Análise da Kisspeptina na síndrome dos ovários policísticos

Data
2021
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
O presente estudo tem por objetivo revisar a literatura sobre as implicações fisiopatológicas da Kisspeptina na geração de SOP e apresentar as evidências experimentais e clínicas que podem apoiar tal papel. Para tanto, foi realizada revisão da literatura de artigos publicados entre os anos de 2014 e 2018. Para a busca, foram informados os seguintes descritores: “Síndrome dos Ovários Policísticos (Polycystic ovary syndrome” e “Kisspeptina (kisspeptin)”. A descoberta daKisspeptinacomo principal regulador central da secreção de gonadotrofinas (GnRH) levou a um novo nível de compreensão da regulação neuroendócrina da reprodução humana. A descoberta da via da Kisspeptina- neurocinina B-dinorfina (KNDy) na última década fortaleceu ainda mais a compreensão da modulação da secreção de GnRH por meio de informações endócrinas, metabólicas e ambientais. Ao final do estudo concluiu-se que a Kisspeptina pode atuar sobre os neurônios relacionados ao GnRH, estimulando a secreção de GnRH e ativando o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. Tanto experimentos com animais, como estudos clínicos, mostraram que a administração exógena de Kisspeptina é capaz de induzir a liberação fisiológica de GnRH em indivíduos saudáveis e naqueles com distúrbios endócrinos, o que traz grande esperança para o tratamento de doenças endócrinas reprodutivas.
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Análise da Kisspeptina na síndrome dos ovários policísticos
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