Vidas paralelas: exílio e refugiados urbanos

Data
2022-05-27
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar o exílio como experiência de um Sujeito e não como questão sociológica e estatística. Assim, trata-se de compreender o exílio antes do exílio, a decisão de partir, a perda de referências simbólicas e estruturantes, como um país, uma cidade, uma rua e uma casa. Procuraremos refletir sobre os sentidos do viver, angústia (Hilfslosigkeit) entendida como fonte de valores morais, bem como sobre as formas de constituição de pertencimento, em que o princípio da vida é exercido em situações extremas, como as que vivemos refugiados urbanos em São Paulo. Trata-se de analisar a questão dos “refugiados urbanos”, em particular, crianças e adolescentes que habitam ou frequentam as ruas do Centro de São Paulo, considerando-se as condições de sua gênese e as razões pelas quais elas se ampliam e se perpetuam, numa contemporaneidade que se ressente dos efeitos da mercantilização da vida, da preponderância do mercado como cultura, fator de organização e valor, prejudicando fortemente as ações de tipo cooperativo.
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