Renal stone disease: causes, evaluation and medical treatment
Data
2006-08-01
Tipo
Artigo
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Resumo
The purpose of the present review is to provide an update about the most common risk factors or medical conditions associated with renal stone formation, the current methods available for metabolic investigation, dietary recommendations and medical treatment. Laboratory investigation of hypercalciuria, hyperuricosuria, hyperoxaluria, cystinuria, hypocitraturia, renal tubular acidosis, urinary tract infection and reduction of urinary volume is based on the results of 24-hr urine collection and a spot urine for urinary sediment, culture and pH. Blood analysis for creatinine, calcium and uric acid must be obtained. Bone mineral density has to be determined mainly among hypercalciurics and primary hyperparathyroidism has to be ruled out. Current knowledge does not support calcium restriction recommendation because it can lead to secondary hyperoxaluria and bone demineralization. Reduction of animal protein and salt intake, higher fluid intake and potassium consumption should be implemented. Medical treatments involve the use of thiazides, allopurinol, potassium citrate or other drugs according to the metabolic disturbances. The correction of those metabolic abnormalities is the basic tool for prevention or reduction of recurrent stone formation.
O propósito desta revisão é apresentar uma atualização sobre os fatores de risco ou condições médica comuns associadas com a formação de cálculos renais, os métodos atualmente disponíveis para investigação metabólica, recomendações dietéticas e tratamento médico. A investigação laboratorial para hipercalciúria, hiperuricosuria, hiperoxalúria, cistinúria, hipocitratúria, acidose tubular renal, infecção do trato urinário e redução do volume urinário, é baseada nos resultados das coleções de urina de 24h e amostra isolada para sedimento urinário, cultura e pH. Deve-se obter análises sanguíneas para creatinina, cálcio e ácido úrico. Deve-se determinar a densidade mineral óssea especialmente entre pacientes hipercalciúricos, e o hiperparatiroidismo primário deve ser excluído. O conhecimento atual não endossa as recomendações de restrição de cálcio, já que isto pode levar o hiperaxalúria secundária e desmineralização óssea. Redução da ingesta de proteína animal e de sal deve ser implementada junto com aumento da ingesta de líquidos e do consumo de potássio. Tratamento medicamentoso envolve o uso de tiazídicos, alopurinol, citrato de potássio ou outras drogas, conforme o distúrbio metabólico. A correção dessas anormalidades metabólicas é o instrumento básico para a prevenção ou redução da formação recorrente de cálculos.
O propósito desta revisão é apresentar uma atualização sobre os fatores de risco ou condições médica comuns associadas com a formação de cálculos renais, os métodos atualmente disponíveis para investigação metabólica, recomendações dietéticas e tratamento médico. A investigação laboratorial para hipercalciúria, hiperuricosuria, hiperoxalúria, cistinúria, hipocitratúria, acidose tubular renal, infecção do trato urinário e redução do volume urinário, é baseada nos resultados das coleções de urina de 24h e amostra isolada para sedimento urinário, cultura e pH. Deve-se obter análises sanguíneas para creatinina, cálcio e ácido úrico. Deve-se determinar a densidade mineral óssea especialmente entre pacientes hipercalciúricos, e o hiperparatiroidismo primário deve ser excluído. O conhecimento atual não endossa as recomendações de restrição de cálcio, já que isto pode levar o hiperaxalúria secundária e desmineralização óssea. Redução da ingesta de proteína animal e de sal deve ser implementada junto com aumento da ingesta de líquidos e do consumo de potássio. Tratamento medicamentoso envolve o uso de tiazídicos, alopurinol, citrato de potássio ou outras drogas, conforme o distúrbio metabólico. A correção dessas anormalidades metabólicas é o instrumento básico para a prevenção ou redução da formação recorrente de cálculos.
Descrição
Citação
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 50, n. 4, p. 823-831, 2006.