Alterações morfológicas e angioarquiteturais do músculo pterigóideo medial de cobaias Cavia porcellus após a indução de maloclusão, empregando os métodos de macroscopia, microscopia de luz, eletrônica de transmissão, histoenzimologia e morfometria
Data
2005
Tipo
Tese de doutorado
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Resumo
Com o propósito de obter dados morfológicos que favoreçam a compreensão do funcionamento do sistema estomatognático e contribuir, através de dados morfológicos, com pesquisadores que estudam a maloclusão em animais experimentais ou maloclusão geral, o trabalho teve como objetivo estudar a morfologia e a distribuição dos vasos do músculo pterigóideo medial de cobaia Cavia porcellus após indução de maloclusão, empregando os métodos de macroscopia, microscopia de luz, eletrônica de transmissão, histoenzimologia e morfometria. Foram utilizados 40 cobaias Cavia porcellus machos, desmamados, divididos em dois grandes grupos: controle e com maloclusão. Estes foram ainda divididos em 4 subgrupos de 5 animais. O primeiro subgrupo foi destinado ao estudo morfológico macroscópico biometria e angioarquitetural, o segundo subgrupo ao estudo morfológico microscópico através de corte seriado frontal, o terceiro subgrupo ao estudo da tipificação das fibras e microvascularização através da histoenzimologia e o quarto subgrupo ao estudo ultraestrutural através do microscópio eletrônico de transmissão. Sessenta dias após a maloclusão induzida por exodontia dos molares superiores esquerdos, foram analisados os músculos pterigóideo medial nos lados ipsi e contralateral. Os demais animais foram submetidos ao mesmo tipo de estresse porém sem a exodontia e serviram como controle. Macroscópicamente o músculo pterigóideo medial apresentou forma trapezoidal, cujas fibras estavam orientadas no sentido ínfero-Iátero-posterior, à partir de sua origem. As cobaias submetidas à maloclusão apresentaram assimetria muscular macroscópica, onde o músculo pterigóideo medial ipsilateral apresentou dimensões menores em relação ao contralateral. Ao microscópio de luz os músculos do grupo tratado revelaram fusos neuromusculares mais curtos e fibras em degeneração. O estudo histoenzimológico revelou, no lado ipsilateral, alterações adaptativas no tipo de fibra para as de baixa resitência à fadiga e; um aumento significante de vasos no músculo do lado contralateral. Ultraestruturalmente o músculo ipsilateral revelou mitocôndrias com forma e tamanho alterados e cristas mitocondriais reduzidas; e escassas vesículas pinocíticas ou cavéolas no citoplasma das células endoteliais.
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2005. 91 p.