Avaliação da resposta clínica ao uso de antibióticos por via oral e via inalatória em pacientes portadores de bronquiectasias

Data
1999-07-01
Tipo
Artigo
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Resumo
INTRODUCTION. The aim of this technique was to achieve high concentration of the antibiotic that excedeed the minimal inhibitory concentration (MIC) of the microbial load present in the sputum. METHOD. To evaluate the bronchiectasis patients with pictures of infectious exacerbations response to the treatment with antibiotic by oral way (roxitromicin 300mg/day for 21 days) and in cases of failure of this schema the use of antibiotic by inhalatory way (gentamicin 80mg/2 times day for 21 days), 28 patients were evaluated a special ambulatory, some signs and respiratory symptoms according to the Cotes modified scale (sputum, cough, bronchospasm and dyspnea). STATISTICAL ANALYSIS. We used: Kappa concordant test and McNemar test for discordation in the evaluation of the degree of signal and respiratory symptoms, Wilcoxon test for periods without infection, Fisher test for the collaterals effects presented, G of Cochran test for the personal history analysis. RESULTS. The personal history did not influence the evolution of bronchopulmonary infeccion, the evaluated signs and symptoms had significant improvement except dyspnea that stayed the same in 80% of the cases. DISCUSSION. The group that had used the antibiotics schema by inhalatory way after oral scheme failure had a significant longer period without bronchopulmonary infection but with superior collateral effects without clinicals repercussions. CONCLUSION. The use of inhalatory antibiotic in infectious exacerbations in patients with bronchiectasis was better than the oral way.
OBJETIVO. A base desta técnica foi obter alta concentração do antibiótico que excedia a concentração mínima inibitória (MIC) para a carga bacteriana presente no escarro. MÉTODO. Para avaliar a resposta de pacientes portadores de bronquiectasias em quadros de exacerbações infecciosas ao tratamento com antibiótico por via oral (roxitromicina 300mg/dia por 21 dias) e nos casos de fracasso deste esquema uso de antibiótico por via inalatória (gentamicina 80mg/2 vezes dia por 21 dias), foram avaliados em 28 pacientes atendidos no ambulatório da especialidade, alguns sinais e sintomas respiratórios de acordo com a escala de Cotes modificada (secreção brônquica, tosse, broncoespasmo e dispnéia). ANÁLISE ESTATÍSTICA. Utilizamos o seguinte tratamento estatístico: teste de concordância Kappa e teste de McNemar para a discordância na avaliação dos graus de sinais e sintomas respiratórios, teste de Wilcoxon para os períodos sem infecções, teste exato de Fisher para os efeitos colaterais apresentados, teste G de Cochran para análise dos antecedentes pessoais. RESULTADOS. Observamos que a presença dos antecedentes pessoais não influenciaram a evolução da infecção broncopulmonar, houve melhora significante nos sinais e sintomas avaliados excetuando-se a dispnéia que permaneceu inalterada em 80% dos casos. DISCUSSÃO. O grupo que fez uso de esquema antibiótico por via inalatória após fracasso do esquema via oral foi beneficiado com período médio sem infecção broncopulmonar significantemente superior, embora a presença de efeitos colaterais tenha sido superior neste grupo, porém sem repercussão clínica. CONCLUSÃO. O controle de quadros de exacerbação infecciosa em portadores de bronquiectasias foi melhor com o antibiótico por via inalatória do que por via oral.
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Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 45, n. 3, p. 229-236, 1999.
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