Fatores climáticos e morbidade por infecções respiratórias agudas (IRA) em crianças menores de 5 anos

Data
2004
Tipo
Dissertação de mestrado
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Resumo
Diversos fatores ambientais ajudam a piorar a qualidade do ar respirado, sendo determinantes na morbidade ambulatorial e hospitalar da Infeccoes Respiratorias Agudas (IRA), principalmente em criancas. Sabe-se que as taxas elevadas de mortalidade e morbidade mostram a amplitude e a necessidade do estudo da IRA em todo o mundo. As avaliacoes feitas nos servicos de Saúde, nos quais ja se tem o programa de IRA, mostram que a sua magnitude e preocupante para as autoridades sanitarias quando do planejamento, organizacao e intervencao das acoes de Saúde em determinada comunidade. Este trabalho foi delineado e executado com o objetivo de estudar a influencia dos fatores ambientais na morbidade da IRA em criancas. Foi realizado estudo tipo transversal, com coleta de dados secundarios, utilizando-se dos prontuarios de atendimento do Pronto socorro Municipal de Cuiaba. Para determinacao da casuistica, os seguintes procedimentos foram efetuados: todos os prontuarios das criancas de 0 a 5 anos, de ambos os sexos, foram separados e agrupados por mes do atendimento; destes, foram separados os que tiveram diagnostico de IRA e outros diagnosticos, todos procedentes de Cuiaba. Os dados foram coletados utilizando-se de formulario padronizado, especialmente produzido para este estudo. Os seguintes dados foram anotados dos prontuarios das criancas estudadas: sexo, idade (0 a 1 ano; 1 a 3 anos; 3 a 5 anos); procedencia (Cuiaba e outros); diagnostico (IRA, IVAS ou IVAI e Outros); Conduta (Ambulatorial ou Hospitalar). Para definicao de caso de IRA utilizou-se os criterios contemplados pelo Programa de Assistencia e Controle da IRA do Ministerio da Saúde, considerando-se as seguintes sindromes clinicas: Infeccoes das Vias Aereas Superiores (IVAS) e Infeccoes das Vias Aereas Inferiores (IVAI). As variaveis ambientais estudadas foram: temperatura, velocidade do vento, umidade relativa do ar e numero de focos de calor (queimadas). Os resultados mostram que a prevalencia da IRA nas criancas corresponde a cerca da metade dos atendimentos realizados no periodo estudado, comparando com outros diagnosticos (49, por cento x 50,2 por cento) e que o percentual de casos graves foi elevado (IVAS = 54,8 por cento e IVAI = 45,2 por cento). A necessidade de internacao das criancas com diagnostico de IRA foi 7,6 por cento (NAS = 1,9 por cento; IVAI = 14,6 por cento; p= 0,0001)a(au)
Descrição
Citação
São Paulo: [s.n.], 2004. 76 p.