Efeitos do treinamento físico concorrente associado ao tratamento farmacológico sobre as adaptações neuroimunes em modelo experimental de hipertensão e menopausa: papel do barorreflexo

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dc.contributor.advisorDe Angelis, Kátia [UNIFESP]
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4299344810509965
dc.contributor.authorFerreira, Maycon Junior [UNIFESP]
dc.contributor.authorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3404878477285540
dc.coverage.spatialSão Paulopt_BR
dc.date.accessioned2022-12-22T17:45:38Z
dc.date.available2022-12-22T17:45:38Z
dc.date.issued2023-01-26
dc.description.abstractObjetivo: Avaliar os efeitos do tratamento farmacológico anti-hipertensivo combinado com o treinamento físico concorrente sobre as adaptações cardiovasculares, neuroimunes e de estresse oxidativo em modelo experimental de hipertensão e menopausa, bem como o papel dos pressorreceptores arteriais nesta condição. Métodos: Ratas espontaneamente hipertensas foram distribuídas no protocolo 1 em sedentárias (S) e ooforectomizadas: sedentárias (OS), sedentárias tratadas com hidroclorotiazida (OSH), sedentárias tratadas com enalapril (OSE), treinadas (OT), treinadas tratadas com hidroclorotiazida (OTH) e treinadas tratadas com enalapril (OTE). No protocolo 2, os grupos OTH e OTE foram comparados com seus respectivos pares desnervados: treinadas tratadas com hidroclorotiazida submetidas a desnervação sino-aórtica (OTH-DSA) e treinadas tratadas com enalapril submetidas a desnervação sino-aórtica (OTE-DSA), respectivamente. Ooforectomia e desnervação sino-aórtica foram realizadas no início do estudo. Hidroclorotiazida ou enalapril (30 e 3mg/kg/dia, respectivamente) e treinamento físico (3 dias/semana) foram conduzidos isoladamente ou combinados por 8 semanas. Avaliações hemodinâmicas e bioquímicas foram realizadas após o período de intervenção. Resultados: A associação fármaco e treinamento físico aumentou a capacidade física nos testes em esteira e escada. O tratamento com enalapril, mas não com hidroclorotiazida, foi eficaz em reduzir a pressão arterial medida diretamente (vs. S e OS). Além de reduzir a pressão arterial, os grupos treinados apresentaram bradicardia de repouso. Já a sensibilidade dos pressorreceptores foi aumentada nos grupos treinados isoladamente e combinado com o tratamento farmacológico (vs. OS). O grupo OTH e OTE apresentaram menor redução da pressão arterial após bloqueio ganglionar (vs. OS). A combinação hidroclorotiazida e treinamento físico foi eficaz em reduzir a banda de baixa (LF, un) e aumentar a banda de alta frequência (HF, un) da variabilidade da frequência cardíaca (vs. OS), bem como a razão LF/HF. O mesmo foi verificado para os grupos tratados com enalapril (OSE e OTE), porém uma menor razão LF/HF foi observada apenas no grupo OSE. O treinamento físico associado ou não com os tratamentos farmacológicos melhoraram a variabilidade da pressão arterial (vs. S e OS). Aumento nos níveis de IL-10 foram observados nos grupos OT, OTH e OTE comparado com os grupos sedentários. A combinação fármaco e treinamento físico reduziu NADPH oxidase e aumentou a atividade antioxidante da xi catalase e glutationa peroxidase (vs. OS). Embora não tenha alterado a pressão arterial, a desnervação sino-aórtica prejudicou o desempenho no teste físico em esteira (no grupo OTE-DSA), aboliu a sensibilidade dos pressorreceptores, induziu hiperativação de mecanismos vasopressores, aumentou a variabilidade da pressão arterial, aumentou interleucina-6, NAPDH oxidase e oxidação proteica (no grupo OTE-DSA), bem como reduziu a defesa antioxidante em ambos os grupos. Conclusão: Nossos dados sugerem um potencial efeito adicional das abordagens farmacológicas associada ao treinamento físico em relação aos tratamentos farmacológicos isolados. Tais benefícios poderiam contribuir com a redução das disfunções relacionadas à hipertensão arterial e do risco remanescente. Por fim, a remoção dos pressorreceptores mitigou diversas adaptações promovidas pela combinação fármaco e treinamento físico, principalmente no grupo OTE-DSA, sugerindo que a presença do reflexo pressorreceptor é fundamental para a manutenção das adaptações benéficas induzidas pelas abordagens em conjunto.pt_BR
