The role of intercostal nerve preservation in acute pain control after thoracotomy
Data
2014-04-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE:To evaluate whether the acute pain experienced during in-hospital recovery from thoracotomy can be effectively reduced by the use of intraoperative measures (dissection of the neurovascular bundle prior to the positioning of the Finochietto retractor and preservation of the intercostal nerve during closure).METHODS:We selected 40 patients who were candidates for elective thoracotomy in the Thoracic Surgery Department of the Federal University of São Paulo/Paulista School of Medicine, in the city of São Paulo, Brazil. The patients were randomized into two groups: conventional thoracotomy (CT, n = 20) and neurovascular bundle preservation (NBP, n = 20). All of the patients underwent thoracic epidural anesthesia and muscle-sparing thoracotomy. Pain intensity was assessed with a visual analog scale on postoperative days 1, 3, and 5, as well as by monitoring patient requests for/consumption of analgesics.RESULTS:On postoperative day 5, the self-reported pain intensity was significantly lower in the NBP group than in the CT group (visual analog scale score, 1.50 vs. 3.29; p = 0.04). No significant differences were found between the groups regarding the number of requests for/consumption of analgesics.CONCLUSIONS:In patients undergoing thoracotomy, protecting the neurovascular bundle prior to positioning the retractor and preserving the intercostal nerve during closure can minimize pain during in-hospital recovery.
OBJETIVO:Avaliar se a dor aguda na recuperação intra-hospitalar devido a toracotomia pode ser efetivamente reduzida pelo uso de medidas intraoperatórias (dissecção do feixe neurovascular antes da colocação do afastador de Finochietto e preservação do nervo intercostal durante o fechamento).MÉTODOS:Foram selecionados 40 pacientes candidatos à toracotomia eletiva na Disciplina de Cirurgia Torácica, Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, em São Paulo (SP), os quais foram randomizados em dois grupos de 20 pacientes: grupo toracotomia convencional (TC) e grupo de preservação do feixe (PF) neurovascular. Todos os pacientes foram submetidos a anestesia peridural torácica e técnica de toracotomia poupadora da musculatura. A intensidade da dor foi determinada utilizando-se uma escala visual analógica no 1º, 3º e 5º dias pós-operatórios, assim como a medida do consumo de analgésicos por demanda do paciente.RESULTADOS:Houve uma diminuição significativa da intensidade da dor relatada somente no 5º dia pós-operatório no grupo PF quando comparado ao grupo TC (escore da escala analógica visual, 1,50 vs. 3,29; p = 0,04). Não houve diferenças significativas no consumo de analgésicos por demanda nos dois grupos.CONCLUSÕES:Em pacientes submetidos à toracotomia, a proteção do feixe neurovascular antes da colocação do afastador e a preservação do nervo intercostal no fechamento da toracotomia podem minimizar a dor no período intra-hospitalar.
OBJETIVO:Avaliar se a dor aguda na recuperação intra-hospitalar devido a toracotomia pode ser efetivamente reduzida pelo uso de medidas intraoperatórias (dissecção do feixe neurovascular antes da colocação do afastador de Finochietto e preservação do nervo intercostal durante o fechamento).MÉTODOS:Foram selecionados 40 pacientes candidatos à toracotomia eletiva na Disciplina de Cirurgia Torácica, Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina, em São Paulo (SP), os quais foram randomizados em dois grupos de 20 pacientes: grupo toracotomia convencional (TC) e grupo de preservação do feixe (PF) neurovascular. Todos os pacientes foram submetidos a anestesia peridural torácica e técnica de toracotomia poupadora da musculatura. A intensidade da dor foi determinada utilizando-se uma escala visual analógica no 1º, 3º e 5º dias pós-operatórios, assim como a medida do consumo de analgésicos por demanda do paciente.RESULTADOS:Houve uma diminuição significativa da intensidade da dor relatada somente no 5º dia pós-operatório no grupo PF quando comparado ao grupo TC (escore da escala analógica visual, 1,50 vs. 3,29; p = 0,04). Não houve diferenças significativas no consumo de analgésicos por demanda nos dois grupos.CONCLUSÕES:Em pacientes submetidos à toracotomia, a proteção do feixe neurovascular antes da colocação do afastador e a preservação do nervo intercostal no fechamento da toracotomia podem minimizar a dor no período intra-hospitalar.
Descrição
Citação
Jornal Brasileiro de Pneumologia. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, v. 40, n. 2, p. 164-170, 2014.