Cuidados paliativos para pacientes com câncer de cabeça e pescoço: impacto no controle da dor e qualidade de vida
Data
2014-09-24
Tipo
Dissertação de mestrado
Título da Revista
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Título de Volume
Resumo
Objective: Evaluate whether there was a change in the quality of life and pain management in patients with malignant head and neck tumors referred to the Palliative Care Outpatient Clinic in the Department of Head and Neck Surgery, Federal University of São Paulo (UNIFESP) in a period of three months. Method: 44 patients with one of the following criteria were refered to the clinic: presence of distant metastasis, unresectable tumor, or inoperable patients due to lack of clinical conditions. 42 patients participated in the survey. In all 4 stages of the follow up (first office visit, 30, 60, and 90 days) the following survey was applied: the questionnaires on quality of life of the European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ) C30 (version 3.0) and EORTC QLQ-C15-PAL, hospital anxiety and depression scale (HADS), and verbal rating scale (VRS) to assess pain. Results: All patients were classified as stage IV and 78.6 % reported pain. There was improvement on pain management from the first return with p = 0.01, which was maintained in other queries. There was improvement in emotional function on the questionnaires on quality of life and reduction of anxiety on HADS after 60 days follow up. Conclusion: The intervention by a palliative care specialist team is able to better manage pain and emotional symptoms of patients with malignant head and neck tumors with advanced disease and no chance of cure.
Objetivo: Avaliar se houve mudança na qualidade de vida e no controle da dor nos pacientes com neoplasia maligna de cabeça e pescoço encaminhados para o Ambulatório de Cuidados Paliativos da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em um período de três meses. Método: Foram encaminhados 44 pacientes com um dos seguintes critérios: presença de metástase à distância, tumor irressecável ou paciente considerado inoperável por falta de condições clínicas. 42 pacientes participaram da pesquisa. Foram aplicados os questionários de qualidade de vida da European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ) C30 (versão 3.0) e EORTC QLQ-C15-PAL, a escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS) e a dor foi avaliada pela escala verbal numérica (EVN) em todos os 4 momentos: primeira consulta, 30, 60 e 90 dias. Resultados: Todos os pacientes foram classificados como estadio IV e 78,6% referiam dor. Houve controle da dor a partir do primeiro retorno com p=0,01, melhora que se manteve nas demais consultas. Houve melhora na função emocional pelos questionários de qualidade de vida e redução da ansiedade pela HADS a partir de 60 dias de segmento. Conclusão: A intervenção por uma equipe especializada em cuidados paliativos é capaz de controlar melhor a dor e os sintomas emocionais de pacientes com neoplasia maligna de cabeça e pescoço com doença avançada e fora de possibilidade de cura.
Objetivo: Avaliar se houve mudança na qualidade de vida e no controle da dor nos pacientes com neoplasia maligna de cabeça e pescoço encaminhados para o Ambulatório de Cuidados Paliativos da Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) em um período de três meses. Método: Foram encaminhados 44 pacientes com um dos seguintes critérios: presença de metástase à distância, tumor irressecável ou paciente considerado inoperável por falta de condições clínicas. 42 pacientes participaram da pesquisa. Foram aplicados os questionários de qualidade de vida da European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire (EORTC QLQ) C30 (versão 3.0) e EORTC QLQ-C15-PAL, a escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS) e a dor foi avaliada pela escala verbal numérica (EVN) em todos os 4 momentos: primeira consulta, 30, 60 e 90 dias. Resultados: Todos os pacientes foram classificados como estadio IV e 78,6% referiam dor. Houve controle da dor a partir do primeiro retorno com p=0,01, melhora que se manteve nas demais consultas. Houve melhora na função emocional pelos questionários de qualidade de vida e redução da ansiedade pela HADS a partir de 60 dias de segmento. Conclusão: A intervenção por uma equipe especializada em cuidados paliativos é capaz de controlar melhor a dor e os sintomas emocionais de pacientes com neoplasia maligna de cabeça e pescoço com doença avançada e fora de possibilidade de cura.
Descrição
Citação
EUGENIO, Cecilia. Cuidados paliativos para pacientes com câncer de cabeça e pescoço: impacto no controle da dor e qualidade de vida. 2014. 68 f. Dissertação (Mestrado) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2014.