Avaliação do comportamento social, secreção de corticosterona e envolvimento da ocitocina em um modelo animal de transtorno de estresse pós-traumático

dc.audience.educationlevelMestrado
dc.contributor.advisorSuchecki, Deborah [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0735654567907174
dc.contributor.authorOrtega, Paula Agostina Zoe Sumaran [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/0459034492221065
dc.contributor.institutionUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.coverage.spatialSão Paulo
dc.date.accessioned2022-07-21T16:40:14Z
dc.date.available2022-07-21T16:40:14Z
dc.date.issued2020-11-26
dc.description.abstractIntrodução: O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é uma condição que afeta de 2 a 30% das vítimas de eventos traumáticos. Modelos animais de TEPT baseados no condicionamento de medo ao contexto (CMC) induzem alterações comportamentais persistentes que se assemelham a algumas observadas na clínica. A ocitocina (OT) é um neuropeptídio envolvido na modulação do comportamento social e reatividade neuroendócrina ao estresse, os quais encontram-se alterados no TEPT. Objetivo: Caracterizar o comportamento social, a variabilidade interindividual deste comportamento, a reatividade de corticosterona (CORT) e o envolvimento do sistema ocitocinérgico nas alterações induzidas por um protocolo de CMC. Metodologia: No experimento I, ratos Wistar machos foram submetidos a um protocolo de CMC (dia 0), que consistiu na exposição a um contexto neutro durante 2 min, após o qual os animais receberam um choque nas patas de 2 mA por 1 segundo (grupo Estresse, EST, n = 63) ou foram retirados do ambiente sem aplicação de choque (grupo Não-Choque, NS, n = 11). Quinze dias depois, os animais foram reexpostos ao contexto para avaliação do tempo de congelamento, que foi utilizado como parâmetro para subdividir o grupo EST em três subgrupos: high responder (HR), intermediário e low responder (LR). No dia 22, os grupos EST e NS, além de um grupo adicional de animais não-manipulados e testados (NM-T, n = 10), foram submetidos ao teste de preferência social, realizado em um aparelho dividido em três câmaras, em que foi apresentado um rato-alvo (estímulo social) e um objeto (estímulo não-social), cada um em um compartimento lateral. O tempo e frequência de comportamentos sociais e não-sociais foi utilizado para avaliação da preferência e motivação social. No dia 24, os animais foram submetidos ao teste de interação social, em que os animais testados e animaisalvo, ambos desconhecidos, podiam interagir livremente no ambiente do teste, de modo a quantificar comportamentos sociais dos animais testados. Trinta minutos após o fim do teste, os animais foram eutanasiados e foi coletado sangue do tronco para quantificação de CORT. Um grupo adicional de 10 animais não-manipulados e não-testados (grupo Homecage, HC) foi eutanasiado no mesmo dia e horário que os animais testados para obtenção de valores basais de CORT. No experimento II, os animais foram submetidos ao mesmo delineamento experimental, no entanto, 5 min antes do teste de interação social, metade dos animais do grupo EST (n = 30) e NS (n = 20) foi tratada com um análogo de OT (acetato de carbetocina, CBT, 6,4 mg/kg i.p.), e a outra metade foi tratada com salina (SAL). Resultados: Em comparação com animais NS, o grupo EST de modo geral apresentou menor frequência de interação social e maior reatividade de CORT. Diferenças entre os subgrupos foram observadas somente na exploração vertical, com déficit do grupo HR em comparação com NS. Não foi observado efeito da carbetocina sobre o comportamento social dos animais EST. Conclusão: O protocolo de CMC utilizado induziu variabilidade interindividual quanto ao comportamento de medo no contexto do choque e exploração não-social, além de induzir déficits no comportamento social avaliado no teste de interação social, e maior reatividade de CORT a este teste. No entanto, as alterações no comportamento social não foram revertidas com o tratamento agudo com um análogo da OT.