Impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico na qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária
Data
2012-04-01
Tipo
Artigo
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Resumo
OBJECTIVE: To evaluate the impact of pelvic floor muscle (PFM) training on the quality of life (QOL) in women with stress urinary incontinence (SUI). METHODS: Prospective clinical trial with 36 women with a diagnosis of SUI confirmed by urodynamic study. Women with neuromuscular diseases, using hormone replacement therapy, and with prolapse stage III and IV were not included. The exercise protocol for the PFM consisted of slow contractions (tonic fibers), followed by rapid contractions (phasic fibers) practiced in the supine, sitting, and standing positions, three times a week for a period of three months. We evaluated the impact of PFM on QOL using the King's Health Questionnaire (KHQ), a voiding diary, and digital palpation to assess the function of the PFMs during the initial evaluation and after three months of treatment. The result was described as means and standard deviations. We used the Wilcoxon test for comparison of the KHQ scores for paired samples, and the significance level was set at 0.05. RESULTS: There was a significant decrease in the mean scores of the domains assessed by the KHQ regarding the perception of health, impact of the incontinence, limitations of daily activities, physical limitations, social limitations, personal relationships, emotions, sleep/disposition, and measures of severity. In agreement with these results, significant decrease in nocturnal urinary frequency and urinary incontinence, as well as significant increase in muscle strength and endurance were observed. CONCLUSION: PFM training resulted in significant improvement in the QOL of women with SUI.
OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida (QV) em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Ensaio clínico prospectivo com 36 mulheres com diagnóstico médico de IUE conrmado no estudo urodinâmico. Não foram incluídas mulheres com doenças neuromusculares, com uso de reposição hormonal e com prolapso grau III e IV. O protocolo de exercícios para os músculos do assoalho pélvico foi constituído de contrações lentas (bras tônicas), seguidas de contrações rápidas (bras fásicas), realizadas nas posições de decúbito dorsal, sentada e ortostática, três vezes na semana, por um período de três meses. Avaliou-se o impacto do TMAP na QV por meio do King's Health Questionnaire (KHQ), diário miccional e palpação digital para avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico, durante a avaliação inicial e após os três meses de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios-padrões. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparação dos escores referentes ao KHQ para amostras pareadas, e adotou-se como nível de signicância o valor de 0,05. RESULTADOS: Observou-se diminuição signicativa das médias dos escores dos domínios avaliados pelos KHQ. Esses domínios consistem na percepção da saúde, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relações pessoais, emoções, sono/disposição e também medidas de gravidade. Em concordância com esses resultados, foram observados diminuição signicativa na frequência urinária noturna e na perda urinária, bem como aumento signicativo na força e endurance muscular. CONCLUSÃO: O treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou melhora signicativa na QV de mulheres com IUE.
OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) na qualidade de vida (QV) em mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE). MÉTODOS: Ensaio clínico prospectivo com 36 mulheres com diagnóstico médico de IUE conrmado no estudo urodinâmico. Não foram incluídas mulheres com doenças neuromusculares, com uso de reposição hormonal e com prolapso grau III e IV. O protocolo de exercícios para os músculos do assoalho pélvico foi constituído de contrações lentas (bras tônicas), seguidas de contrações rápidas (bras fásicas), realizadas nas posições de decúbito dorsal, sentada e ortostática, três vezes na semana, por um período de três meses. Avaliou-se o impacto do TMAP na QV por meio do King's Health Questionnaire (KHQ), diário miccional e palpação digital para avaliar a função dos músculos do assoalho pélvico, durante a avaliação inicial e após os três meses de tratamento. O resultado foi descrito em médias e desvios-padrões. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparação dos escores referentes ao KHQ para amostras pareadas, e adotou-se como nível de signicância o valor de 0,05. RESULTADOS: Observou-se diminuição signicativa das médias dos escores dos domínios avaliados pelos KHQ. Esses domínios consistem na percepção da saúde, impacto da incontinência, limitações das atividades diárias, limitações físicas, limitações sociais, relações pessoais, emoções, sono/disposição e também medidas de gravidade. Em concordância com esses resultados, foram observados diminuição signicativa na frequência urinária noturna e na perda urinária, bem como aumento signicativo na força e endurance muscular. CONCLUSÃO: O treinamento muscular do assoalho pélvico proporcionou melhora signicativa na QV de mulheres com IUE.
Descrição
Citação
FITZ, Fátima Faní et al . Impacto do treinamento dos músculos do assoalho pélvico na qualidade de vida em mulheres com incontinência urinária. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 58, n. 2, p. 155-159, abr. 2012