. Thus, our findings reveal that short sleeper seems to be what most try to adjust before the challenge delay in sleep onset and in reducing their total sleep time. Thus, short sleepers should avoid delays in falling asleep and reduced total sleep time as well as avoid tasks that require sustained attention near to bedtime. In conclusion, the time factor was the biggest predictor of the changes found in this study and the groups differed little in the analysis of the selected dependent variables.en
dc.description.sponsorshipAssociação Fundo de Incentivo à Pesquisa (AFIP)
dc.description.sponsorshipCentro de Estudo em Psicobiologia e Exercício (CEPE)
dc.description.sponsorshipCentro de Estudo Multidisciplinar em Sonolência e Acidente (CEMSA)
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
dc.format.extent130 f.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2681502
dc.identifier.citationQUEIROZ, Sandra Souza de. Aspectos fisiológicos e comportamentais de homens jovens e saudáveis submetidos à restrição de sono. 2015. 130 f. Tese (Doutorado em Psicobiologia) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2015.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unifesp.br/handle/11600/48942
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectFases do sonopt_BR
dc.subjectRestrição de sonopt_BR
dc.subjectSonolênciapt_BR
dc.subjectHomenspt-BR
dc.subjectAtençãopt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectHumorpt_BR
dc.subjectDeterminaçãopt_BR
dc.subjectTempo de reaçãopt_BR
dc.titleAspectos fisiológicos e comportamentais de homens jovens e saudáveis submetidos à restrição de sonopt_BR
dc.title.alternativePhysiological and behavioral aspects of healthy young men undergoing sleep restrictionen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)
unifesp.graduateProgramPsicobiologia
unifesp.knowledgeAreaCiências da saúde
unifesp.researchAreaMedicina
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