dc.description.abstractObjective: To evaluate the effects of antihypertensive pharmacological treatment combined with concurrent exercise training on cardiovascular, neuroimmune and oxidative stress adaptations in an experimental model of hypertension and menopause, as well as the role of baroreceptors in this condition. Methods: Spontaneously hypertensive rats were distributed in protocol 1 in sedentary (S) and ovariectomized groups: sedentary (OS), sedentary treated with hydrochlorothiazide (OSH), sedentary treated with enalapril (OSE), trained (OT), trained treated with hydrochlorothiazide (OTH) and trained treated with enalapril (OTE). In protocol 2, OTH and OTE groups were compared with their respective denervated groups: trained treated with hydrochlorothiazide undergoing sinoaortic denervation (OTH-SAD) and trained treated with enalapril undergoing SAD (OTE-SAD), respectively. Ovariectomy and sinoaortic denervation were performed in the initial week. Hydrochlorothiazide or enalapril (30 and 3 mg/kg/day, respectively) and exercise training (3 days/week) were performed alone or in combination for 8 weeks. Hemodynamic and biochemical evaluations were performed after the intervention period. Results: The association medication and exercise training increased exercise capacity in the treadmill and stair tests. Treatment with enalapril, but not hydrochlorothiazide, was effective in lowering arterial pressure (vs. S and OS). In addition to lowering arterial pressure, the trained groups showed resting bradycardia. Baroreflex sensitivity was increased in trained groups (vs. OS). The OTH group showed a smaller reduction in arterial pressure after hexamethonium injection, a response that was also observed in the OTE group (vs. OS). The combination hydrochlorothiazide and exercise training were effective in reduce the low band (LF, nu) and increase the high frequency band (HF, nu) of heart rate variability (vs. OS), as well as LF/HF ratio. The same was verified for the groups treated with enalapril alone or combined with exercise training. However, a lower LF/HF ratio was observed only in the OSE group. Exercise training combined or not with medications improved arterial pressure variability (vs. S and OS). Elevated levels of IL-10 were observed in the OT, OTH and OTE groups compared to the sedentary groups. The combination medication and exercise training reduced NADPH oxidase and increased the antioxidant activity of catalase and glutathione peroxidase (vs. OS). Although no change in arterial pressure was observed, sinoaortic denervation impaired performance in the treadmill exercise test (in the OTE-SAD group), abolished xiii baroreflex sensitivity, induced hyperactivation of vasopressor mechanisms, increased arterial pressure variability, increased interleukin-6, NADPH oxidase and protein oxidation (in the OTE-SAD group), as well as reduced antioxidant defense in both groups. Conclusion: Our data suggest a potential additional effect of pharmacological approaches associated with exercise training in relation to medication alone. The benefits could contribute to the reduction of the dysfunctions related to hypertension and the remaining risk. Finally, the removal of baroreceptors mitigated several adaptations promoted by the combination of medication and exercise training, mainly in the OTE-SAD group, suggesting that the presence of the baroreceptor reflex is essential for the maintenance of the beneficial adaptations induced by the approaches together.en
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)pt_BR
dc.description.sponsorshipID2019/06277-0pt_BR
dc.emailadvisor.customprof.kangelis@yahoo.com.brpt_BR
dc.format.extent138 f.pt_BR
dc.identifier.citationFERREIRA, M J. Efeitos do treinamento físico concorrente associado ao tratamento farmacológico sobre as adaptações neuroimunes em modelo experimental de hipertensão e menopausa: papel do barorreflexo. São Paulo, 2022. 137 f. Tese (Doutorado em Medicina Translacional) – Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). São Paulo, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unifesp.br/handle/11600/66172
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal de São Paulopt_BR
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/restrictedAccesspt_BR
dc.subjectHipertensão arterialpt_BR
dc.subjectPós-menopausapt_BR
dc.subjectTreinamento físicopt_BR
dc.subjectTratamento farmacológicopt_BR
dc.subjectPrevençãopt_BR
dc.titleEfeitos do treinamento físico concorrente associado ao tratamento farmacológico sobre as adaptações neuroimunes em modelo experimental de hipertensão e menopausa: papel do barorreflexopt_BR
dc.title.alternativeEffects of concurrent exercise training associated with pharmacological treatment on neuroimmune adaptations in an experimental model of hypertension and menopause: role of the baroreflexen
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesispt_BR
unifesp.campusEscola Paulista de Medicina (EPM)pt_BR
unifesp.graduateProgramMedicina Translacionalpt_BR
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