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: Posttraumatic stress disorder (PTSD) is a condition which affects 2- 30% of those exposed to traumatic events, and results in a significant loss of functionality in patients. Pre-clinical PTSD models based on contextual fear conditioning (CFC) induce persistent behavioral alterations comparable to the clinical manifestation, such as accentuated fear and negative alterations in emotional and social behavior. Oxytocin (OT) is a neuropeptide responsible for modulating social behavior and neuroendocrine reactivity to fear, both of which are dysfunctional in PTSD. Objectives: Characterize social behavior, interindividual variability, corticosterone (CORT) reactivity and involvement of the oxytocinergic system in the alterations caused by a CFC protocol. Methodology: In experiment I, male Wistar rats were submitted to a CFC protocol in which they freely explored the context for 2 min before receiving a footshock (2 mA, 1 s duration) (Stress group, STR, n = 63) or not (Non-Shock group, NS, n = 11). Fifteen days after, both groups were reexposed to the shock context for assessment of conditioned fear behavior, which was used as an index to divide the STR group into three subgroups: high responders (HR), intermediates, and low responders (LR). On day 22, STR, NS and an additional non-manipulated tested group (NM-T, n = 10) were submitted to the social preference test, performed in a three-chamber apparatus containing a caged target rat (social stimulus) and a caged object (non-social stimulus) in the lateral compartments. Frequency and time exploring each stimulus was quantified to assess social preference and motivation. On day 24, all groups were submitted to the social interaction test, in which a tested and an unfamiliar target rat could explore each other freely, and the frequency of social interactions was quantified. Thirty minutes after the end of the test, rats were euthanized and trunk blood was collected for CORT assessment by radioimmunoassay. An additional set of non-manipulated non-tested rats (Homecage group, HC, n = 10) was submitted to euthanasia in the same way to provide basal CORT values. In experiment II, the same experimental design was applied, but 5 min before the social interaction test, half of STR (n = 30) and NS (n = 20) rats were either treated with an OT analogue (carbetocin acetate, CBT, 6.4 mg/kg i.p.) or saline (SAL). Results: In comparison to NS, STR rats overall exhibited higher freezing time during context reexposure, lower social interaction and higher CORT reactivity. Differences between STR subgroups were only significant for vertical exploration, with HR rats exhibiting deficits in this behavior. There was an effect of carbetocin acetate in the social behavior of STR rats. Conclusion: this CFC protocol induced interindividual variability in contextual fear expression and exploratory behavior in an environment unrelated to the fear context, as well as social behavior deficits in the social interaction test and higher CORT reactivity. However, the alterations in social behaviors could not be reversed by acute treatment with an OT analogue.en
dc.description.sourceDados abertos - Sucupira - Teses e dissertações (2020)
dc.format.extent59 f.
dc.identifierhttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=9759998
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/11600/64446
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
dc.subjectPosttraumatic Stress Disorderen
dc.subjectSocial Behaviouren
dc.subjectOxytocinen
dc.subjectInterindividual variabilityen
dc.subjectAnimal modelsen
dc.subjectTranstorno de estresse pós-traumáticopt_BR
dc.subjectComportamento socialpt_BR
dc.subjectOcitocinapt_BR
dc.subjectVariabilidade interindividualpt_BR
dc.subjectModelos animaispt_BR
dc.titleAvaliação do comportamento social, secreção de corticosterona e envolvimento da ocitocina em um modelo animal de transtorno de estresse pós-traumáticopt_BR
dc.title.alternativeAssessment of social behavior, corticosterone secretion and oxytocin involvement in an animal model of posttraumatic stress disorderen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesis
unifesp.campusSão Paulo, Escola Paulista de Medicina (EPM)pt_BR
unifesp.graduateProgramPsicobiologiapt_BR
unifesp.knowledgeAreaNeurobiologia da Emoção, Cognição e Motivaçãopt_BR
unifesp.researchAreaPsicobiologia do Estresse e Medicina Comportamentalpt_BR
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Dissertação Mestrado